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Moullinex leva "The House of Hypersex" ao Capitólio no dia 31 de outubro

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Moullinex volta a juntar músicos, performers, artistas visuais, activistas, profissionais do escapismo militante e party animals amadores debaixo do mesmo tecto, para uma celebração da Club Culture em todas as suas vertentes sociais, culturais e políticas. "Moullinex presents House Of Hypersex" acontece a 31 de Outubro no Capitólio, em Lisboa, das 21h às 04h

Um ano depois da épica celebração de 24h que marcou a edição do álbum no MAAT, e de ter corrido palcos como Vodafone Mexefest, Rock in Rio, Casa da Música, NOS Primavera Sound, Razzmatazz Barcelona, Low Fest em Benidorm, Istambul, Londres, Cidade do México, Dubai e Nova Delhi, o "Hypersex" de Moullinex regressa a Lisboa no seu formato 360º, desta vez, no mítico e imponente Capitólio. 

Uma noite (das 21h às 04h) de concerto de Moullinex com convidados especiais; DJ sets da australiana baseada em Londres HAAi e do seu colega de editora, Xinobi; concerto de MEERA, o mais novo projecto editado pela Discotexas; e uma competição de Ballroom de dimensões inéditas em Lisboa, em parceria com a já conhecida Grooveball.

House Of Hypersex é uma casa grande de mais para apenas “um” ou para “alguns”. Por isso, nesta primeira edição foi lançado um Open Call a performers, drags, estilistas, bailarinos, criadores, loucos e sonhadores que competirão e desfilarão, perante um rigoroso Júri, por um lugar cativo na House of Hypersex. As categorias da Ballroom e a mecânica de inscrições serão anunciadas brevemente nas redes sociais de Moullinex. 

O público não tem que entrar na competição para estar 100% Hypersex mas, quem caprichar no outfit, vai ser recompensado e, porque dia 31 também é Halloween, o dress code tem como lema “Freaks come out at night!.

Bilhetes disponíveis em https://www.moullinex.com/ e nos locais habituais.


SIC Mulher estreia novos episódios de "Mundo de Sofia"

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Mundo de Sofia está de volta à SIC Mulheres, com novos episódios. A estreia acontece no sábado, dia 27 de outubro, às 19h45, no canal temático da SIC. 

Sofia Cotrim regressa com novos programas repletos de inspiração. Projetos de costura simples, reciclagem de objetos, presentes feitos em casa, receitas apetitosas, bricolagem, dicas de decoração fácil e ideias de trabalhos manuais para fazer com os miúdos. 

Neste formato, Sofia tem sempre novas ideias para tornar mais colorido, divertido e bonito o quotidiano. O programa vai para o ar todos os sábados às 19h45, repetindo aos domingos às 11h15, às segundas pelas 7h45, às quartas pelas 10h15 e à sexta-feira às 18h15.

“Lacunas”, de Daniela Schitini, em leitura encenada na Quinta de Santiago

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Esta quinta-feira, 25 outubro, a Casa do Bosque, no Museu da Quinta de Santiago, em Leça da Palmeira, recebe uma noite de leituras encenadas, pelas 21h30. À beira de comemorar 15 anos de atividade, dando a conhecer textos dramatúrgicos escritos em Português, o projeto “Salvé a Língua de Camões” traz desta vez "Lacunas", de Daniela Schitini.

Como num jogo de matrioskas em que o teatro se esconde dentro do teatro (dentro do teatro), “Lacunas” põe em cena uma encenadora e uma atriz inexperiente, numa audição para uma peça que tratará a trajetória de outra atriz, ela própria estigmatizada pelo seu temperamento instável. Misto de jogo de espelhos e de investigação dos meandros da memória, o texto revela a natureza das relações e dos afetos que existem entre os vários planos da ficção dramatúrgica.

 Aparentemente distantes no espaço e no tempo, as personagens surgem unidas pelo confronto com situações-limite, as quais revelam de que modo as presenças e as ausências podem influenciar os gestos quotidianos e, no limite, as escolhas que se fazem; ou como a arte pode ser, afinal, um ponto de encontro alheio às contingências da física (e capaz de superá-las).

Não menos importante, “Lacunas” permitirá dar a conhecer a dramaturgia produzida por uma atriz que, depois de dar corpo a textos tão essenciais da cultura brasileira como “Eles não usam Black Tie” ou “Itinerário de Pasárgada”, se aventura agora na escrita teatral. Verteu para teatro a obra de Clarice Lispector e adaptou o texto de “Noite de Reis”, de Shakespeare. Com a peça “Marias da Luz” conquistou, em 2014, o prémio de melhor espetáculo em espaço não convencional da Cooperativa Paulista de Teatro.
  
Os pedidos de informações e as inscrições devem ser feitos através do casadobosque@cm-matosinhos.pt

RTP abre inscrições para "Famílias Frente a Frente - Desafio na Cozinha"

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Famílias Frente a Frente - Desafio na Cozinha, o novo programa da RTP1, está à procura de famílias de diferentes regiões, origens e culturas para uma competição entre família e onde irão disputar  uma série de desafios para demonstrar que são as melhores na preparação de pratos caseiros.

 As inscrições para o novo programa da RTP estão abertas. A produção procura equipas com 3 ou 4 elementos da mesma família. Não importa qual a combinação de parentesco (mães, pais, filhos, irmãos, enteados, genros, etc).  

Humor, competição e emoção serão os pratos que iremos servir. Até porque o FFF é a celebração de uma mesa preparada em família. Se quer participar, inscreva a sua família em fff@rtp.pt ou através do 96 898 30 33

Todos os elementos da família têm de ser maiores de 15 anos. Todos os membros da equipa têm de adorar cozinhar e ser capazes de cozinhar grandes pratos familiares juntos. Famílias Frente a Frente - Desafio na Cozinhaé produzido para a RTP1 por Shine Iberia Portugal e tem estreia prevista para 2019.

"Mexericos da Aldeia". Catarina Camacho apresenta novo programa

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A apresentadora da RTP prepara-se para abraçar um novo projeto. A noticia foi dada pela própria, nas suas redes sociais. 

Numa altura em que surgiram também as imagens de um novo formato chamado "Mexericos da Aldeia", o Fantastic sabe que a apresentadora será Catarina Camacho.



