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Fantastic Entrevista | Paulo Sousa

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Nesta edição do Fantastic Entrevista, estamos à conversa com Paulo Sousa, um cantor que começou por fazer covers para o Youtube, tendo mais tarde passado pelo "Fator X" e pela 6ª edição do “Ídolos” da SIC, onde foi finalista. Aos 25 anos, lançou o primeiro álbum de originais, "Teu", que teve entrada direta no primeiro lugar do top de vendas nacional. 

Foi Youtuber no Ano na categoria de Música, deu voz ao hino do MEO Sudoeste e foi também nomeado para os Kid’s Choice Awards’17 da Nickelodeon. Natural de Viseu, viveu sempre no distrito de Coimbra, tendo começado com aulas de músicas desde os 4 anos. Tirou a Licenciatura em Educação Básica e o Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico.

És natural de Coimbra. Sentes que isso dificultou o teu processo para te afirmares como cantor em Portugal?
Sou natural de Viseu mas vivo em Coimbra.  Acho que hoje em dia já nada se deixa de fazer por estarmos fora das metrópoles. É certo que os grande pólos da media estão em Lisboa mas em 2h está-se lá e nada me tira o meu cantinho!

Participaste no Fator X e nos Ídolos, e foram de certeza experiências diferentes para ti no sentido em que, no primeiro programa fazias parte de um grupo, e no segundo cantavas a solo. Em qual dos dois sentes que aprendeste mais?
Se, por um lado, o Factor X foi a minha primeira grande experiência televisiva, onde aprendi e dei os primeiros passos nesse Mundo, por outro, tinha outra maturidade e tive outro nível de projeção no Ídolos, por ter estado a solo! Portanto... aprendi nos dois, sem dúvida, por diferentes razões!

Achas que o facto de teres participado em programas de televisão facilitou ou dificultou o teu percurso na música?
Eu sinto que aproveitei bem a "onda" do programa e, antes que me esquecessem, comecei logo a trabalhar. A única dificuldade - que não é bem um problema, porque não acho os programas televisivos de talentos menos meritórios ou dignos - foi desvincular-me do programa, isto é, deixar de ser o "rapaz finalista do Ídolos" em vez de "Paulo Sousa".


Achas que o Youtube foi o teu grande impulsionador para conseguires um lugar na música?
Totalmente! Devo tudo a esta plataforma. Comecei há quase 10 anos e foram as pessoas que me seguiam que me motivaram a dar passos que jamais pensaria serem possíveis. Pensava que ia ser professor de 1.º ciclo para sempre!

Já ganhaste algumas vezes alguns prémios no Youtube, como por exemplo “Youtuber do Ano” na categoria de música. Que impacto teve para ti?
A categoria de música, mais propriamente dentro da categoria dos covers, em Portugal, é muito difícil. Nem sempre as pessoas estão disponíveis para ouvir uma música que não conhecem. Mas estão sempre disponíveis para rir, por exemplo! Foi, de facto, uma honra receber esse prémio. Acaba por ser um reconhecimento do nosso trabalho e um lembrete do valor daquilo que fazemos.

Tens investido muito na música ultimamente. No entanto, sabemos que tiraste o curso de Educação Básica. Porquê?
Desde que me lembro que quero ser professor, provavelmente porque os meus pais também o são e tenho imensos familiares que são também! Acho que a paixão passou para mim!

Como foi para ti ver grande parte dos teus singles a fazer parte de bandas sonoras de telenovelas?
Surreal. Ainda hoje sinto ser especial e não me canso da sensação de saber que a minha música entra na casa de centenas de milhares de pessoas todos os dias.


Lançaste recentemente o “Sou Pra Ti”. Fala-me um pouco desse trabalho.
Passou mais de um ano desde que lancei alguma coisa "cá para fora". E, na realidade, tinha medo que se tivessem esquecido de mim. Mas fui bem surpreendido! Está a correr super bem no Youtube e restantes plataformas, entrou na RFM e o feedback está a ser ótimo!

O que é que pretendes que as pessoas sintam quando te estão a ouvir a cantar esta música?
A música fala daqueles amores que não correram muito bem mas que estão sempre a voltar à nossa cabeça, que nos estão sempre a deitar abaixo. E o refrão acaba por ser quase como um hino aos nossos amigos, para nos lembrarem de quem somos e daquilo que valemos, para não voltarmos a cair no mesmo erro.

Quais são as tuas principais influências musicais?
Ui, imensas! Sinto que absorvo um bocadinho de cada um deles! Jessie J, Beyonce, Sam Smith, Ed Sheeran, Shawn Mendes, Michael Bublé, Billie Eilish, entre tantos outros!

Quais são as principais dificuldades que tens sentido em afirmar-te no mundo da música em Portugal?
Não as vejo como dificuldades mas como prémios a serem conquistados. E, aos poucos, trabalharei para os alcançar.

 
Que conselho dás a pessoas que queiram enveredar por uma carreira na música?
Sigam em frente! Não desistam. Experimentem. Errem. Voltem a tentar. A hora chegará.

Com que artista português gostarias de colaborar e porquê? E se pudesses abrir um concerto para um qualquer artista internacional, quem escolhias?
Diogo Piçarra e Carolina Deslandes seriam assim grandes sonhos concretizados, pelo percurso, talento, humildade e profissionalismo deles. Quanto à pergunta do concerto... já que é para escolher, escolho em grande: Beyoncé.


Se pudesses escolher apenas um livro, uma música e um filme, quais escolherias? E porquê?
Não consigo escolher porque sempre li muito, amo música, vejo centenas de filmes e julgo que ia estar a ser injusto com imensas experiências e sensações que eles já me deram!


Até onde gostavas que a música te levasse?
O que gostava era que, se daqui a uns anos voltarmos a ter esta entrevista, eu continue a dizer que é por causa e pela música.

Estás a preparar algum projeto novo que possas partilhar com os nossos leitores?
Sim mas shhhhiiiu!

Fantastic Entrevista -  Paulo Sousa
Por Joana Sousa
Agosto de 2019

COMING UP | Manifest

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Todas as séries que acompanha estão em pausa? É hora de embarcar numa nova aventura, mas com cuidado porque nunca sabemos quanto tempo passou desde a última vez que viu a sua família. Os protagonistas de Manifest, a nova série da NBC, são exemplo de como o tempo pode ser traiçoeiro. Cinco anos depois de terem embarcado no Voo 828, os passageiros que até então estavam dados como mortos aterram em segurança nos EUA. Sem razões aparentes ou sem que eles tivessem noção disso, tudo mudou à sua volta. Todos seguiram em frente menos eles que ficaram presos no passado. Confuso? É este o novo quebra-cabeças que promete explodir os fãs de Ficção Científica e abraçar os amantes de Lost e outras do género.

Na verdade, o conteúdo é original, mas toca pontos comuns de uma infindável lista de séries. Além da já citada Lost, a trama parece seguir um percurso parecido com a extinta Resurrection da ABC, em que várias pessoas que morreram voltam a aparecer nas suas terras natais sem explicações. Os paralelos não ficam por aí, e os autores ainda entregaram a “chave-mestra” da equação nas mãos de uma criança, tal como na série de 2014. Tudo é um mistério que aconteceu a partir de um pequeno nicho, mas que depressa se espalha pela sociedade, que além de ter de aprender a lidar com a ocorrência bizarra ainda vê outros humanos escaparem de morte certa sem que tenham qualquer ligação com passageiros do voo.


Todos os “retornados” parecem ter apenas uma coisa em comum: os Chamamentos. Pequenos vislumbres de acontecimentos que devem evitar, ou mensagens do futuro que chegam em forma de charada. Uma espécie de releitura do plot deFlashForward. A narrativa parece deixar no ar a ideia de que a função destes sobreviventes é salvar o planeta ou pelo menos evitar que certas coisas aconteçam. Algo que a própria série deixa dúbio nesta temporada, para conseguir aumentar o hype em torno do mistério dos Chamamentos.

Estas “visões” tornam-se em algo bem mais interessante à medida que a season vai avançando. Até porque o argumento consegue aliar de forma quase perfeita o sobrenatural e lado científico. Tudo é encarado como uma espécie de Código Da Vinci, em que todos querem por a mão. Desde médicos a governo, cruzando caminho com organizações bem perigosas que deixam no ar a possibilidade de assistirmos a algo inspirado em sociedades como os Illuminati.


Com uma intriga bem colocada, a NBC reúne ainda um elenco bem competente com Josh Dallas no comando da ação. Depois de terminar a sua cruzada em Once Upon a Time, o eterno Prince Charming continua a manter-se no estereótipo de herói. Nesta nova história ele é o homem que fica sem a família e que vê alguém assumir o papel de pai na educação da filha “sobrevivente”. Talvez a escolha do ator como protagonista peque apenas por tornar demasiado óbvio o desenvolvimento e densidade da personagem, mas nada que afete em grande escala o ritmo da ação. Apesar da narrativa ser fluída, há espaço para alguns “enrolanços” desnecessários que parecem servir apenas para aumentar o número de episódios e que pouco acrescentam na construção da maioria dos personagens, à exceção do romance de Michaela e Jared que ganham um destaque absurdo num romance algo enfadonho e arrastado.

