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João Baião faz balanço positivo da nova 'Praça da Alegria'

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Quatro meses depois de ter trocado as tarde da RTP1 pelas manhãs na Praça da Alegria, João Baião faz um balanço «muito positivo da mudança» e deixa elogios à colega Tânia Ribas de Oliveira e à concorrência das televisões privadas.

«Este programa [Praça da Alegria] é uma marca muito forte da RTP. Foram muitos anos no Porto e, quando se muda, gera-se sempre alguma estranheza. Mas a verdade é que estes formatos precisam de algum tempo até se reestruturarem, criar raízes…», contou em entrevista à Correio TV.

Para o apresentador do veterano formato da televisão estatal «as audiências são para os técnicos».
«É verdade que queremos chegar ao maior número possível de pessoas, e as coisas até têm variado muito, mas como digo estes são programas que demoram tempo a estabilizar e fidelizar espectadores. O próprio Goucha e a Cristina estiveram muito tempo até estabilizar, assim como a Júlia Pinheiro», comentou o apresentador sobre o facto de perder para os programas Você na TV da TVI e Querida Júlia da SIC.

«Estamos num canal de serviço público, o que nos permite abarcar alguns temas que, se não tivéssemos a obrigatoriedade de o fazer e pensássemos apenas nas audiências, não teriam espaço. Agora, enquanto o Portugal no Coração variava os horários com os da concorrência, aqui concorremos diretamente com três grandes profissionais, muito experientes, pessoas de cujo trabalho gosto muito» explica.

O antigo apresentador do Big Show SIC, aproveitou ainda para deixar a Tânia Ribas de Oliveira com quem faz dupla na apresentação do formato: «Criámos uma cumplicidade muito grande, temos compatibilidade em termos profissionais, parece que já nos conhecemos há muito tempo. A Tânia trouxe-me uma outra dimensão e ajudou-me a habituar- me ao ritmo diário», e acrescenta: «Não conseguiria fazer isto se estivesse com uma pessoa com quem não tivesse tantos pontos em comum. Somos amigos,e isso é muito importante. Num programa em que é preciso muito improviso e espontaneidade,se não tivesse uma pessoa com quem me sentisse tão bem, as coisas não fluíam da mesma forma. E as pessoas dizem que nós funcionamos,por isso seria um erro separarem-nos».

Face à polémica mudança da Praça da Alegria, do Porto para Lisboa, e da reestruturação da estação estatal, o apresentador sai em defesa do canal. «A RTP tem servido de bode expiatório de toda a situação de crise,dos gastos do Estado.Tem sido alvo de críticas injustas e ferozes. A RTP é de todos os portugueses e tem servido os portugueses.Tem-lhes proporcionado aquilo que uma televisão, comercial ou não, deve: entreter, informar, educar, e uma outra série de coisas. É injusto as pessoas falarem em contenção e apontarem logo para a RTP quando temos gastos supérfluos em tantas outras áreas do Estado.As pessoas ainda consideram que a cultura e o entretenimento são um luxo. Mas não, fazem parte da nossa identidade e da nossa sociedade», concluiu.

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