A produção do novo programa publicou uma imagem em criança da nova apresentadora e as parecenças entre a mesmam e Catarina Camacho são grandes, revelando que é a jovem apresentadora a conduzir o programa "Mexericos da Aldeia"

Para já não se sabe mais sobre o projecto que não tem também data de estreia marcada, nem canal de exibição confirmado.

Publicação no Instagram


Uma publicação partilhada por Mexericos da Aldeia (@mexericosdaaldeia) a

Catarina Camacho, 36 anos, natural de Castelo Branco e a viver em Coimbra, trocou a Psicologia pela televisão. Estreou-se na RTP em 2007, quando a estação pública comemorou 50 anos, e fez parte da equipa de repórteres do magazine semanal “Só Visto!”, a convite de Daniel Oliveira. 

Desde aí, está há 11 anos ininterruptos na estação pública e tem passado por formatos como o mítico "Agora Escolha", “Cinco Sentidos”, “Há Volta”, “Verão Total”, "Agora Nós", "A Praça", entre outros programas. Atualmente, apresenta o "Aqui Portugal", todos os sábados, com Hélder Reis e Joana Teles.

Pedro Chagas Freitas marca presença na estreia da adaptação de "A Repartição" para teatro

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O ORIENTE-SE – Festival de Teatro Amador recebe a estreia da peça A Repartição, do Teatro Coelima, no dia 27 de Outubro, às 21h30, no Auditório Fernando Pessa. Este espectáculo contará com a presença do autor do livro com o mesmo título, Pedro Chagas Freitas, que assistirá, assim, à adaptação da sua obra para teatro.

Pedro Chagas Freitas é natural de Guimarães, tal como o Teatro Coelima. Este texto remete-nos para uma Repartição de Finanças, numa sátira dos tempos modernos, onde nem tudo é o que parece.

Na história, um homem é chamado para uma inspecção numa sombria Repartição de Finanças. É lá que se inicia uma viagem sem retorno pelos mais obscuros segredos, pelos mais íntimos medos, pelos mais imorais desejos. Afinal de contas, o que acontece na Repartição fica na Repartição.

O ORIENTE-SE prolonga-se até 3 de Novembro, acolhendo cinco grupos oriundos de várias zonas do País. O anfitrião deste Festival é o Teatro Contra-Senso, grupo de teatro amador, sediado em Marvila. O actor Marcantonio del Carlo é o Padrinho da segunda edição do ORIENTE-SE.


Fora de Casa | 25 de Outubro a 7 de Novembro

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Quinzenalmente, o Fantastic apresenta-lhe algumas sugestões culturais, com concertos, peças de teatro, espetáculos ou outros eventos que poderá visitar. Nesta edição do Fora de Casa, conheça algumas das propostas para as semanas de 25 de outubro a 7 de novembro.



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(imagem Atlas Lisboa)

MISTY FEST | POR TODO O PAÍS 

O Misty Fest está de volta, de 31 de outubro a 25 de novembro e, nesta 9ª edição, o festival irá passar por Lisboa, Porto, Coimbra, Loulé, Braga, Espinho e Ponta Delgada, mantendo a postura que o caracteriza, de descentralizar, levando a melhor música às melhores salas do país.
Scott Matthew, Avishai Cohen, Anna Von Hausswollf, Andrea Motis, Chassol, PianOrquestra, Fernando Cunha, Beatriz Nunes, Francisco Sales, Birds on a Wire, e Danças Ocultas são os nomes que fazem parte do cartaz de 2018.
Mais informações em http://www.misty-fest.com/.




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(imagem Feira da Golegã 2018)

FEIRA DA GOLEGÃ 2018 | GOLEGÃ

Golegã – Capital do Cavalo – volta a acolher criadores de cavalos, provas desportivas e actividades destinadas aos profissionais, amadores ou simples curiosos do mundo equestre.
A XLIII Feira Nacional do Cavalo e a XX Feira Internacional do Cavalo Lusitano decorrem entre 2 e 11 de novembro, integradas na Feira de S. Martinho.




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(imagem Ticketline-Sapo)

LUSITÂNIA COMEDY CLUB | LISBOA

Estará em cena, no Teatro Tivoli BBVA, de 7 a 9 de Novembro, pelas 21.30 horas, a comédia musical multimédia Lusitânia Comedy Club "O Porquê da Coisa”.
Sob direção de Nuno Markl e J. J. Galvão, com texto de Nuno Markl, Francisco Martiniano Palma e Frederico Pombares, e música original de J. J. Galvão, um bando de jovens atores multiplica-se, num imparável desfile de personagens históricas, desde a Fundação até à Revolução... e mais além. E tudo sem sair do local onde, afinal, todos os grandes acontecimentos da epopeia lusitana aconteceram - o bar de comédia mais antigo do país, o Viriatu’s.
Para além do elenco no palco, há participações-surpresa de várias caras conhecidas.




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(imagem Facebook)

CATI FREITAS | LISBOA

Cati Freitas irá apresentar o seu novo álbum "Estrangeira", ao vivo, no dia 27 de outubro, pelas 21.30 horas, no Teatro Ibérico, em Lisboa, cidade que ocupa um lugar central no seu "mapa" e na construção deste segundo trabalho.
Cantora e compositora expressiva e sensível, Cati Freitas refina, em "Estrangeira", essas mesmas qualidades, mas com uma segurança e um sentido artístico notáveis.
"Meu Amor", o primeiro single, revelado em Julho passado, é prova disso mesmo.




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(imagem Rádio Nova)

NATIRUTS | PORTO/ LISBOA

Natiruts, banda bem conhecida do público português, regressam a Portugal, em Outubro, depois de uma ausência prolongada, para dois concertos, nos Coliseus de Lisboa e Porto.
A banda traz na bagagem  o mais recente álbum de originais "Índigo Cristal".
A não perder, dia 30 de outubro, no Coliseu Porto, e dia 31 de outubro, no Coliseu dos Recreios, às 21.30 horas.




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(imagem Grupo Vitalino)

IN BEAUTY | LISBOA

A In Beauty – Feira Internacional de Estética, Cosmética e Cabelo, regressa ao Altice Arena, em Lisboa, de 27 a 29 de outubro, para desvendar as últimas tendências e novidades do mundo da beleza.
Esta edição realça a beleza real, como resultado de escolhas conscientes e de um estilo de vida mais saudável.
Em linha com os novos ideais de beleza, a In Beauty irá destacar o papel da cosmética como forma de enaltecer as características intrínsecas e distintivas de cada pessoa, e não de as camuflar.
Uma visão humana e holística da beleza, trabalhada de dentro para fora.