Em Manifest tudo funciona melhor quando é visto em maratona, talvez seja um bom indício de que a trama podia ganhar muito mais se fosse realizada como uma produção de streaming. Não só para evitar fillers, mas para melhorar alguns pontos. Falta-lhe um pequeno boost, para a tornar em algo emblemático, mas não deixa de ser uma produção cheia de potencial e sobre a qual muitas teorias podem ser feitas. É uma excelente opção para quem gosta de ficar preso ao ecrã.

Estela Cameira vence prémio em festival internacional de Dança Oriental

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                                                                                                                                                Fotografias: Facebook Oficial Stellae (Estela Cameira)

A bailarina portuguesa Estela Cameira venceu o 3ºlugar no festival internacional Raks Glam, na Polónia. Esta foi a primeira vez que uma portuguesa participou e venceu um prémio neste concurso.

Nesta categoria, as bailarinas tinham de improvisar uma música Taksim em Grupo e na segunda fase tinham de fazer uma improvisação a solo. Em primeiro lugar, ficou a russa Natalia Pavlovskaya e em segundo lugar a ucraniana Diana Denysiuk.


A bailarina portuguesa representou Portugal também na Categoria Raks Sharqi Profissional. Jasirah (Polónia), Marina Shishkova (Rússia) e Naimah (Hungria) foram as juradas de todo o concurso.

Este é o décimo sétimo prémio que vai para uma portuguesa no circuito de festivais de Dança Oriental de 2019.

Assista aqui à actuação que deu o 3ºLugar à portuguesa Estela Cameira:


Fora de Casa | 15 a 28 de agosto

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Quinzenalmente, o Fantastic apresenta-lhe algumas sugestões culturais, com concertos, peças de teatro, espetáculos ou outros eventos que poderá visitar. Nesta edição do Fora de Casa, conheça algumas das propostas para as semanas de 15 a 28 de agosto.



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(imagem poupadinhosecomvales)

FATACIL | LAGOA

A Fatacil está de volta ao Parque Municipal de Feiras e Exposições da Lagoa, de 16 a 25 de agosto, para a sua 40ª edição, que contará com dez dias de espetáculos, ambientes, sabores e segredos do Algarve.
Produtos, marcas, propostas e sugestões vão estar no recinto, onde já é tradição o Algarve marcar um encontro especial com o verão.
O cartaz de concertos integra um leque de propostas que combinam a diversidade de gostos musicais, com a juventude: Calema, João Pedro Pais, Blaya, Matias Damásio, Richie Campbell e muitos outros.




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(imagem Quinto Canal)

O SOL DA CAPARICA | COSTA DA CAPARICA

O Sol da Caparica está de regresso, ao Parque Urbano da Costa da Caparica, entre os dias 15 e 18 de agosto.
Além do palco principal que contará com diversas horas de música e animação, este ano o festival traz uma grande novidade: o novo Palco Comédia, que durante três dias irá contar com grandes nomes do humor em Portugal, como Eduardo Madeira, Diogo Batáguas e Guilherme Duarte, entre outros.
Já do cartaz musical constam nomes como Anselmo Ralph, D.A.M.A., David Carreira, Carlão, Luísa Sobral, Gabriel O Pensador, Ludmilla e Mishlawi.




Fanfarrão - Festival de Artes de Rua
(imagem Visit Portugal)

FANFARRÃO | TOMAR

O Fanfarrão é um festival de artes de rua, que resulta da parceria entre a Drama & Beiço – Associação Cultural e o Município de Tomar, com apoio da Canto Firme – Associação Cultural.
A terceira edição deste festival de verão decorre de 15 a 17 de agosto, e consiste na realização de espetáculos de rua, de artes várias, (música, teatro, circo), com artistas de âmbito regional e nacional , bem como espetáculos de palco durante a noite, decorrendo nas ruas, praças e pracetas da cidade de Tomar, com especial ênfase na zona histórica e na Praça da República.




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(imagem Renascença)

FESTAS DO MAR CASCAIS 2019 | CASCAIS

A Baía de Cascais recebe este ano um dos melhores cartazes de sempre das Festas do Mar, que decorrem de 17 a 26 de agosto, com nomes como Virgul, Jorge Palma & Sérgio Godinho, Anselmo Ralph, Paulo Gonzo, Ana Moura, AnaVitória, Fernando Daniel, Amor Electro ou ainda os The Gift. O festival encerra com o reencontro dos Delfins após 10 anos de separação.
Com um programa eclético, que vai do pop rock ao fado, da música sinfónica à soul music, as Festas do Mar contam ainda, como sempre, com a tradicional Procissão da Nossa Senhora dos Navegantes, que se realiza às 15 horas de dia 18 (domingo).




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(imagem União Freguesias Sintra)

"À VOSSA VONTADE" | SINTRA

O Teatro TapaFuros regressa aos espetáculos itinerantes, nos jardins da Quinta da Regaleira, com a comédia "À Vossa Vontade", de William Shakespeare, todas as sextas e sábados, pelas 21.30 horas, até ao dia 7 de setembro.
Com encenação de Rui Mário, "À Vossa Vontade" conta com Ana Leppanen, Artur Dinis, Bernardo Souto, Clara Marchana, Francisco Sousa, José Redondo, Luís Lobão e Sérgio Moura Afonso no elenco.
Uma corte dividida por uma usurpação e uma zanga entre dois irmãos herdeiros são o pano de fundo desta comédia. Tudo acaba em bem, com três casamentos.




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(imagem Cister FM)

FEIRA DE SÃO BERNARDO | ALCOBAÇA

De 20 a 25 de agosto, em Alcobaça, decorre a Feira de São Bernardo que, na edição deste ano, tem como cabeças de cartaz, artistas como Bárbara Bandeira, David Fonseca, Cuca Roseta, Plastic People, Valas e Áurea. 
O evento, de entrada livre, promete, uma vez mais, ser o grande ponto de encontro de todas as gerações de alcobacenses de todas as freguesias, residentes e emigrados, assim como de visitantes e turistas.




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(imagem Mais Algarve)

FOLKFARO 2019 | FARO

Realiza-se, de 17 a 25 de agosto, a 17ª edição do FolkFaro "Culturas e Ritmos do Mundo", estando agendada para o Teatro das Figuras, a Gala de Abertura do Certame, pelas 21.30 horas.
No FolkFaro, as tradições do mundo são expressas através da música e da dança. Em Faro, e um pouco por toda a região, desfiles e animações de rua, ateliers de dança, espetáculos nas freguesias e concelhos vizinhos, programas especiais para crianças, idosos e reclusos e celebração ecuménica completam um diversificado programa.




Imagem relacionada
(imagem Visite Esposende)

FESTIVAL OFIR | ESPOSENDE

O Festival Ofir regressa ao Pinhal de Ofir, com concertos inéditos no palco exterior do complexo Pacha. 
Seu Jorge e Natiruts, vão partilhar o mesmo palco, no sábado, 17 de agosto, respectivamente, às 21.30 e 23.30 horas.
A junção destes dois artistas numa só noite promete deixar em êxtase o público, que vai entoar "Amiga da Minha Mulher", “Burguesinha", "Sorri Sou Rei" e "Reggae Power”, entre outros sucessos.
No dia 24 será a vez de James Arthur subir ao palco.

Fora de Casa - Edição 119
Por Marta Segão

Sete Filmes Por Semana | De 16 a 22 de agosto de 2019

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Todas as semanas, o Fantastic sugere-te uma lista de sete filmes para ver ao longo de sete dias. Será um filme por dia, com sugestões para todos os gostos. 

Das longas às curtas-metragens, passando pelo cinema americano ou europeu, com géneros tão vastos como a ação, o drama ou a comédia, muitas são as propostas que iremos trazer até si. Aceitas o desafio?

Semana de 16 a 22 de agosto de 2019 

Especial Quentin Tarantino | 
Na semana em que chega ao cinema o mais recente filme de Quentin Tarantino, o Fantastic traz-te uma edição especial do "Sete Filmes Por Semana". Para além de Era Uma Vez em... Hollywood, a produção que já está em exibição nas salas portugueses, sugerimos-te outros sete filmes do realizador que não podes perder.


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01. Pulp Fiction

Realização: Quentin Tarantino
Género: Drama, Thriller, Crime
Ano: 1994
Duração: 154 minutos

Três histórias interligadas. Dois assassinos profissionais fazem a cobrança para um gangster; um deles é forçado a sair com a insinuante namorada do chefe, temendo passar dos limites; enquanto isso, um lutador de boxe vê-se em apuros após ganhar o combate que deveria perder. Uma história, composta por várias histórias, contada de trás para a frente, com todo o ritmo de Quentin Tarantino. Os episódios têm todos uma acção própria, mas estão sempre, de uma forma ou outra, interligados. O filme conta com as interpretações de Samuel L. Jackson, John Travolta, Bruce Willis, Uma Thurman, Harvey Keitel e Maria de Medeiros.

