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Nova série de época 'Depois do Adeus' estreia na RTP1

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A RTP1 vai começar a transmitir já este Sábado, pelas 21 horas, a nova série de época 'Depois do Adeus'.
Composta por 26 episódios, a série retrata o período da descolonização no pós-25 de Abril de 1974, através da história de uma família que foi obrigada a deixar Angola. 'Depois do Adeus' tem como protagonistas Diogo Infante, João Reis, Ana Padrão e Ana Nave e conta com 26 episódios.

Conheça a história:

Álvaro e Maria do Carmo Mendonça tinham uma vida feliz em Angola. Álvaro era um empresário de sucesso e Maria do Carmo uma dona de casa tranquila. Juntos têm dois filhos, Ana e João, que estudavam e viviam a adolescência nas ruas de Luanda. Até que chegou a guerra civil e tudo se precipitou. Entre anúncios de independência, estala uma onda de violência e todo o bem-estar e a ordem estabelecidas desaparecem. Em julho de 1975, deixando para trás todos os pertences de uma vida de trabalho, a família Mendonça, juntamente com mais de quinhentas mil pessoas, embarca numa ponte aérea que marcou o maior êxodo da história do povo português, rumo a uma terra que a maioria conhecia apenas das fotografias e a que chamavam de “Metrópole”.

Depois do Adeus. Uma parte da história que muitos portugueses desconhecem. Um outro lado do pós-25 de abril e a vida dos retornados na nova série de época da RTP1. “Depois do Adeus” o retrato fiel de uma época que foi tudo, menos ficção!

No primeiro episódio:“O Fim” – 18 de julho de 1975

Com a revolução do 25 de abril de 1974, Álvaro, Maria do Carmo e os dois filhos, Ana e João, são obrigados a abandonar a vida confortável que tinham em Luanda e a regressar a Portugal. Para trás deixam ficar todos os seus bens: a casa, as terras e a fábrica. A família chega a Lisboa no dia 18 de Julho de 1975, com a roupa do corpo e uns sacos de plástico na mão.

Álvaro é recebido pela irmã Natália em sua casa, mas ninguém se sente confortável com a situação. As famílias não se conhecem e há mais de 20 anos que Álvaro não via a irmã. E, como se não bastasse, Maria do Carmo e Álvaro percebem que tão cedo não vão conseguir ter dinheiro para irem para uma pensão. O Banco de Angola não liberta as poupanças dos retornados e os contentores com os bens de quem regressa à metrópole são arrombados à chegada.

Entretanto, Ana conhece Gonçalo, amigo de Luísa e Pedro, os filhos de Natália e Joaquim. Os primos integram um grupo de maoístas que se confrontam com um grupo comunista durante a pintura de um mural. Ana ajuda Gonçalo a fugir e esta situação aproxima-os.

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