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(imagem Mais Algarve)

FUN DAY: HÁ FESTA EM PORTIMÃO | PORTIMÃO

Portimão será a "capital do entretenimento", nos dias 27 e 28 de outubro, com a realização do Fun Day Halloween 2018, no Portimão Arena.
O Fun Day, subordinado ao tema "dia das bruxas", decorrerá entre as 10 e as 19 horas, e está dividido em áreas distintas: infantil, divertida, spot radical e área gold. A cada área correspondem diversos equipamentos e atividades, ou todo o seu conjunto (caso área gold), que podem ser usufruídos pelo utilizador, munido de bilhete específico.
Os dez mil metros quadrados do Parque de Exposições serão preenchidos com mais de uma centena de equipamentos de entretenimento, múltiplos ateliers temáticos e stands de empresas com atividades vocacionadas para a diversão de crianças e jovens dos 2 aos 16 anos.




XVI Feira do Mel
(imagem Viral Agenda)

XVI FEIRA DO MEL | LEIRIA

O Centro Cultural Mercado de Sant’Ana recebe, nos dias 3 e 4 de novembro, a XVI Feira do Mel, onde os produtores associados da Associação de Apicultores da Região de Leiria, Ribatejo e Oeste vão apresentar o mel da região e outros produtos apícolas.
Nesta edição, o público será desafiado a escolher o melhor mel da feira, numa sessão de provas para atribuição do prémio "a escolha do público".
No sábado, 3 de novembro, pelas 14 horas, no Auditório do Mercado de Sant’Ana, realiza-se o seminário "o valor dos produtos apícolas", seguido de showcooking e animação musical pela Trovantina.
Domingo, dia 4, atuará o Rancho Folclórico do Freixial e serão divulgados os resultados das provas de mel.

Fora de Casa - Edição 97
Por Marta Segão

RTP1 exibe "A Rapariga da Máquina de Filmar" esta sexta-feira

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A RTP1 exibe está sexta-feira, dia 26 de outubro, a longa-metragem A Rapariga da Máquina de Filmar, produzida na 1ª edição da Academia RTP. 

Estreada em março de 2012, a produção vai para o ar às 02h51, na madrugada de sexta para sábado.

Nesta história, André, documentarista freelancer, depara-se com o caso de uma rapariga que se encontra desaparecida. Elena, uma jovem estudante, de personalidade curiosa tem como hábito fazer-se acompanhar de uma câmara de filmar.


A rapariga capta compulsivamente imagens do que a rodeia, das pessoas e de si própria. Começando como uma curiosidade, André assiste aos numerosos vídeos que Elena publica online; cativado pelas imagens e intrigado pelo seu desaparecimento decide realizar um documentário de autor sobre o caso.

O projeto é realizado por André Vieira e trata-se de um "falso documentário". O filme esteve a concurso do Festival Caminhos do Cinema Portugues, em Coimbra.


Segunda Opinião | "3 Mulheres"

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A nova série da RTP surge a partir das biografias e da intervenção cultural e cívica da escritora Natália Correia, da editora Snu Abecassis e da jornalista Vera Lagoa (pseudónimo de Maria Armanda Falcão). 3 Mulheres é a nova aposta da estação pública, é produzida pela David & Golias, e é, possivelmente, uma das melhores séries de época dos últimos anos, em Portugal.

A história de 3 Mulheres passa-se nos últimos anos do Estado Novo entre 1961 e 1973, do início da Guerra Colonial à véspera da Revolução de Abril. A vida, a história e os percursos cruzados das três mulheres protagonistas dão o mote à trama realizada por Fernando Vendrell e escrita por Luís Alvarães e Maria de Fátima Ribeiro.

Em  3 Mulheres, a “História” faz parte da história, mas as tensões dramáticas são, também estas, particularmente interessantes. A narrativa desenvolve-se de forma a conhecermos as personagens. Estas não são meramente planas. Temos tempo para conhecer as intenções de cada uma, há o tempo certo para ficarmos a saber de onde é que ela veio e para onde vai. Os factos históricos são envolvidos na ação de forma realista e natural e, no todo, acabamos por assistir a uma série de ficção muito credível e empolgante.


A produção apresenta-nos também um elenco de luxo, composto por caras bem conhecidas dos portugueses, a começar pelas protagonistas. Maria João Bastos, Victória Guerra e Soraia Chaves parecem ser as escolhas certas para interpretar os três grandes pilares de uma história onde as mulheres assumem particular importância. Afonso Lagarto, João Jesus e Fernando Luís são o outro lado dessas três personagens, ao interpretar os respetivos maridos. 

Mas é também nos jovens talentos, desconhecidos para muitos dos espetadores, que se encontram alguns dos maiores destaques de  3 Mulheres. Dois exemplos desta nova geração de atores que merecem atenção são Iris Cayatte e Rita Cabaço. As duas atrizes, habituadas a brilhar em trabalhos no cinema e em teatro, provam em 3 Mulheres que todos os papéis são importantes numa história. 

É certo que Iris Cayatte já fez parte do elenco de telenovelas como Belmonte ou Amor Maior, mas é no cinema que até agora tinha mostrado realmente o que valia. Em  3 Mulheres, regressa à televisão no papel de Margarida Tengarrinha, a irmã de José Manuel (Afonso Lagarto).  

O caso de Rita Cabaço é diferente. A atriz destacou-se no início de 2018, depois de vencer os Prémios Autor e o Globo de Ouro para melhor atriz de teatro, pelo papel na peça A Estupidez, de Rafael Spregelburd. Na sua estreia em televisão, Rita é a criada Belinha, um papel secundário para a trama, mas que ganha uma maior dimensão com a interpretação da atriz. 

Do elenco secundário mais jovem, destaque ainda para nomes como Isac Graça, João Arrais João Pedro Dantas, Nídia Roque, Nuno Casanovas, Rodrigo Tomás ou Sérgio Coragem.

É recorrente a ideia de que um produto televisivo que se aproxime da linguagem cinematográfica acaba por ter uma qualidade superior – seja pela fotografia, pela realização ou até pelo argumento e estrutura da narrativa. Em 3 Mulheres, estas várias vertentes fundem-se de uma forma harmoniosa, não havendo qualquer tipo de pretensiosismo para que uma se destaque. 