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02. Quatro Quartos

Realização: Allison Anders, Alexandre Rockwell, Robert Rodriguez, Quentin Tarantino
Género: Drama, Comédia
Ano: 1995
Duração: 97 minutos

Um filme em segmentos, composto por "The Missing Ingredient", "The Wrong Man", "The Misbehavers" e "The Man From Hollywood", respectivamente assinados por Allison Anders, Alexandre Rockwell, Robert Rodriguez e Quentin Tarantino. Descrito como uma comédia de antologia, conta com 12 convidados excêntricos, quatro pedidos escandalosos e um solitário funcionário de um hotel que, no seu primeiro dia no trabalho, irá ter a noite de Ano Novo mais incrível da sua vida.

"The Bride" (Uma Thurman) era o membro feminino de um grupo de assassinos de elite, até ter decidido mudar de vida por ter engravidado. Parte então para o Texas onde pretende casar-se com o amor da sua vida, ideia que é absolutamnente reprovada pelo seu ex-patrão e pelos ex-colegas que aparecem na cerimónia e decidem disparar sobre toda a gente... Apesar de ter ficado em coma por 5 anos, "The Bride" consegue sobreviver e reunir forças para engendrar uma terrível vingança.

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03. Kill Bill - Vol. 1

Realização: Quentin Tarantino
Género: Acção, Aventura
Ano: 2003
Duração: 111 minutos

"The Bride" (Uma Thurman) era o membro feminino de um grupo de assassinos de elite, até ter decidido mudar de vida por ter engravidado. Parte então para o Texas onde pretende casar-se com o amor da sua vida, ideia que é absolutamnente reprovada pelo seu ex-patrão e pelos ex-colegas que aparecem na cerimónia e decidem disparar sobre toda a gente... Apesar de ter ficado em coma por 5 anos, "The Bride" consegue sobreviver e reunir forças para engendrar uma terrível vingança.

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04. Kill Bill - Vol. 2

Realização: Quentin Tarantino
Género: Acção, Aventura
Ano: 2004
Duração: 111 minutos

Depois de ajustar contas com as suas ex-colegas do esquadrão assassino,O-Ren Ishi (Lucy Liu) e Vernita Green (Vivica A.Fox), liquidando-as com todo o sangue frio em “Kill Bill Vol.1”, a Noiva ou a arma letal conhecida por Black Mamba (Uma Thurman), continua a sua busca por justiça… Agora, com duas baixas na sua lista negra, ela tem mais três nomes a matar – primeiro Budd (Michael Madsen) depois Elle Driver (Daryl Hannah) e finalmente terá de se deslocar ao México para o golpe final: eliminar, “o osso mais duro de roer”, Bill (David Carradine). Neste Kill Bill Vol. 2 para além de acompanharmos a Noiva na sua sangrenta jornada, Tarantino apresenta-nos o cruel mestre de artes marciais que ensinou Bill e dá-nos a conhecer igualmente o homem que o criou, um chulo manhoso do Terceiro Mundo chamado Esteban.

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05. Jackie Brown

Realização: Quentin Tarantino
Género: Drama, Thriller
Ano: 1997
Duração: 154 minutos

A comissária de bordo trafica dinheiro para os Estados Unidos, a mando de um vendedor de armas. Quando dois polícias oferecem um acordo para que ela entregue o bandido, a mulher decide dar a volta em todos os envolvidos, com um olho na liberdade e outro numa mala cheia de dinheiro.

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06. Sacana sem Lei

Realização: Quentin Tarantino
Género: Drama, Thriller
Ano: 2009
Duração: 153 minutos

Este filme de Quentin Tarantino cruza histórias infames, oprimidas, reais e maiores que a própria vida durante a II Guerra Mundial. No primeiro ano da ocupação de França pelos alemães, Shosanna Dreyfus testemunha a execução da sua família pela mão do Coronel Nazi Hans Landa. Shosanna escapa por pouco, fugindo para Paris onde falsifica uma nova identidade como proprietária e operadora de um cinema. Noutro local da Europa, o Tenente Aldo Raine organiza um grupo de judeus americanos, soldados, para executar investidas rápidas e chocantes de retribuição. Conhecidos pelos seus inimigos como "os sacanas", o bando de Raine une-se à actriz e agente infiltrada alemã Bridget von Hammersmark numa missão para destruir os lideres do Terceiro Reich. O destino de todos eles converge sob um letreiro de cinema, onde Shosanna está determinada em criar o seu próprio plano de vingança.

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07. Os Oito Odiados

Realização: Quentin Tarantino
Género: Western
Ano: 2016
Duração: 187 minutos

Entre seis e oito anos após o fim da Guerra Civil, uma carruagem avaria no meio da paisagem invernal de Wyoming. O caçador de recompensas John Ruth e a fugitiva Daisy Domergue vão para Red Rock, onde Ruth a entregará à justiça. Mas durante o percurso, eles encontram o Major Marquis Warren, um ex-soldado que se transformou num terrível mercenário, e Chris Mannix, um renegado sulista que quer ser o novo xerife da cidade. Ao se perderem na tempestade, o grupo procura refúgio numa estalagem administrada por Minnie. Lá, são recebidos por Bob, que gere o estabelecimento enquanto Minnie visita a mãe, Oswaldo Mobray, o carrasco de Red Rock, o cowboy Joe Gage e o Confederado General Sandy Smithers.

Diana Costa vence prémio no Dance Weekend in Warsaw

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                                                                                                                                                                            Fotografia: Facebook Diana Costa

A bailarina bracarense Diana Costa venceu o 1ºlugar na Categoria Folk no maior festival de Dança Oriental da Polónia, o Dance Weekend in Warsaw. Esta é a primeira vez que uma portuguesa vence um prémio neste festival.

Diana Costa venceu na Categoria Folclore (Adultos) tendo participado também na categoria Tabla CD (Adultos) e sendo finalista na Profissional (Adultos).

Nesta categoria, os jurados foram os bailarinos internacionais Alla Vatc (Rússia), Aleksei Riaboshapka (Ucrânia), Leandro Ferreyra (Argentina), Leyla Jouvana (Sérvia/Alemanha) e Iana Komarnytska (Ucrânia).

Em 2017, Portugal já tinha sido representado no concurso pela bailarina portuguesa Catarina Branco.

Este é o primeiro prémio em 2019 para a bailarina portuguesa e o décimo sétimo para a Dança Oriental portuguesa no circuito internacional de festivais.

Assista à actuação vencedora de Diana Costa no Oriental Dance Weekend 2019:


COMING UP | The Sun Is Also A Star

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Vamos ignorar as possibilidades da veracidade da sinopse, dar espaço a alguma licença poética e pensar que todos temos uma história e que, sobretudo quando o tema é amor, impossível talvez não seja a palavra mais apropriada. The Sun Is Also A Staré o drama clássico com um toque bem atual por dar protagonismo a minorias. O amor, a distância e as probabilidades são a matemática que faz a trama correr e somadas dão um resultado bem melhor que o esperado para um romance teenager.

Tem todas as fatalidades de storytelling tão famosos e icónicos como Romeo & Julietcom a leveza necessária para agradar a um público menos erudito. Mas é otwist de colocar o foco num sítio diferente e o trazer para os dias de hoje que dá encanto e torna toda a lógica muito mais interessante. A geração adolescente e adulta atual é aquela que quer tudo para ontem, e para nós o tempo tem um valor tão alto ou tão baixo que não nos preocupamos em desfrutá-lo da melhor maneira e conhecer o que está nas entrelinhas. Ter tempo é um dos recursos doplot do filme que nos momentos mais inusitados leva os seus personagens para caminhos inversos que lhes permitem perceber que às vezes é preciso parar e respirar, perder tempo a observar numa perspetiva bem epicurista da vida. No caminho para uma reunião e para uma entrevista de emprego, Natasha, figura central da longa-metragem, perde tempo a apreciar a cidade à sua volta no último dia que tem para se salvar a si e à sua família de uma deportação eminente. É nestes intervalos de espera que surge Daniel. Um jovem asiático que carrega o peso de se tornar um orgulho para a sua família e que está prestes a conseguir vingar no mundo da medicina.


No meio do turbilhão de coisas que acontecem nas 24 horas em que tudo se desenvolve, há espaço para uma visão quase filosofia do Eu versus Família. Seja pela vontade, pela imposição em querer algo mais ou pela incapacidade de ver pelos olhos do outro, tudo é explorado através do ponto de vista do casal principal, apresentando alguns pormenores interessantes de culturas bem diferentes da ocidental. A história de vida da família de Daniel é fruto da inversão do American Dream mostrando choques culturais, enquanto Natasha representa um símbolo das dezenas de pessoas que tiveram de abandonar as suas vidas por questões políticas. Dois acertos diferentes da história e dois temas que mereciam ainda mais destaque no grande ecrã pelo impacto que têm no mundo atual.

