Judite Sousa e Manuela Moura Guedes são duas das jornalistas portuguesas mais conhecidas, e apesar da distancia pessoal não deixam de ter coisas em comum. Além da profissão que as move, de terem trocado a RTP para TVI enquanto subdiretoras de informação, as duas mulheres vêem ainda os seus filhos serem amigos e visita em ambas as casas. No entanto, a antiga pivot da TVI não poupa criticas à atual diretora-adjunta da TVI.
Além dos alegados problemas que atravessa na redação de Queluz de Baixo, com as acusações de censura à colega Ana Leal e da polémica denuncia da desactualização da sua Carteira Profissional de Jornalista, Judite de Sousa foi vaiada durante a Gala de Aniversário da estação, ao mesmo tempo que via Manuela Moura Guedes e José Eduardo Moniz, receberem aplausos e saudações durante a noite.
Agora, Judite Sousa é alvo das críticas da mulher do antigo diretor-geral por ter moderado uma conferência entre banqueiros, facto que suscitou dúvidas deontológicas aos colegas. À revista TV Guia, Manuela Moura Guedes classifica de «incompreensível» a todos os níveis, a presença da jornalista na conferência e sublinha que para si é uma «promiscuidade intolerável» que «não devia acontecer».
«As pessoas têm de assumir, perante aqueles que trabalham – que, no caso dos jornalistas, são os leitores ou espectadores – aquilo que se faz. Isto é o tipo de coisas que não se deve fazer. Tanto mais que se tratou de um banco, entidades de que damos diariamente notícias e que, como muito bem sabemos, são uma das principais causas da crise em que vivemos», explica.
«Até é mais complicado que se diga que foi a título gratuito! Compreendo melhor que a um serviço prestado corresponda um pagamento. Assim, não sei a que irá corresponder esta boa ação. Por que carga de água é que um jornalista aceita fazer um favor – porque é disso que se trata – a um banco? Porque gosta muito dos bancos?», lança a antiga pivô do Jornal Nacional.
No âmbito da atuação da CCPJ, presidida por Pedro Mourão, Manuela Moura Guedes considera «inacreditável» a «passividade» da comissão relativamente a este caso, que considera como «exemplar daquilo que o jornalismo não deveria ser».
Moura Guedes realça ainda que «não é aceitável que jornalistas que entrevistem banqueiros, deem notícias sobre bancos, estejam diariamente a falar sobre a conjuntura financeira do País – ainda por cima na actual –, não tenham o mínimo de pudor em prestar um serviço a um banco, à porta fechada, numa acção interna com os mais altos cargos dessa instituição».
Quanto a Judite de Sousa, contactada pela revista preferiu não fazer comentários.
Além dos alegados problemas que atravessa na redação de Queluz de Baixo, com as acusações de censura à colega Ana Leal e da polémica denuncia da desactualização da sua Carteira Profissional de Jornalista, Judite de Sousa foi vaiada durante a Gala de Aniversário da estação, ao mesmo tempo que via Manuela Moura Guedes e José Eduardo Moniz, receberem aplausos e saudações durante a noite.
Agora, Judite Sousa é alvo das críticas da mulher do antigo diretor-geral por ter moderado uma conferência entre banqueiros, facto que suscitou dúvidas deontológicas aos colegas. À revista TV Guia, Manuela Moura Guedes classifica de «incompreensível» a todos os níveis, a presença da jornalista na conferência e sublinha que para si é uma «promiscuidade intolerável» que «não devia acontecer».
«Até é mais complicado que se diga que foi a título gratuito! Compreendo melhor que a um serviço prestado corresponda um pagamento. Assim, não sei a que irá corresponder esta boa ação. Por que carga de água é que um jornalista aceita fazer um favor – porque é disso que se trata – a um banco? Porque gosta muito dos bancos?», lança a antiga pivô do Jornal Nacional.
No âmbito da atuação da CCPJ, presidida por Pedro Mourão, Manuela Moura Guedes considera «inacreditável» a «passividade» da comissão relativamente a este caso, que considera como «exemplar daquilo que o jornalismo não deveria ser».
Moura Guedes realça ainda que «não é aceitável que jornalistas que entrevistem banqueiros, deem notícias sobre bancos, estejam diariamente a falar sobre a conjuntura financeira do País – ainda por cima na actual –, não tenham o mínimo de pudor em prestar um serviço a um banco, à porta fechada, numa acção interna com os mais altos cargos dessa instituição».
Quanto a Judite de Sousa, contactada pela revista preferiu não fazer comentários.