Isto é, tecnicamente 3 Mulheres resulta muito bem – a fotografia de é acertada, a realização de consegue trazer alguma novidade ao que se faz (destaque para o plano final do primeiro episódio, em que Maria Armanda Falcão é abordada, em casa, pelo agente da PIDE) – mas a história é também fundamental para nos prender ao pequeno ecrã.

3 Mulheres não será um sucesso de audiência – porque a tendência nunca será essa – mas será, certamente, um marco positivo no que se faz na ficção nacional. Se serviço público deve ser sinónimo de qualidade e alternativa, a RTP está de parabéns pela aposta numa série como esta.

Segunda Opinião - 134ª Edição 
Uma rubrica em parceria com o
http://diario-da-tv.blogspot.pt/

Vanessa Azevedo vence prémio em festival internacional de Dança Oriental

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Fotografia: Sara Santos | Facebook: Vanessa Azevedo

Vanessa Azevedo, bailarina natural das Caldas da Rainha, venceu o terceiro lugar no festival internacional de Dança Oriental Zaghareet, em Itália. Este foi o primeiro prémio de Portugal neste concurso e o nono para a Dança Oriental portuguesa.

Os jurados da Categoria Profissional onde a portuguesa concorreu foram Julia Farid (Ucrânia), Mohamed Shahin (Egipto/EUA) e Sílvia Brazolli (Itália). Em primeiro lugar ficou a artista Giovanna Mineo (Itália) e em segundo lugar, Anne Elarza (Itália).


Vanessa Azevedo junta-se assim ao leque de artistas portuguesas com prémios no circuito internacional de festivais de Dança Oriental, do qual fazem parte Catarina Branco (Roma Egyptian Passion), Raqs Aini e Joana Coelho (Bellyquality), Nizah (Festival Internacional de Dança Oriental Hijón), Aelita Snimchishkova (Nayruz Weekend), Tânia Guedes (Lainhaya Oriental Event), Joana Moura e Zaharah (Orientalisimo Weekend).

Assista à actuação de Vanessa Azevedo no East Fest 2017:


Fantastic Entrevista - Leonor Teles: "É difícil saber o que é que as pessoas vão achar daquilo que eu faço"

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Foto: Gonçalo Villaverde / Global Imagens
É a mais jovem vencedora de sempre do Urso de Ouro para Melhor Curta-Metragem no Festival de Cinema de Berlim e conseguiu-o em 2016 com o filme Balada de um Batráquio. Leonor Teles tem 26 anos e estreia-se agora na realização de longas-metragens com o premiado Terra Franca, vencedor de quatro prémios nacionais e internacionais, entre eles o Prémio Escolas para Melhor Filme do Doc Lisboa 2018. 

“À beira do Tejo, numa antiga comunidade piscatória, um homem vive entre a tranquilidade solitária do rio e as relações que o ligam à terra”. É assim que a produtora Uma Pedra no Sapato descreve “Terra Franca”, um filme que retrata “a vida deste pescador, atravessando as quatro estações que renovam os ciclos da natureza e acompanham as contingências da vida de Albertino Lobo”.

O Fantastic esteve à conversa com a realizadora de Vila Franca de Xira para falar sobre o seu novo projeto e do seu percurso até agora.

"Terra Franca"é a primeira longa-metragem de Leonor Teles (Foto: Divulgação)

Terra Franca é a tua primeira-longa metragem. Podemos considera-lo um filme muito sincero e humano. Nos últimos anos, esta aparente simplicidade é cada vez menos recorrente, sobretudo em documentários. Achas que isso vai marcar a diferença?
Sim, tens razão. É como se todos os filmes tivessem que ter um tema fraturante e polémico. Temas políticos e sociais, com grandes dramas…E aqui o tema é a vida, tal como ela é! Agora, se vai marcar a diferença, isso eu não sei. As pessoas que o virem é que saberão responder.

Porquê o nome Terra Franca ?
Terra Franca porque, primeiro, o filme passa-se em Vila Franca de Xira, e é uma bonita homenagem à cidade. Depois porque fala de pessoas que são genuinamente francas e bonitas, por isso acaba por ser uma terra com gente franca e são essas pessoas que eu retrato no filme.

Quando tu tiveste a ideia de fazer o filme, querias fazê-lo sobre Vila Franca ou o interesse era filmar aquele homem, o Albertino Lobo?
Foi uma junção de fatores. Eu sempre tive uma vontade de filmar Vila Franca e em específico aquele lugar junto ao rio, por causa do meu avô materno. Ele é varino e a minha família materna sempre esteve ligada ao rio. Eu andava de barco com ele e então sempre gostei daquela zona ribeirinha, sempre gostei muito do Tejo. Tinha isso presente na minha cabeça, que um dia poderia ir lá filmar. Depois, há uns anos, fui filmar uma outra coisa à praia dos Cavalos, que fica a uns quilómetros a norte da ponte Marechal Carmona, em Vila Franca, e à qual só temos acesso de barco, através do rio. E quem me deu boleia nesse dia foi o Albertino Lobo.

E foi aí que o conheceste?
Não, eu já o conhecia, a ele e à família, porque andei com a filha mais nova dele na escola. Mas depois desse momento, em que estive com o Albertino no barco e atravessámos o rio por baixo da ponte, em que o vi, ali, fiquei com aquela imagem na cabeça durante anos. O Albertino no barco, no seu elemento, o rio. Uma figura incrível! Na altura tinha 19 anos, por isso isto foi há cerca de sete anos. E pensei mesmo: este homem é incrível, eu tenho de o filmar! Fiquei com essa ideia na cabeça durante imenso tempo e mais tarde comecei a perceber que ele era a personagem para aquele sítio. Então, o Terra Franca partiu de um sítio, de uma personagem e da minha ligação com esses dois pontos. E foi sobretudo com esta imagem do Albertino no barco, no rio, no seu elemento, que tudo começou. Claro que era impossível fazer um filme só com essa imagem, mas foi esta que deu início a tudo. Depois eu comecei a perceber claramente que o Albertino era a personagem que eu precisava para explorar aquele espaço.