O elenco não é perfeito, mas há harmonia entre Charles Meltan e Yara Shahidi. Não é química, mas no final é o resultado esperado numa relação tão instantânea quanto a dos seus personagens. No contrarrelógio transmitem bem mais uma sensação de parceria e forte afinidade do que propriamente a mensagem de um par apaixonado. Mas, mérito de Charles Meltan que tem planos suficientes para conseguir mostrar que existe mais talento escondido do que o que vemos em Riverdale e que de facto pode ter calibre de protagonista. Ao lado de outros atores recorrentes em romances deste género, ele acaba por subir bastantes pontos pela sua expressividade. Mais que talento, teve a sorte de lhe calhar em rifa um típico Herói Romântico, obstinado e despreocupado, dominado pelo amor e deixando de lado alguma consciência. Já Yara Shahidi é um misto de sensações, em nenhum frameconseguiu roubar a atenção para si, mas não deixou de entregar uma atuação com emoção, faltou-lhe mais conexão com o peso dramático do background da sua Natasha.


The Sun Is Also A Star, é construído com mais mensagens do que aquelas que pode explorar em uma hora e quarenta minutos. No entanto, não deixam de estar lá as menções e, por isso, consegue trazer à tona discussões interessantes que nos deixam a pensar muito mais do que normalmente um projeto deste estilo se arrisca fazer. É uma maratona bem amarrada e com conceitos interessantes e atuais aliado ao clássico, o que torna o filme num bonito embrulho. É tudo meio corrido e acelerado? Às vezes até aparenta ser algo demasiado gratuito? Talvez até seja. Mas não é com essa mesma pressa que vivemos tudo hoje em dia?

É uma história inusitada, mas não deixa de ser curioso pararmos para pensar nas coincidências que podem acontecer a partir de um simples passo. Tem laivos da narrativa de Pay It Forward, na linha de pensamento de que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, mas os ponteiros de um relógio batem um no outro duas vezes no mesmo dia.

"António & Variações" estreia sexta-feira na RTP1

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Foto: RTP

A RTP1 emite esta sexta-feira, dia 23 de agosto, às 23h19, o espetáculo "António & Variações", um evento que presta homenagem a uma das grandes referências no mundo da música nacional - António Variações.

Este espetáculo promove o encontro "entre a simplicidade genial da música de Variações e a diversidade instrumental e riqueza timbrica de uma orquestra sinfónica", tendo sido gravado durante o encerramento das Festas de Lisboa deste ano, onde participam vários artistas.

 A partir dos jardins da Torre de Belém, celebramos a vida e obra de António Variações com artistas como Ana Bacalhau, Cesário Costa, Conan Osiris, Lena d´Água, Manuela Azevedo, Paulo Bragança e Selma Uamusse.

Um concerto que conta com a presença da Orquestra Metropolitana de Lisboa, o coro Gospel Collective, o acordeonista João Gentil e Filipe Melo, e ainda Filipe Raposo e Pedro Moreira na orquestração, sob a direção artística de Luís Varatojo.





Segunda Opinião | "Prémio de Sonho"

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Foto: SIC

A SIC estreou a sua nova aposta das 19h. "Prémio de Sonho"é o concurso que marca a estreia de Cristina Ferreira neste formato desde que se mudou para Carnaxide. A expectativa era alta, mas o concurso deixou muito a desejar.

Depois de mais de um ano e meio à frente de "Apanha se Puderes", na TVI, Cristina regressou agora aos concursos ao final da tarde. Mas se o programa anterior revelou-se, desde cedo, um sucesso audimétrico e um formato dinâmico, "Prémio de Sonho" parece que não vem acrescentar nada à televisão portuguesa. Falta ritmo, falta emoção, falta sobretudo a adrenalina que um game show do género exige.

Em 45 minutos de programa, contamos pelos dedos os momentos em que realmente sentimos a tensão do jogo ou, por outro lado, nos divertimos a sério com as equipas de concorrentes. Em vez disso, vemos uma Cristina Ferreira igual a si mesma - ou seja, com um desempenho bastante bom - no meio de um formato enfadonho e que prometia ser "diferente e inovador". Muita conversa e pouca acção podia muito bem ser o lema deste "Prémio de Sonho".

A própria mecânica do jogo não é assim tão interessante. Num mesmo programa não existem momentos muito diferentes no que respeita à forma como as perguntas são feitas - e os jogos mais físicos são, na sua maioria, demasiado parvos para serem levados muito a sério.

"Prémio de Sonho" foi pensado para ser um formato de curta duração, estando no ar de agosto a início de outubro. Nessa altura, deverá estrear a nova temporada de "Casados à primeira vista", com os diários às 19h. E ainda bem que assim o é, porque "Prémio de Sonho" poderá ser visto como a primeira experiência de trazer de volta à SIC os gameshows - mas o primeiro tiro ainda foi ao lado. 

Até lá, Cristina Ferreira continuará a ser a menina bonita da estação, liderando de forma confortável com o seu "Programa da Cristina" e garantindo os bons resultados ao final da tarde - apesar do formato não ser o ideal.

 Segunda Opinião - 147ª Edição 
Uma rubrica em parceria com o

TVCine exibe três versões de "Assim Nasce Uma Estrela"

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Foto: Direitos Reservados
O canal TV Cine 1 dedica os dias de 23 e 24 de agosto ao filme A Star is Born. Ao longo dos dois dias, serão exibidos três versões diferentes do filme realizado originalmente em 1937 por William A. Wellman. 

A quarta versão de "A Star is Born", um drama musical que marca a estreia na realização do ator Bradley Cooper, que aqui assume também os papéis de argumentista e protagonista, ao lado de Lady Gaga, foi um dos filmes mais vistos de 2018. 

Agora, o TVCine 1 exibe esta e outras duas versões do clássico - uma delas estreada em 1954 e a outra em 1976 - para assinalar a estreia em televisão da mais recente versão de uma das histórias de amor mais populares e aclamadas de sempre.

A versão de 2018 poderá ser vista no TVCine 1 na sexta-feira, dia 23 de agosto, às 21h30. Será, depois, repetida no sábado, dia 24, às 16h45. Também no sábado poderás ver a versão de 1954, às 19h05, e o filme de 1976, pelas 22h00.







"Pedro e Inês" selecionado para festival de cinema na Bulgária

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O filme Pedro e Inês, realizado por António Ferreira, foi seleccionado para o festival IFF ‘Love is Folly’, na Bulgária. A produção protagonizada por Diogo Amaral e Joana de Verona está na secção competitiva do evento, estreando a 24 de agosto.

IFF ‘Love is Folly’ é um festival com mais de 26 anos de existência e a edição de 2019 é composta por cerca de 90 filmes, contando com duas competições referentes a novos realizadores e a realizadores veteranos.

Inspirado na obra "A Trança de Inês" por Rosa Lobato Faria, Pedro e Inês foi o filme português mais visto em 2018, contando com mais de 48 mil espectadores nas salas de cinema. Foi ainda eleito o Melhor Filme do ano pelos leitores do nosso site, nos "Prémios Fantastic - O Melhor de 2018".

Esteve ainda presente em festivais como Montreal World Film Festival, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Chicago Latino Film Awards e IFF Panamá.




Sete Filmes Por Semana | De 23 a 29 de agosto de 2019

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Todas as semanas, o Fantastic sugere-te uma lista de sete filmes para ver ao longo de sete dias. Será um filme por dia, com sugestões para todos os gostos. 

Das longas às curtas-metragens, passando pelo cinema americano ou europeu, com géneros tão vastos como a ação, o drama ou a comédia, muitas são as propostas que iremos trazer até si. Aceitas o desafio?

Semana de 23 a 29 de agosto de 2019 


Tubarão
Realização: Steven Spielberg
Ano:1975
Duração: 124 minutos

Os habitantes de uma comunidade do litoral da Nova Inglaterra vivem aterrorizados pelos ataques de um tubarão assassino, que causou a morte a vários banhistas. O chefe da polícia local junta-se a um cientista especializado em ictiologia e a um caçador de tubarões para, em conjunto, tentarem matar o monstruoso animal. Nomeado para quatro Óscares, em 1976, recebeu três, nas categorias de melhor fotografia, melhor banda sonora original e melhor som.



Há Lodo no Cais
Realização: Elia Kazan
Ano: 1954
Duração: 103 minutos

Terry Malloy, um rapaz que vive na zona portuária de Nova Iorque, trabalha como “pau para toda a obra” por conta dos gangsters que controlam os sindicatos dos estivadores. O seu chefe, Johnny Friendly, é, ao contrário do seu nome, um homem brutal e implacável.Porém, tem uma simpatia muito especial por Terry. Este envolvo-se no assassínio de um estivador e conhece a bela Eddie, irmã da vítima. Desconhecendo para quem Terry trabalha, Eddie, pede-lhe ajuda para desmascarar e acabar com a organização de Friendly. Terry, cada vez mais apaixonado por Eddie, começa a ter dúvidas sobre a justeza das suas acções e acaba por se virar contra Friendly, ignorando as suas ameaças. 