"Rhoma Acans"é o primeiro filme de Leonor Teles 

Nos teus dois primeiros filmes a temática principal era a comunidade cigana. Agora focas-te num assunto que, para além de se passar na tua terra, tem a ver contigo, pois parte de ti e das tuas vivências. Achas que este deve ser o princípio de qualquer realizador?
Eu tenho essa necessidade, porque não sei falar de coisas que não estejam perto de mim, não sei falar de coisas que não me toquem. Quando eu faço um filme, tem de partir de algo que me toque, seja lá o que isso for. Pode ser uma imagem, uma pessoa, um tema, uma ação... Ou seja, eu tenho de estar implicada nos filmes que faço, pois é a única maneira de levar os filmes até ao fim. Para já não tenho coragem para ir falar de coisas que estejam assim tão longe. Mas no Terra Franca já fui um pouco mais longe, já falei de coisas que não têm só a ver comigo, embora eu esteja sempre implicada. E para mim os filmes têm de ser sempre pessoais, têm muito a ver com uma questão de urgência, de uma vontade... De uma inquietação que está cá dentro e que não se cala, enquanto não fizermos os filmes. Essa é a minha maneira de fazer, mas existem outras, claro, e são válidas. Mas eu, por enquanto, só sei fazer filmes assim.

E essa inquietação que vai dar origem a uma ideia, faz com que trabalhes os teus projetos de forma autónoma ou tens sempre alguma referência?
Eu não trabalho com referências. Ou melhor, as referências existem sempre, embora me atinjam a um nível mais inconsciente. Até agora os filmes que eu fiz surgiram de ideias muito simples. O Terra Franca surgiu a partir da tal imagem do Albertino no barco; o Rhoma Acans partia da pergunta "Como seria a minha vida se o meu pai não tivesse casado com a minha mãe?"; no caso do Balada de um Batráquio foi a ação de partir os sapos. Depois foi uma questão de ouvir os filmes e perceber o que é que eles precisam para crescer, adaptando-me à necessidade dos mesmos. Acho que é muito importante ouvirmos aquilo que os filmes precisam para se tornarem efectivamente filmes, e não simplesmente agarrar numa fórmula e aplicá-la. Como é que o Terra Franca seria se eu aplicasse a forma do Balada de um Batráquio? Era um desastre total.

"Balada de um Batráquio" venceu o Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim, em 2016

Quando passas do Balada de um Batráquio para o Terra Franca, para além de abandonares a temática dos ciganos, passas também do formato curta para a longa-metragem. Nesta que foi a tua primeira longa enquanto realizadora, que grandes diferenças e dificuldades sentiste?
No início do processo, na pré-produção e na produção do projeto não senti grandes dificuldades. Isso aconteceu mais para a frente. Porque filmar é fácil, desde que saibas o que queres, claro. É ir lá e filmar. A montagem é que é mais difícil, porque tens de selecionar aquilo que fica no filme e fazer com que resulte. E houve muita coisas que tivemos de cortar, que achávamos incrível, mas que não deu mesmo. Até porque quando estás a fazer uma curta tu tens o filme inteiro na cabeça, porque a curta tem 10 ou 15 minutos e torna-se fácil ter essa ideia presente, visualmente. No caso de uma longa é mesmo difícil, ainda por cima documentário. 

Mas quando partes para a rodagem, tens algum guião pensado?
Não tens propriamente um guião. Existe uma espécie de tratamento, mas é muito flexível, não é uma coisa estanque. E isso também te dá muitas possibilidades, o que torna a coisa um bocado difícil. Houve ali muitos momentos, durante o processo do Terra Franca, em que as coisas não estavam a funcionar. Mas depois entrou o João Braz, um dos dois montadores, e ele tinha uma visão super fresca, clara e objetiva, o que me ajudou a definir o filme. E durante o filme eu trabalhei com o Braz e a Luísa Homem, um trabalho de montagem que foi muito importante.

Consideras este filme uma ficção do real ou um puro documentário?
Nem uma coisa nem outra. Considero-o um filme, simplesmente. Eu não me revejo muito nessas classificações e acho que não tenho de dizer se é documentário ou ficção... O filme tem aspetos que são puramente documentais e outras que são ficção. Agora, o que eu posso dizer é que o Terra Franca ficou mais documentário do que aquilo que eu pensava inicialmente. Mas ainda bem que isso aconteceu, porque o filme é muito mais incrível do que aquilo que eu poderia alguma vez escrever.

Inicialmente estavas mais próxima da ficção do real? 
Eu tinha um tratamento da história, nunca cheguei a ter mesmo um guião. Mas depois cheguei lá e as pessoas conseguiram surpreender-me muito mais do que aquilo que eu tinha escrito. E isso é que é incrível. A maneira como as pessoas falam, como se mexem, como ocupam o espaço é muito melhor do que a minha imaginação. E eu fui descobrindo isso não só na rodagem, fui descobrindo ao longo de todo o processo.

"Terra Franca" estreou em Portugal no DocLisboa (Foto: Divulgação)
Esse processo foi demorado?
Comecei a preparar um filme um ano antes da rodagem, que começou em outubro de 2015. Depois fui filmando ao longo de vários períodos até ao final do verão de 2016 e retomei em outubro de 2016 mais alguns meses. Em 2017, quando já estava a montar, filmei ainda algumas coisas que fui precisando para a montagem. Portanto, foram cerca de dois anos de rodagem e mais um de montagem. Mas eu acho que há uma coisa incrível nos documentários. Se as pessoas, neste caso o realizador, se dedicar a ouvir com atenção o que as pessoas têm para dizer e para dar, e não chegarem lá para tentar impor só as suas ideias, tudo funciona muito melhor. Porque é muito difícil replicar os movimentos e a presença de pessoas que já se conhecem há mais de vinte anos. 

Em que sentido?
A maneira de falar, a intimidade que elas têm, a forma como o fazem, são brutais. As pessoas já se conhecem há tantos anos e há uma dinâmica, uma energia e uma intimidade que num mês um realizador nunca irá conseguir criar nem impor. Por isso é que eu nunca me atrevi a escrever diálogos para este filme, porque as pessoas têm a sua própria maneira de falar, que é característica, é bonita e merece estar figurada no ecrã. 

Quando começaste a pensar em concretizar o Terra Franca, inicialmente pensaste-o como curta, mas depois tornou-se numa longa-metragem. O processo de produção foi inevitavelmente diferente. Desde sempre soubeste que ias fazê-lo com a Uma Pedra no Sapato?
Sim, sem dúvida! Até porque a primeira vez que eu falei desta ideia com a Filipa Reis, a produtora do filme, foi em agosto de 2014. E eu aí nem sequer tinha filmado o Balada de um Batráquio, só filmei no ano a seguir. Na altura era com eles que eu estava a trabalhar, na produção do Balada. Depois surgiu a ideia de concorrer a um concurso de apoio à produção de filmes. Eu expliquei à Filipa Reis que queria fazer um filme na minha terra, na zona junto ao rio, e ela não só concordou como me pediu para começar logo a escrever e a desenvolver o projeto.

Ela foi acompanhando todo o processo, até a ideia estar concretizada num projeto escrito?
Sim. Tanto ela como o João Miller Guerra sempre me apoiaram e ajudaram. Eles dão-me uma liberdade que se calhar outras pessoas não dão e isso é excelente. 

Foto: FABRIZIO BENSCH / REUTERS
O facto de teres vencido o Urso de Ouro trouxe-te alguma vantagem para a produção do Terra Franca?
Sim, absolutamente. Nesse ano, em 2016, eu concorri ao concurso de apoio à produção de documentários, pelo ICA, e ganhei. Claro que o facto de ganhar o Urso em Berlim foi fundamental.

E houve algum tipo de pressão criada em ti por teres vencido o Urso de Ouro? Gerou-se uma grande expectativa à volta do teu trabalho?
Eu estou sempre a dizer para as pessoas não esperarem nada! Até porque eu também não crio expectativas em relação ao facto de elas gostarem ou não. Eu não estou dentro da cabeça das pessoas e não sei aquilo que elas acham. E o gosto é uma coisa tão pessoal e tão íntima que é muito difícil criares afinidades com as pessoas através de um filme que é a tua visão sobre o mundo. Porque os meus filmes acabam por ser a minha visão sobre o mundo. É assim que eu trabalho. E nem toda a gente vê as coisas da mesma maneira que eu. É difícil saber o que é que as pessoas vão achar daquilo que eu faço. Mais vale ter as expectativas em baixo e depois serem superadas, do que o oposto. Tem é que se ter sempre os pés na terra. 

Até agora tem corrido bem....
Exacto, até agora! (Risos) 

O Terra Franca estreou em outubro em Portugal, no Doc Lisboa, vencendo o Prémio Escolas para Melhor Filme. Mas já sido premiado em França, no Cinéma Du Réel. Achas que estes prémios e o facto de teres vencido anteriormente um Urso de Ouro, faz com haja ainda mais gente a querer ver o Terra Franca?
Eu adorava que isso acontecesse! Isso é o lado bom de ganhar um prémio! 

Então, concordas que nem sempre os filmes portugueses têm a visibilidade merecida?
Claro! Isso acaba por ser o problema das coisas feitas cá em Portugal… A maneira como o cinema português é comunicado às pessoas nem sempre é a melhor. Há um desligamento total em relação aos filmes portugueses e a culpa não é só dos espectadores! A culpa também é nossa, produtores, realizadores, cineastas, que não comunicamos os filmes da melhor maneira. Obviamente que, no meu caso, o Urso de Ouro fez com que o meu trabalho ganhasse alguma visibilidade. E ainda bem! E vou tentar usar esse facto da forma mais positiva possível, para atrair mais pessoas a ver o Terra Franca. Porque é isso que eu quero, acima de tudo, que o meu filme seja visto pelo maior número de pessoas.

Por exemplo, em dezembro de 2017 estrearam em Portugal dois filmes com temáticas semelhantes, mas totalmente diferentes no seu conteúdo e forma. Estou a falar de O Fim da Inocência, do Joaquim Leitão, e do Verão Danado, do Pedro Cabeleira. Os filmes estrearam na mesma semana, mas enquanto O Fim da Inocência terminou com mais de 76 mil espectadores, o Verão Danado não foi além dos 981 espectadores. A que achas que se deve este facto?
O Verão Danado não teve a mesma máquina de comunicação do que O Fim da Inocência, nem sequer teve no mesmo número de salas, a diferença nesse sentido foi enorme! Depois, o Joaquim Leitão já é um realizador estabelecido, já tem o seu público. Por isso, é muito difícil furar isto. Neste caso, ou tens muito dinheiro e o apoio das marcas de comunicação, que te possibilitam ter outdoors, trailers ou outras formas de divulgação em todo o lado, ou então não dá. Porque a comunicação digital é importante, mas não chega. Não pode ser só essa a forma de comunicar o filme. A televisão ainda tem muita força.

Leonor Teles foi directora de fotografia do filme "Verão Danado", de Pedro Cabeleira

Para além deste problema de falta de comunicação, que outros problemas achas que existem neste processo de dar a conhecer o cinema português ao público?
Tudo começa nas escolas, e falo mesmo em escolas básicas e secundárias. Hoje em dia, tu não cresces para ser ensinado segundo um pensamento artístico, percebes? Não existe formação artística nas escolas! Os miúdos não vêm filmes na escola. Leem livros e são poucos, vão a algumas exposições ver pinturas, mas fica por aí. E isso é um problema.

Se tivesses que nomear um livro, um filme e uma música que achas que toda a gente devia ler, ver e ouvir, quais seriam?
Livros, sugeria dois. O Corto Maltese - A Balada do Mar Salgado, que é uma banda desenhada do Hugo Pratt, e Os Homens que Odeiam as Mulheres, do Stieg Larsson. Quanto ao filme, sem dúvida o In The Mood for Love, do Wong Kar-Wai. E uma música acho que, atualmente, diria o Malamente, da Rosalía.

Voltando ao filme Verão Danado, este foi um projeto no qual trabalhaste enquanto diretora de fotografia. Preferes a direção de fotografia ou a realização?
A direção de fotografia, sempre! Se pudesse, faria sempre direção de fotografia. E o Verão Danado foi um projeto especial, foi a primeira longa-metragem que eu filmei. Para além disso, pude filmar com o Pedro Cabeleira, que é meu amigo e que estudou comigo. E foi um filme especial porque quase toda a malta que esteve envolvida tinha acabado de sair da universidade e estava a fazer o seu primeiro filme. Queríamos muito fazer aquele filme, havia uma urgência muito grande em fazê-lo. E foi incrível porque as pessoas deram tudo de si, desde os atores à equipa técnica. O verão em que rodámos o filme foi brutal e tenho a certeza que esta foi das melhores experiências que já tive em cinema.