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Wall-E
Realização: Andrew Stanton
Ano: 2008
Duração: 98 minutos

Há 700 anos, os humanos abandonaram a Terra, mas sonham voltar um dia. Para trás, ficou apenas Wall.E, um pequeno "robot" muito curioso e que se sente um pouco sozinho. Até ao dia em que chega a bela Eve, uma sofistica "robot", que percebe que Wall.E pode ter descoberto, inadvertidamente, a solução para o futuro da Terra. Wall.E encanta-se por Eve mas ela corre de volta para o Espaço para contar aos humanos que a hora por que há tanto esperam pode estar perto. Talvez, por fim, seja seguro regressar à Terra, voltar a casa. Wall.E, no entanto, não desiste da sua amada e persegue-a galáxia fora, numa divertida aventura. 


Mary Poppins 
Realização: Robert Stevenson
Ano: 1964
Duração: 140 minutos

Em Londres, no início do século XX, mais uma preceptora abandona tempestivamente a casa dos Banks, por não poder suportar os meninos da casa, Jane e Michael. O pai decide ser ele próprio a escolher a nova preceptora e põe um anúncio no jornal com as suas exigências. Porém, é Mary Poppins, uma preceptora muito especial, que conquista a posição, depois de se livrar da concorrência. Poppins vai estabelecer novas regras e encantar os garotos com os seus espantosos poderes mágicos. Transforma cada dia numa espantosa aventura de sortilégios e encantamentos na companhia dos amigos mais insólitos, como Bert, o limpa chaminés e o excêntrico tio Albert, ou viajando para o fabuloso Mundo do "faz de conta".



O Bom Rebelde
Realização: Gus Van Sant
Ano: 1997
Duração: 126 minutos

Will Hunting é um jovem que trabalha como empregado da limpeza no Instituto de Tecnologia de Massachusstes, apesar de ter capacidades invulgares no campo das matemáticas, que o qualificam como génio... Um dos professores procura ajudá-lo a desenvolver os seus conhecimentos e ao mesmo tempo tirá-lo da marginalidade. Contudo, o jovem apenas acede para não cumprir pena de prisão, sendo também forçado a frequentar sessões de terapia psicanalítica com o Dr. Sean Maguire. Nas suas saídas nocturnas com os amigos, Hunting, conhece uma jovem universitária que fica impressionada com a inteligência dele. Hunting vai ter de lutar consigo próprio embora com a ajuda Maguire, que o tenta fazer vencer os traumas do passado, e finalmente abraçar as suas capacidades intelectuais e o relacionamento com Skylar.

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Parque Jurássico
Realização: Steven Spielberg
Ano: 1993
Duração: 123 minutos

John Hammond, um visionário e excêntrico milionário, convida dois paleontólogos, Alan Grant e Ellie Sattler, para avaliar as condições de segurança de um fabuloso projecto que montou numa remota e isolada ilha. Graças à mais sofisticada tecnologia de clonagem Hammond conseguiu dar vida a uma série de dinossauros que integram o mais espectacular parque temático do Mundo. Antes de abrir o parque ao público, Hammond proporciona aos seus convidados uma visita experimental, de forma a avaliar as condições de segurança. Para além dos paleontólogos, o grupo de visitantes integra ainda o matemático Ian Malcolm, os dois netos de Hammond e o seu advogado. O passeio revela-se um poço de surpresas à medida que os gigantescos e deslumbrantes animais, desaparecidos há milhões de anos da face do planeta, vão desfilando perante os olhos de um grupo absolutamente maravilhado. Apesar das apertadas medidas de segurança, uma série de infelizes acontecimentos colocam os visitantes à mercê dos dinossauros.

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Os Suspeitos do Costume
Realização: Bryan Singer
Ano: 1994
Duração: 106 minutos

Este policial tem como ponto de partida a história complexa de cinco ladrões profissionais: o ex-polícia Dean Keaton (Gabriel Byrne), o coxo Roger Verbal Kint (Kevin Spacey), o temperamental Michael McManus (Stephen Baldwin), o seu parceiro Fenster (Benicio del Toro) e o especialista em informática Todd Hockney (Kevin Pollak). Durante uma noite em que são convocados para um interrogatório policial de investigação a um assalto a um camião, planeiam um audacioso golpe que lhes permitirá arrecadar três milhões de dólares em joias e ao mesmo tempo denunciar perto de meia centena de polícias corruptos de Nova Iorque. Partem então para Los Angeles para descobrir as joias, mas são contratados para protagonizar uma operação que corre mal, sendo obrigados por Kobayashi (Pete Postlethwaite) a trabalhar para um poderoso e misterioso gangster, Kaizer Soze, que os utiliza para ocupar um navio e travar um descarregamento de droga num porto. Mais uma vez, os resultados são nefastos, ocorrendo uma enorme explosão no navio da qual sobrevivem apenas Roger Kint e um perturbado marinheiro húngaro, que afirma ter visto a cara do Diabo. Kint é conduzido ao delegado policial Dave Kujan (Chazz Palminteri) e através de uma série de jogos mentais e de informações falsas, consegue provar a sua inocência e esconder a sua verdadeira identidade: Kaizer Soze.

"Verão Danado", de Pedro Cabeleira, estreia este sábado na RTP2

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A primeira longa-metragem do cineasta português Pedro Cabeleira estreia este sábado, dia 24 de agosto, na RTP2. Verão Danado é exibido às 23h03.

O filme conta com Pedro Marujo, Lia Carvalho e Ana Valentim nos principais papéis e trata-se de um "registo espontâneo de uma geração recém-licenciada à beira de entrar no mundo do trabalho". A obra de Pedro Cabeleira conquistou a Menção do Júri no Festival de Locarno em 2017.

A história acompanha o Verão de Chico (Pedro Marujo), que começa na terra dos avós, debaixo dos limoeiros, no escape da atmosfera da infância. Mas o seu lugar é na capital, onde terminou o curso e para onde parte à procura de emprego. Sem grandes perspetivas e com as férias por diante, começam as brincadeiras, os jantares, as festas e as noitadas. 

A música acompanha-o nestas tardes de ócio, drogas, desilusões amorosas e momentos psicadélicos. Verão de incertezas depois da faculdade, com Lisboa como pano de fundo, em que não se sabe o que vem depois. Um ímpeto de adrenalina de uma juventude à deriva, sem expectativas, onde a idade adulta começa às portas do nada.

Fantastic Entrevista - Joana Marques

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Joana Marques é bailarina e professora de Dança Oriental em várias cidades no Norte do país. Nesta entrevista, uma parceria entre o Instagram DOP - Dança Oriental Portugal e o website Fantastic - Mais do que Televisão, fala-nos sobre o seu método de ensino, os desafios de organizar espectáculos, sobre as razões que a fizeram afastar-se dos palcos da Dança Oriental nos últimos anos, sobre o seu novo projecto entre outros temas.

Como surgiu a tua paixão pela Dança e em particular, pela Dança Oriental?
Antes de mais, agradeço-te pelo convite para esta entrevista. Sinto-me muito honrada. O meu caminho pela dança começou cedo, aos 4 anos de idade, com o Ballet Clássico. Mais tarde, estudei música e experimentei outros estilos de dança. Sempre me fascinou a ideia de movimentar o corpo ao som de música. Sempre me fascinou a Dança. Os sons, a música, toda a cultura do Médio Oriente, há muito, me seduziram e, em 2006, conheci a Dança Oriental. Senti-me imediatamente maravilhada por este estilo de dança. Os movimentos que despertam o autoconhecimento, a consciência do corpo... mas, além disso, o que chamou a minha atenção, logo na primeira aula em que participei, foram as mulheres presentes: tinham idades muito distintas e corpos diferentes entre si, e do meu. Senti-me bem, acolhida, aceite. Não era importante a aparência do corpo, não era uma condicionante, ao contrário do que muitas vezes me fizeram crer – uma crença, infelizmente, reforçada e perpetuada, em vários estilos e por alguns profissionais. Sabia bem dançar entre mulheres. Livre de imposições, julgamentos ou críticas. Este acolhimento que senti e que acredito, deva ser incondicional para qualquer pessoa que deseje dançar, foi uma das fortes razões para me deslumbrar pela Dança Egípcia. Envolvi-me o mais que pude: fiz workshops, formações, aulas particulares, fiz um curso para ser formadora certificada e comecei a dar aulas, participei em competições. Mergulhei até hoje, nadando por várias correntes e conforme a minha maré interna me leva.