Depois desta estreia no Doc Lisboa, o Terra Franca estreia comercialmente em Portugal no início de 2019. Já nos disseste que não gostas de criar expectativas, mas como imaginas o percurso do filme no nosso país?
Espero que corra tudo bem, que o filme chegue às salas, que as pessoas vão vê-lo e que gostem, claro! Porque eu acho que filmes destes, como o Terra Franca, são mesmo especiais! Não pelo filme em si, mas por aquilo que vivi com as pessoas com quem filmei. Porque passas tanto tempo com elas e de repente tornas-te parte da família. Vais lá nos aniversários, no Natal, nas festas… E isso é mesmo bonito! E eu só posso estar agradecida pela família Lobo, em particular o Albertino e a Dália, me ter acolhido tão bem durante a rodagem do Terra Franca. Eles deixaram-me viver isto com eles, e só tenho mesmo que agradecer o privilégio!

Fantastic Entrevista - Leonor Teles
Por André Pereira e Rita Pereira
Novembro de 2018

"Perdidos" estreia hoje na RTP1

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Estreia este domingo, na RTP1, pelas 23h21, o filme português "Perdidos". Realizada por Sérgio Graciano, a obra cinematográfica vai para o ar depois do "The Voice Portugal".

Seis amigos resolvem passar um fim-de-semana a bordo de um luxuoso veleiro. À medida que se vão distanciando da costa, todos se vão sentindo cada vez mais entusiasmados com os dois dias que os esperam. Quando um deles dá um mergulho em alto mar, todos se lhe juntam. Mas, para surpresa geral, ninguém se lembrou de baixar as escadas de acesso ao barco.

Se, a princípio, ainda acreditam que, juntando esforços, serão capazes de o escalar, depressa se dão conta de que a única esperança reside em serem encontrados por alguma embarcação que por ali passe. Apesar de cientes dos perigos inerentes às águas do mar, todos sabem que os seus maiores inimigos são o pânico e a exaustão.

Dânia Neto, Diogo Amaral, Dalila Carmo, Afonso Pimentel, Lourenço Ortigão e Catarina Gouveia interpretam os papéis principais.

"Pesadelo na Cozinha" mantém liderança mas regista pior share da temporada

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Este domingo foi para o ar mais uma emissão de Pesadelo na Cozinha, da TVI. O programa protagonizado por Ljubomir Stanisic foi visto por 1 371 100 espetadores em média, garantido a liderança à estação.

O formato fechou com 14.2% de audiência e 27.0% de share, sendo o programa mais visto do dia em Portugal. Apesar do resultado positivo, esta foi a pior marca, em share, que Pesadelo na Cozinha conseguiu nesta sua segunda temporada.

Na SIC, Casados à Primeira Vista foi visto por 11.9% de audiência e conseguiu 25.2% de share, surgindo em segundo lugar nos programas mais vistos do dia. No terceiro canal, destaque ainda para a estreia do filme XXX: O Regresso de Xander Cage, que entre as 17h50 e as 20h00 marcou 10.9% de audiência e 22.7% de share, sendo o quarto programa mais visto do dia.

A TVI registou a liderança das audiências, com 18.8% de share médio, embora a SIC se tenha aproximado, ficando a apenas quatro décimas. Em termos gerais, os shares diários deste domingo foram:

RTP1 – 11,2%
RTP2 – 1,1%
SIC – 18,4%
TVI – 18,8%
Total CABO – 36,8%
Outros – 12,0%

"Soldado Milhões"é a série mais vista do ano na RTP1

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Estreou no passado sábado, dia 3 de novembro, a minissérie Soldado Milhões, que resulta da longa-metragem com o mesmo nome. A produção emitida pela RTP1 ultrapassou os 500 mil espectadores na estreia, registando a maior audiência para um produto de ficção nacional do canal em 2018.

De acordo com os dados divulgados pela estação, a estreia da minissérie de 3 episódios atingiu 11,4% de share e 5,4% de rating, um resultado que corresponde a uma audiência média de 520 mil espectadores. 

Comparando com a média registada pela RTP1 neste horário (21h00 de sábado) nos sábados de 2018, a estreia da série representa um crescimento de 18% no número de espectadores e de 6% na quota de mercado do canal.

Soldado Milhões é uma minissérie que nos conta a história do herói português Aníbal Augusto Milhais que combateu na Flandres durante a Primeira Guerra Mundial e é emitida ao sábado, às 21h00, na RTP1.

"Bons Sons 2019". Bilhetes já estão à venda e há novidades

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Foto: Médio Tejo

O Bons Sons está de volta em 2019, de 8 a 11 de agosto, na aldeia de Cem Soldos, em Tomar. Os passes gerais e bilhetes diários já estão à venda e a 10ª edição do festival terá algumas novidades.

São 13 anos de Bons Sons e 10 edições de um festival onde se "vive verdadeiramente a aldeia". De acordo com a organização, "se por um lado, o número 10 é visto como o número da perfeição, da totalidade, da completude, o número 13 é visto como o número do azar, de negatividade, mas também da mudança, o que nem sempre implica algo mau ou negativo".

É dentro desta dualidade "entre mudanças, superstições, plenitude, partilha, otimismo e sentimentos de amor e partilha" que o festival regressa em 2019. Uma das mudanças está relacionada com a lotação do festival e com o bem-estar de todos aqueles que o visitam.

O "Bons Sons 2018" foi a edição de todos os recordes. Isto é motivo de grande satisfação e a organização não pode estar mais contente e mais grata por Cem Soldos ter sido o destino de 38.500 visitantes durante o festival.

No entanto, e porque um dos objetivos é proporcionar ao público do festival a melhor experiência possível, em 2019, a lotação do "Bons Sons" será de 35.000 pessoas, uma diferença que é uma garantia para que a aldeia seja vivida de uma forma perfeita, seja durante os concertos, durante os passeios, as pausas ou na utilização de serviços e atividades do festival.

A segunda novidade é que os bilhetes já estão à venda para que possam garantir a presença nesta  edição. E porque também há menos bilhetes, há que garantir mais cedo o lugar.  Esgotado o número de bilhetes da fase em curso, passam a vigorar os valores da fase seguinte.

FASES E PREÇOS

PASSE 4 DIAS 
30€   ATÉ 31 DEZEMBRO
35€   JANEIRO — MARÇO
45€   ABRIL — JULHO
50€   AGOSTO (também disponível nas bilheteiras do recinto)

BILHETE DIÁRIO 
22€   ABRIL — JULHO
25€   AGOSTO (também disponível nas bilheteiras do recinto)

Bilhetes à venda nos locais habituais.