Quem são as tuas maiores influências artísticas?
Como ser que se expressa e comunica através da arte (não só na dança), tudo me influência e mobiliza a artista em mim. Tudo o que me toca, me arrepia a pele, me emociona revela-se como uma inspiração, consciente, mas muitas vezes essa inspiração é inconsciente e só mais tarde a reconheço como tal. Livros, peças de teatro, música, muita música e outros estilos de dança vibram em mim, traduzem-se no impulso criativo. Inspiro-me na vida, nas minhas próprias vivências e das pessoas que me rodeiam. Às vezes é uma conversa, outras vezes uma paisagem, um aroma... sou admiradora das pequenas coisas, dos detalhes da vida. Costumo tropeçar nas inspirações sem muitas vezes as procurar e isso envolve-me e transforma algo em mim. Em concreto posso citar: José Saramago, Sophia de Mello Breyner, Vinicius de Moraes, Vincent van Gogh, Miles Davis, Camille Saint-Saens, Debussy, Om Kalthoum, Isadora Duncan, Pina Bausch, Mahmoud Reda, Mercedes Nieto, Joana Saahirah.
Dezenas de nomes ficam aqui em falta, mas estes foram os que me ocorreram à memória mais rapidamente.

Relata-nos um momento marcante muito positivo da tua carreira
Não consigo relatar apenas um. Poderia falar das competições que ganhei, dos momentos em que dancei no Egito, para egípcios, da aprendizagem com Mestres internacionais inspiradores... Mas aquilo que mais me marca são pequenos (gigantes) momentos diários. O que mais me marca são as mudanças que o movimento e a dança traz às minhas alunas e às suas vidas e que eu tenho a honra de facilitar e ver acontecer. Desde as mais pequenas coisas às mais significativas, impulsionadas pela dança. Tenho alunas que me relatam que a dança as ajudou em momentos bastante difíceis das suas vidas, acolhendo-as, promovendo bem estar, acalmando o coração, tirando o foco do problema, proporcionando clareza mental para enfrentar com mais coragem os desafios da vida, e tanto mais. Estas conquistas delas são alguns dos pontos altos do meu percurso.


E um menos positivo?
Procuro concentrar-me nos momentos mais felizes, tendo claro, consciência dos pontos menos bons, do lado sombra. A vida traz-nos muitas bênçãos, mas também lições para aprender, que nos levam à evolução, ao desenvolvimento e ao crescimento, como pessoa e profissional. O que recordo com distância, foi o momento em que me percebi do lado oposto daquele que encontrei na minha primeira aula. Quando dei de caras com a competição nociva, a inveja, o julgamento permanente, a comparação estéril, a ambição exacerbada, a intriga, a hipervalorização das roupas, cabelos, imagem e do efeito espetáculo, em detrimento da arte e da genuina expressão.

Actualmente és professora de Dança Oriental em espaços em Gaia, Matosinhos, Paços de Ferreira, Estarreja, Trofa e Maia. Quais as características que consideras essenciais num bom professor de Dança Oriental?
Para mim um bom professor deve ser imparcial, carinhoso e exigente, saber transmitir os conhecimentos que tem, partilhar, acolher, ter várias formas de ensinar um mesmo tema, ter paciência, respeitar a individualidade de cada aluno, compreender o seu ritmo e condicionantes físicas, psicológicas e emocionais. Um bom professor deve motivar, inspirar, ser ético, profissional, empenhado, ter brio e comprometimento. Estudar sobre o corpo humano de uma forma holística. Ser pontual, estudar sobre a sua área e não só, interessar-se pelo aluno, ter a capacidade de unir todos os elementos de um grupo, ser compreensivo, preparar-se para a aula, estar atualizado, avaliar-se, mostrar-se disponível para o esclarecimento de dúvidas e para repetir quantas vezes for necessário. Ser criativo e sensível, transmitir os valores com que se identifica e educar, fomentar a entre ajuda, a parceria, combater a intriga e inveja, não menosprezar, nem denegrir nenhum colega, corrigir e não criticar, apaziguar conflitos, ser facilitador da auto descoberta, promover a auto aceitação. Ser apaixonado pelo que faz, porque isto sente-se, no brilho do olhar e na energia que coloca numa aula.

Podes falar-nos um pouco sobre o teu método de ensino?
O meu método de ensino foi evoluindo ao longo dos anos, através da minha experiência e do que vou percecionando nas aulas, com as minhas alunas. Comecei por ensinar conforme via outros profissionais ensinar, logo em seguida fiz formação nesta área, para desenvolver mais competências. Já lá vão mais de 10 anos a transmitir e partilhar. Mas sobretudo comecei a ouvir mais a minha intuição. Não ensino apenas técnica. Para mim a dança é muito mais do que aprender passos e coreografias. Acredito que tenho um modo muito pessoal de transmitir e de partilhar os meus conhecimentos e a minha essência. Acredito na individualização da Dança – em cada corpo e em cada mulher ela pode ser comunicada de formas diferentes, todas elas válidas – porque a individualização sempre acontece na apropriação de qualquer linguagem. Além da aprendizagem da dança propriamente dita, as minhas aulas visam desenvolver a criatividade e a capacidade de improvisação das alunas, trabalham o corpo, através dos movimentos, alongamentos e exercícios de fortalecimento, acolhem a mente e a alma. Só quem já experimentou sabe. Há liberdade para ser quem é, experimentar, explorar, (re)conhecer e (re)conectar-se consigo e com o seu corpo.


Quais são as maiores dificuldades em ser professor de Dança Oriental em Portugal?
Posso falar apenas pela minha própria experiência, são algumas, no entanto, tudo se ultrapassa acreditando sempre no próprio objetivo profissional e fazendo movimentos em prol deste. Primeiro, a procura. Não é (ainda) uma dança tão procurada por quem quer aprender dança como outros estilos. É muito comum surgirem alunas que apenas desejam experimentar uma aula, sem o desejo de prosseguir, por diversão. Mas é certo que, quem vem e se apaixona, ganha um amor para a vida toda. Ainda que por vezes, por circunstâncias da vida se afastem, os filhotes voltam sempre um dia mais tarde para matar saudades. Como qualquer profissão por conta própria, há sempre uma certa incerteza. Quer sobre a constância das turmas, as remunerações variáveis de mês para mês, o temível mês de Agosto... Há dois anos aproximadamente estou numa pausa de palcos. Senti  e intuí de me dedicar exclusivamente ao ensino da dança, à minha formação e à organização de espetáculos, entre outros projetos, e apesar das dificuldades, estou muito feliz. Faço o que amo e isso traduz-se no meu coração como motivação e alento. Não posso deixar de referir o preconceito que ainda existe acerca da Dança Egípcia e dos seus praticantes e profissionais. Ainda o sentimos, cada vez menos, mas há ainda muitas ideias pré-concebidas que precisam cair.

Organizas várias viagens ao Egipto, juntamente com a Maktub Travel. De que forma as visitas que tens feito ao Egipto te têm ajudado e/ou transformado enquanto profissional desta arte?
É verdade, já fui 5 vezes ao Egito e espero continuar a fazê-lo e a levar outras pessoas comigo e com a Maktub Travel para que, como eu, se apaixonem por este país africano incrível. Nestas viagens pude, entre outras coisas, contactar com o povo e com a essência autêntica da Dança. Ali, a Dança, que está no sangue das pessoas, há talvez milhares de anos, é uma forma de celebração, de alegria, de festa, é uma manifestação cultural. Isto transformou a forma como eu via a Dança e sem dúvida, impactou a minha vida, a minha forma de ensinar, os meus valores e a minha arte. Beber da fonte é essencial.

Anualmente costumas organizar vários espectáculos para as tuas alunas, entre os quais o SUNA. Quais os maiores desafios e vantagens de organizar espectáculos deste género?
Os maiores desafios prendem-se com a demanda de energia, tempo e dinheiro que um evento desta proporção exige. Não me queixo, porque adoro fazê-lo e as vantagens são compensadoras. Claro, há sempre imprevistos e contratempos, que às vezes nos tiram do centro, mas o que seria da vida sem eles? Tornam as conquistas ainda mais especiais. Recentemente comecei a incluir o teatro, como fio condutor das danças e do tema no espetáculo e a aventurar-me na escrita do guião e na encenação do mesmo. Tem sido uma aventura muito prazerosa. As principais vantagens são os momentos que proporciono ao público, apresentando um espetáculo saído do meu coração, da minha inspiração e que conta com uma dedicação transcendente das minhas alunas e todos os envolvidos. Mas sobretudo, adoro poder reunir todas as minhas alunas no mesmo palco. Ver como se entreajudam nos bastidores, como se dedicam em cada pormenor. Ver amizades surgir. É isto, entre muitas outras coisas, que me faz continuar a fazer estes espetáculos. Elas e o público já aguardam pelo próximo, assim que o espetáculo termina e isso é muito gratificante. Todo o trabalho vale a pena, sempre.

Nos últimos tempos tens-te dedicado a um novo projecto que envolve a especialização que fizeste em Dança Movimento Terapia e a especialização Facilitadora de Círculos Femininos. Por que razão resolveste formar-te nestas áreas em específico?
É uma longa história, mas relativamente recente. Há uns dois/três anos passei por uma fase de distanciamento da Dança, não do ensino, mas dos espetáculos e das competições. Precisava de abrandar, parar mesmo, e perceber o que se passava dentro de mim, qual a direção a seguir, uma vez que estava a olhar a dança, que tanto admirava, numa outra perspetiva e me sentia desiludida. O palco foi-se tornando pouco apetecível, já não me "chamava". Dei por mim a não me identificar com muito de que vi pelo mundo fora. Foram longos meses de reflexão, de exercício da minha intuição e de estudo de outras áreas. Foi um período de introspeção, dúvida, procura, em que olhei para dentro de mim, até surgir o vislumbre de um novo caminho. O que sempre me deu maior satisfação, ao ensinar, foi acompanhar o desenvolvimento das alunas, algumas aprendem comigo há vários anos, e reconhecer o que a dança fez/faz por elas, muitas vezes sem se aperceberem. As mudanças acontecem na técnica, é verdade, mas não só, as mudanças acontecem, e isso é ainda mais importante, nas pessoas, no seu desenvolvimento. Eu assisti, com as minhas alunas, à forma como o olhar sobre elas próprias se ia alterando, se ia tornando mais gentil, eu assisti ao crescimento da autoconfiança e da autoestima, aos benefícios que surgiam na vida pessoal, no trabalho, na família, ao alívio de dores, à melhoria da postura... uma lista sem fim. Aquilo que mais me gratificou, ao percorrer este caminho, foram as pequenas/grandes vitórias destas mulheres que decidiram aprender comigo, porque essas conquistas, guiadas pela dança, eu tive a alegria de constatar com os meus olhos. Era, para mim, a evidência do poder que o movimento e a dança têm de nos transformar. Consequentemente, a par do meu próprio desenvolvimento pessoal, fui procurando saber mais sobre o modo como o movimento e a dança podem ser terapêuticos. Decidi aprofundar o conhecimento nesta área. Comecei a estudar de forma autodidata, até surgir a oportunidade de fazer um curso de Especialização em Dança Movimento Terapia (DMT). Nele, descobri técnicas e adquiri ferramentas incríveis para elevar o meu trabalho a um outro nível. Sempre acreditei que a dança deve ser encarada como muito mais do que aprender passos e coreografias. Acredito numa aprendizagem e num envolvimento holísticos e sinto que o desenvolvimento na dança caminha lado a lado com o desenvolvimento pessoal. Digo isto pelas minhas próprias vivências e pelo que vejo no dia a dia com as minhas alunas. Eram, pois, bem fundamentadas as razões que me levaram a querer estudar e aprofundar a área da Terapia com Movimento e Dança. Mais tarde fiz o curso de Facilitadora de Círculos de Mulheres que me nutriu de conhecimentos fundamentais, para mim e para um novo projeto que estava a surgir. Caminhando, de descoberta em descoberta, por este trilho, continuo apaixonada pela música, pela cultura e pela dança do Médio Oriente. A minha profunda realização está em transmitir, partilhar, guiar, em ensinar a quem, como eu, ama o movimento e está aberta a receber tudo o que ele pode oferecer. Acredito que o corpo é uma ferramenta de empoderamento e movimentá-lo sem amarras, quebrando regras, pode ser terapêutico.


No que consiste este teu novo projecto?
É um projeto que contempla vivências que combinam as minhas várias áreas de interesse, inteiramente voltadas para a mulher e para o universo feminino. Surge da fusão entre o conhecimento e a experiência de mais de dez anos de dança, do estudo constante e do contacto com as tradições e a cultura do Médio Oriente, do convívio diário com mulheres, nas aulas, da formação em Facilitadora de Círculos de Mulheres e da Especialização em Dança Movimento Terapia (DMT). Estou em permanente aprendizagem e pesquisa em temas relacionados com o feminino, a dança, o movimento, a linguagem corporal e a psicologia humana, em suma, em temas relacionados com o desenvolvimento pessoal da mulher, em diversas e relevantes dimensões. As sessões, de grupo ou individuais, com dinâmicas que combinam momentos de dança, movimento (livre e espontâneo), partilha, diálogo, meditação, entre outras práticas, têm o intuito de contribuir para o empoderamento e desenvolvimento femininos, dando início ou continuidade a processos, muitas vezes profundos e até terapêuticos, em direção ao que cada participante, enquanto ser único e individual, mais precisar. A mulher é acolhida num ambiente seguro para se expressar livremente, para comunicar- pelo movimento, pela arte e pela dança. É promovida a conexão com o próprio corpo e com a verdadeira essência de cada uma, ajudando no resgate e potencialização da confiança, autenticidade, criatividade, força... Cada sessão tem um tema a ser trabalhado e explorado, que pode, ou não, ser anunciado previamente.

Como bailarina já participaste e venceste várias várias competições em festivais nacionais e internacionais. Qual é a tua opinião sobre os concursos nos festivais de Dança Oriental?
Como tudo na vida, acho que têm um lado bom e outro menos bom. Sinto que as competições funcionam muito bem no sentido de dar um objetivo à bailarina e a encher de motivação. A bailarina que decide ir a uma competição, vai dedicar-se mais, ouvir mais música, treinar mais a técnica, pesquisar mais intensamente, procurar conhecimentos junto de outros profissionais, dedicar-se com outro grau de comprometimento, ou seja envolver-se mais ainda. É uma forma relevante de conhecer pessoas, outros bailarinos e talvez os júris da competição, seres dançantes que partilham da mesma paixão. É uma oportunidade para viajar quando são competições fora da sua cidade e haverá certamente, aventuras para recordar. A competidora vai certamente evoluir, quanto mais não seja no à vontade em palco. Mas pode procurar saber, junto dos júris e outras pessoas que considere conhecedoras sobre a dança, a sua opinião sobre a sua prestação, dicas, críticas, incentivos, um direcionamento... E claro, é uma das formas (não a única) de se dar a conhecer e ir conquistando alguma visibilidade. No entanto, o lado sombra, foi uma das razões que me levou ao afastamento desse meio. Não é uma característica que me define, ser competitiva e tenho horror à comparação, porque no fundo é isso que se faz. Quando estava a deixar de ser “just for fun” foi o momento de sair, se não estás ali de alma, só de corpo e estratégia, mais vale não estar. Quanto ao lado menos bom, para mim começa com o facto de que Arte não se compara. A Dança Oriental é a favor da individualidade, da originalidade, da essência de cada um traduzida em movimento, logo, como somos todos diferentes (e ainda bem!) a comparação não serve às raízes da Dança e da Arte. Há parâmetros que podem até justificar isto, como a presença em palco, o figurino adequado ou não e a correta utilização de uma música face ao estilo escolhido, mas cada um tem a sua própria maneira de sentir a música e de a interpretar, os movimentos são sempre diferentes de corpo para corpo, ainda que obedecendo a “regras” de execução técnica, portanto como comparar?

Qual a tua visão sobre a Dança Oriental portuguesa actualmente?
Apesar de o meu olhar estar mais direcionado para dentro das minhas salas de aula , para a docência da Dança, para o meu desenvolvimento, formação e para os meus novos projetos, pelo que vou acompanhando, estou grata. Sinto que cada vez mais a Dança Oriental ganha espaço ao lado das outras Danças, e a pouco e pouco vai sendo valorizada e reconhecida. Ainda temos um longo caminho a percorrer, mesmo a nível do apoio e incentivo à cultura em geral, no nosso país. Fico feliz ao ver a Dança Oriental que se faz em Portugal a viajar pelo mundo. Há muito bons profissionais aqui e jovens talentos a surgir que têm os meus aplausos e a minha admiração.

O que achas que se pode fazer para a Dança Oriental se desenvolver mais em Portugal?
Acho que estamos a trilhar um caminho interessante, pelo que tenho acompanhado. Iniciativas como a tua são de louvar. Há que falar mais sobre a dança e as pessoas dedicadas a ela. Divulgar onde for possível, criar festivais e encontros que façam o intercâmbio de artistas, que abram palcos para novos talentos. Há muito por onde desbravar caminhos. É preciso pessoas que o desejem fazer, com ideias frescas. Apostar na individualidade e no conhecimento. Abraçar a diferença e acolher.


Que dicas dás às bailarinas que estão a surgir e que querem seguir a Dança Oriental de forma profissional?
Apostem na formação, não só em Dança Oriental, mas em outras áreas artísticas. Procurem um professor (ou vários), que vos inspire e vos toque a alma, com quem se sintam crescer, que aposte no vosso desenvolvimento na dança e pessoal, estes caminham lado a lado. Vejam muitos espetáculos, leiam livros, vejam filmes, “consumam” arte, conforme puderem. Estudem sobre a cultura, a história, o contexto social, oiçam muita música. Apostem no vosso desenvolvimento pessoal, no auto conhecimento, em experiências extra palco, extra sala de aula... Alimentem a vossa chama com o que vos faz bem. Nutram-se. Dediquem-se, treinem, experimentem. Sem medo. Mantenham a humildade, a auto confiança e espalhem amor por onde quer que vão e em cada gesto. Respirem. Improvisem. Parem e absorvam a vida. Dancem.