Maria Cerqueira Gomes é a nova apresentadora do "Você na TV"

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Maria Cerqueira Gomes é a nova apresentadora do Você na TV e junta-se, assim, a Manuel Luís Goucha nas manhãs da TVI. 

O anúncio foi feito esta terça-feira de manhã durante a emissão do talk-show. A apresentadora tem 34 anos e apresentou, ao longo dos últimos anos, o programa Olá Maria! no Porto Canal.

Depois da saída de Cristina Ferreira do formato, em agosto, muitos foram os nomes que surgiram como possíveis substitutas da apresentadora. Leonor Poeiras, Iva Domingues, Isabel Silva, Olívia Ortiz, Teresa Guilherme, Tânia Ribas de Oliveira ou Filomena Cautela foram algumas das caras apontadas.

Agora, sabe-se que Manuel Luís Goucha e Maria Cerqueira Gomes serão a nova dupla das manhãs do canal de Queluz de Baixo. O Você na TV comemorou este ano o seu 14º aniversário e, para além de novo apresentadora, ganhará um novo cenário no início de 2019.

RTP2 exibe filme "Millennium 2" esta sexta-feira

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Realizado pelo cineasta sueco Daniel Alfredson, Millennium 2: A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo é exibido esta sexta-feira, dia 9 de novembro, às 23h08, na RTP2. O filme trata-se de uma adaptação da segunda parte da trilogia "Millennium" do escritor sueco Stieg Larsson.

Lisbeth Salander (Noomi Rapace) é uma hacker profissional com um historial de comportamento imprevisível e vingativo. Quando dois jornalistas da "Millennium", que tencionavam revelar a verdade sobre o tráfico de mulheres na Suécia, são encontrados mortos e as impressões digitais de Lisbeth estão por toda a cena do crime, a jovem é procurada pela polícia mas ninguém a consegue localizar. 

Apesar das provas e do seu historial de violência fazerem de Lisbeth a principal suspeita, o jornalista e amigo Mikael Blomkvist (Michael Nyqvist), editor-chefe da revista "Millenium", acredita na sua inocência e usa todos os recursos para o provar. Lisbeth dá de caras com um grupo de criminosos, que inclui o chamado "gigante loiro" - uma terrível personagem, aparentemente imune à dor, de quem pouco se sabe. 

À medida que vai investigando, Blomkvist descobre alguns factos verdadeiramente devastadores sobre a vida de Lisbeth. Internada numa instituição psiquiátrica aos 12 anos de idade, declarada incapacitada em termos legais aos 18, esta jovem desesperada é o produto de um sistema corrupto e injusto. Mas Lisbeth é mais um anjo vingador, e não uma vítima indefesa, atingindo os seus inimigos com uma tremenda fúria justiceira.

"Águas Perigosas" estreia domingo à tarde na SIC

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Águas Perigosas é o filme que estreia este domingo à tarde na SIC. Realizado por Jaume Collet-Serra, o thriller é protagonizado por Blake Lively, Óscar Jaenada e Angelo Jose.

Numa tentativa de superar a recente morte da mãe, Nancy resolve tirar uns dias e partir para uma ilha deserta onde se dedicará àquilo que mais gosta de fazer: surf. O lugar é paradisíaco e ela sente que aqui, longe de tudo e todos, encontrará o equilíbrio emocional de que tanto necessita. Um dia, é atacada por um grande tubarão branco.
Apesar de ferida, consegue encontrar refúgio temporário numa pequena ilha de rochas a 200 metros da costa. Cercada por aquele animal feroz que não quer abdicar da sua presa, sem comida ou água que lhe possibilitem a sobrevivência por muito tempo, ela tem de encontrar uma forma de escapar com vida…

Jaume Collet-Serra, realizador do filme, foi responsável por obras aclamadas em todo o mundo, como A Casa de Cera, Orfã ou Sem Identidade. O seu filme Águas Perigosas, de 2016, é exibido na SIC, dia 11 de novembro, ao fim da tarde.

RTP1 estreia documentário baseado em "Soldado Milhões"

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Esta sexta-feira à noite, a RTP1 exibe um documentário realizado por Cláudia Alves, que surge no seguimento da pesquisa histórica realizada para a escrita de Soldado Milhões, a minissérie exibida pelo canal ao sábado. A Vida nas Trincheiras vai para o ar às 23h36.

Durante a pesquisa histórica foram filmados nos bastidores das filmagens, em pleno campo de tiro de Alcochete, alguns apontamentos documentais que nos mergulham no que foi a realidade das trincheiras. A este conjunto de apontamentos documentais de cariz histórico, a produção deu o nome de "A Vida Nas Trincheiras", realizado por Cláudia Alves com a historiadora e perita na Primeira Guerra Mundial, Isabel Pestana Marques. 

Vestir as tropas, a marmita do soldado, as cartas, o suicídio, a gíria utilizada, a mulher na guerra, a fé e a crença, heróis e mitos são alguns dos temas abordados com base em documentos e fotografias de época.

Na sexta-feira, antes da emissão do documentário, vai ainda para um ar um making of da série Soldado Milhões, com início pelas 23h25. Neste especial com cerca de dez minutos, poderá ver os bastidores, conversas com os atores sobre as suas personagens e todo ambiente vivido nas filmagens.

Anavitória regressam a Portugal em Janeiro de 2019

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Fonte: anavitoria   Foto:  acritica

A dupla brasileira Anavitória regressa a Portugal em janeiro do próximo ano, nos dias 23, 24 e 26, para três atuações, respectivamente, nos Coliseus de Lisboa e Porto, e no Theatro Circo, em Braga.

Depois do enorme sucesso de "Trevo", em colaboração com Diogo Piçarra, Anavitória estão de volta com a tour do álbum "O Tempo é Agora". 

Com um som mais pop, catártico e pulsante, o novo espetáculo é uma demonstração do amadurecimento artístico da dupla. 

Ana e Vitória são amigas de escola que, apenas dois anos depois de juntarem as vozes e os nomes na dupla Anavitória, voaram do interior do Brasil para o panteão da música pop contemporânea brasileira. 

Em 2017, conquistaram o Grammy Latino com a canção "Trevo", e um disco de platina duplo com o single "Fica". 

Em 2018 estiveram pela primeira vez em Portugal para um concerto em nome próprio, no Rock in Rio Lisboa.

Os bilhetes já se encontram à venda nos locais habituais.
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