Se te pedisse para nomeares um livro, uma peça de dança e uma música que aches que toda a gente precise de ler, ver e ouvir, quais seriam? E porque é que os escolherias?
Não acho que toda a gente precise do que eu recomendo. É complicado escolher apenas uma obra de cada. Eu adoro a ideia de estudar livros, aliás costumo ler livros com um lápis na mão. O tipo de literatura que mais me chama é sempre no sentido do estudo, de aprender mais sobre um determinado tema. Adoro ler sobre cultura, principalmente do Médio Oriente, história, psicologia, formas de comunicação, desenvolvimento pessoal, temas relacionados com o feminino, sociedade, etc. Tendo de nomear um livro, escolho então o último que li e que me impactou imenso, de Eckhart Tolle – Um Novo Mundo, excecional para quem deseja começar a “despertar”. O primeiro filme que me vem à memória é Latcho Drom, um documentário francês de 1993, dirigido por Tony Gatlif, maravilhoso. Uma música... desculpa não sou capaz de escolher apenas uma. Eu adoro música, de todos os géneros. Sou bastante eclética nas minhas escolhas. Adoro conhecer música nova e encanta-me música tradicional de um determinado país, do mais puro e cru que existe, como o nosso fado tradicional. Às vezes acordo e penso que ainda não conheço, por exemplo, música tradicional da Etiópia, então vou procurar conhecer. Sinto que aprendo muito e me inspiro quando o faço. Sou muito curiosa. Também gosto de ouvir novas propostas, que desconstroem o tradicional, inovações criativas.
Tenho a felicidade de viver com um músico, que também me apresenta muita música de todo o mundo.

O que é que ainda gostavas de alcançar na tua carreira?
Sou um ser em movimento. Os meus sonhos estão também sempre em movimento, em mutação. Não sou de ideias fixas, inflexíveis. Já há muito que me guio pelo meu sentimento e deixo-me levar ao sabor da vida e da minha intuição. Sei que quero continuar a trabalhar com dança, e com o movimento, porque não me consigo imaginar doutra maneira. E com mulheres, com o feminino, contribuindo para o empoderamento e desenvolvimento de cada uma das pessoas que se cruza comigo, através daquilo que mais amo fazer. O que eu encontrar no meu caminho ou é lição para aprender ou bênção e tudo é muito bem vindo, porque como sei que estou na direção certa, vivendo ciente do meu propósito, o que quer que seja que eu decida alcançar, ou que me for presenteado, será bem vindo e abraçado.

Website Oficial da artista: www.joanamarquesdance.com

Fantastic Entrevista - Convidada Joana Marques
Por Rita Pereira
Agosto de 2019

Demi Lovato regressa aos ecrãs na Netflix

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Demi Lovato vai regressar ao grande ecrã para entrar na comédia de Will Farell, Eurovision, sobre o concurso de música europeu. O anúncio foi feito pelo produtor, que também integra o elenco do filme.

A cantora e atriz vai interpretar o papel de Katiana, uma das melhores cantoras islandesas. Farell também fará de islandês, juntamente com a atriz Rachel McAdams. Os dois atores serão os compositores Lars Erickssong e Sigrit Ericksdottir, que têm a grande oportunidade de escrever um tema para representar o seu país na Eurovisão. O elenco do filme produzido por Farell para a Netflix conta ainda com nomes como Dan Stevens e Pierce Brosnan.

Apesar de nos últimos anos se ter dedicado exclusivamente à música, Demi Lovato tem já alguma experiência na representação, tendo protagonizado os filmes Camp Rock (2008), Programa de Proteção para Princesas (2009) e Camp Rock 2: The Final Jam (2010). Além disso, participou nas séries Barney & Friends (2002-2003), Prison Break (2006), Hora do Intervalo (2007-2009), Sunny entre Estrelas (2009-2011), Anatomia de Grey (2010), Glee (2013-2014), entre outros.

Ainda sem previsão quanto à data de estreia, esta comédia musical da Netflix, está a ser rodada na Islândia.


SIC encomenda novos episódios de "Terra Nossa"

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Foto: SIC

Depois de regressar nas noites de sábado durante o verão, o programa Terra Nossa vai continuar a ser emitido na SIC a partir de setembro.

Devido aos bons resultados do formato apresentado por César Mourão, que tem sido líder no horário desde a estreia da nova temporada, Daniel Oliveira já encomendou novos episódios, cujas gravações arrancam quando César regressar de férias.

De acordo com a TV7Dias, serão mais dez episódios do formato produzido pela Warner Portugal, que deverá ficar, assim, no ar até final de novembro. 

"Apanha Se Puderes" regressa à TVI com nova temporada

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Foto: VIP
Rita Pereira e Pedro Teixeira vão voltar a estúdio para gravar 30 novos episódios de Apanha se Puderes. As gravações arrancam em outubro e o formato estará no ar até dezembro, às 19h, na TVI.

De acordo com a revista TV7Dias, já foram gravados alguns programas especiais, nomeadamente os programas que serão emitidos na época de Natal. Agora, a TVI volta apostar numa nova temporada. O estúdio já voltou a ser montado, depois do cenário de A Tua Cara Não Me É Estranha ter ocupado o espaço ao longo dos últimos meses.

Com o regresso deste formato, uma escolha de Felipa Garnel, o objetivo da TVI é subir os resultados da faixa das 19h nos dias úteis, cuja liderança tem sido dividida pela SIC e RTP1. Depois da emissão destes 30 programas e de alguns inéditos nunca exibidos, a continuação de Apanha se Puderes em 2020 dependerá dos resultados de audiência conseguidos.

Filomena Cautela apresenta versão portuguesa de "Game of Games"

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Foto: RTP
Game of Games, o famoso concurso apresentado por Ellen Degeners, está a chegar a Portugal. Com o nome Jogo dos Jogos, a versão nacional do formato será apresentada por Filomena Cautela e as gravações já arancaram. 

Produzido pela Warner Portugal, o programa será emitido pela RTP e consiste numa série de jogos físicos e mentais, onde os concorrentes lutam em várias provas para chegar à final e ganhar um prémio monetário.

O concurso terá uma duração aproximada de 100 minutos em cada episódio. Os jogos podem ser feitos um contra um, em dupla ou em grupo. Cada programa tem quatro fases e apura um finalista, que além de ter presença garantida na finalíssima, pode ainda disputar um dos prémios em jogo.

Na eliminatória, são disputados seis jogos e cada jogo apura um participante para os quartos-de-final, disputado por seis concorrentes. Nos quartos-de-final é disputado um jogo em duas rondas e cada ronda apura dois semifinalistas.

Na semifinal, existe um jogo com os quatro semifinalistas. Este jogo é feito ronda a ronda até serem
eliminados três deles e ser apurado o grande finalista. Já na grande final, o participante tem apenas 30 segundos para adivinhar 10 imagens ligadas a determinada categoria.

"Desde os Jogos sem Fronteiras que não se fazia nada tão grande dentro de um estúdio. A Filomena, quando viu, não queria acreditar", revelou uma fonte da produção à revista TV7Dias. Apesar da versão original ser americana, existem já vários países que adaptaram o programa à sua realidade. É o caso de Espanha, que acabou por ceder parte dos cenários à versão portuguesa.

Sem data de estreia anunciada, o programa irá para o ar nas noites de fim-de-semana. Até lá, mostramos-te algumas imagens da versão original, conduzida por Ellen Degeners:

"Masterchef Portugal" estreia dia 1 de setembro na TVI

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Foto: A Televisão
A nova temporada de Masterchef Portugal já tem data de estreia. Será no domingo, dia 1 de setembro, que o formato de culinária regressa aos ecrãs da TVI.

Conduzido por Manuel Luís Goucha, o leque de jurados conta com os habituais chef's Rui Paula e Miguel Rocha Vieira. A edição deste ano ganha ainda um novo elemento no júri, o chef Nuno Bergonse. 

As promoções já passam em antena e esta temporada é anunciada como "a melhor edição de sempre". Masterchef Portugal estará no ar aos domingos à noite e lutará diretamente com I Love Portugal (RTP) e com os formatos Esta Mensagem é Para Ti e Não Há Crise (SIC).

Disney revela primeiro trailer do live action de "A Dama e o Vagabuno"

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Foto: Disney
Estreia a 12 de novembro, no serviço de streaming Disney+, o live action do clássico de animação A Dama e o Vagabundo. A Disney já divulgou o primeiro trailer do filme.

Depois de estrear este ano as novas versões de clássicos como Alladin ou O Rei Leão, a  produtora aposta agora num live action da história de A Dama e o Vagabundo. Mas, ao contrário dos seus antecessores, este não irá chegar às salas de cinema, estreando de imediato no novo serviço de streaming da Disney.

A Dama e o Vagabundo conta a história de uma cocker spaniel americano de classe média alta, chamada Dama, (Tessa Thompson), que conhece um Schnauzer sem-abrigo chamado Vagabundo, (Justin Theroux), e os dois embarcam numa aventura romântica pelas ruas da cidade.


Para a produção do filme, a Disney contoua com animais reais nos papéis principais, ao contrário das técnicas de computação usadas nos filmes mais recentes.

 
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