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"A Bíblia": Minissérie é aposta da SIC no feriado de Sexta-feira

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A SIC volta a exibir minissérie A Bíblia, já esta Páscoa. Protagonizada por Diogo Morgado, os 10  episódios da série bíblica serão exibidos numa maratona a acontecer na sexta-feira à tarde, entre as 14h e as 20h.

A série explora os episódios mais significativos do texto sagrado, desde os Gênesis ao Apocalipse, os episódios bíblicos são recriados através de ação ao vivo e recurso às novas tecnologias de imagem gerada por computador.

Conheça a sinopse dos episódios de A Bíblia:

NO PRINCÍPIO (Episódios 1 e 2)

Noé resistiu à ira de Deus. Abraão conseguiu chegar à Terra Prometida, mas ainda teve de provar a sua fé a Deus. Moisés leva os Israelitas para fora do Egito, e a sua fé em Deus é recompensada quando as águas do Mar Vermelho se separam para permitir que os Israelitas fujam das tropas do Faraó. Moisés entrega a última mensagem de Deus: os Dez Mandamentos.

PÁTRIA (Episódios 3 e 4)

Dalila trai Sansão, ao mesmo tempo que os Israelitas lutam contra os Filisteus. Samuel unge David como rei, uma ação que pode lançar a nação numa guerra civil. Saul sente-se consumido pelos ciúmes, quando David derrota Golias. O Rei David traz uma época de outo para Israel, mas não tarda em deixar-se seduzir pelo poder e pela paixão por Bathsheba. Deus perdoa David, e o filho dele, Salomão, manda construir um templo em honra de Deus em Jerusalém.

ESPERANÇA (Episódios 5 e 6)

Contra um ambiente de opressão romano, a fé da jovem Maria é recompensada, quando o Anjo Gabriel lhe diz que ela irá dar à luz uma criança especial, filha de Deus. Jesus nasce como filho de Maria e José, mas desde o início que a sua vida corre perigo. Mas, com a orientação dos pais e o batismo celebrado por John, Ele é forte o suficiente até para derrotar Satanás.

MISSÃO (Episódios 7 e 8)

Jesus e os seus discípulos andam de povoação em povoação, pregando o amor e o perdão, mas esta abordagem radical não é bem recebida por todos. Os milagres de Jesus são cada vez mais espantosos, até ao dia em que derrota a própria morte ao ressuscitar Lázaro da tumba.

PAIXÃO (Episódios 9 e 10)
Jesus é condenado à morte por crucificação. As multidões de Jerusalém choram quando Jesus é obrigado a carregar a sua própria cruz até ao calvário, onde é crucificado para todos verem. À medida que a vida abandona o corpo, o céu escurece e a terra treme. A mãe dele chora.

Margem sul com espetáculos grátis em véspera de feriado

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Foto: starsonline

O Seixal está a preparar um mega espetáculo que inclui concertos de vários nomes da música nacional.

A partir das 22 horas, na zona ribeirinha do Seixal, atua Carlão, Aurea, Marisa Liz, Fernando Ribeiro, Homens da Luta e Tatanka. Haverá ainda uma segunda parte do concerto, com nomes como Chullage, Celina Piedade, Russa e Projecto Omiri.

O evento Pop da Revolução conta ainda com a presença, embora digital, dos artistas Simone de Oliveira, Jorge Palma, Paulo de Carvalho, Teresa Salgueiro e Marco Rodrigues. 

Também nessa noite, à mesma hora, mas na Avenida Marginal da Moita, poderás assistir ao concerto da fadista Ana Moura, atuação que faz parte das celebrações do 45.º aniversário da revolução do 25 de abril de 1974. 

A entrada em ambos os espetáculos é gratuita.

“Chambers”: Netflix estreia nova série de terror

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Foto: UOL Entretenimento
Com estreia marcada para 26 de abril, a série terá dez episódios e conta com Uma Thurman, Tony Goldwyn, Sivan Alyra Rose e Kyanna Simone Simpson no elenco. O realizador Alfonso Gomez-Rejon, indicado aos Emmy pelo seu trabalho em “American Horror Story”, irá produzir a série e dirigir o episódio piloto.

A história de “Chambers” acompanha uma jovem que sobrevive a um enfarte quando recebe um novo coração. No entanto, e aos poucos e poucos, a jovem vê-se envolvida num mistério sobre o doador (que morreu inesperadamente) e o respectivo órgão que recebeu. A dada altura, Sasha Yazzie (personagem assumida pela estreante Sivan Alyra Rose) começa a perceber que está a assumir os traços da personalidade do seu doador.

A criadora Leah Rachel descreve a história como um “terror psicológico que explora as várias formas como lidamos com os traumas“. Rachel foi ainda mais longe, dizendo que “Nós começámos a narrativa como um drama humano, mas depois transformou-se em algo mais estranho e perturbador“, disse a mentora do projeto.

Vê aqui o trailler oficial:

SIC com programação especial no fim-de-semana da Páscoa

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Sendo já uma tradição do canal nesta época festiva, a SIC volta a alterar a sua programação nesta altura. No fim-de-semana de Páscoa, os telespectadores podem contar com a série “The Bible” e com filmes conhecidos do grande público, como “Música no Coração”, "Ben Hur", "As Mulheres do Deserto" ou "Tróia".



Na sexta-feira, de manhã, serão emitidos os filmes "A História de uma Abelha" e "Frozen: O Reino do Gelo", antes de "O Programa da Cristina". À tarde, é a vez de "The Bible", uma minissérie de época protagonizada por Diogo Morgado, que retrata os últimos dias da vida de Jesus Cristo, e que se tornou um sucesso a nível mundial deste a sua estreia no Canal História, em 2013.



A Música no Coração conta a história de Maria (Julie Andrews), uma espirituosa mulher que deixa o convento para se tornar ama dos sete filhos do Capitão Von Trapp, um aristocrata viúvo cujas regras não deixam espaço para música e divertimento. O clássico vencedor de cinco Óscares é aposta da SIC para o sábado à tarde.



As animações "Sherk 2" e "Madagáscar 2" são apenas alguns dos destaques da programação de domingo, que contará com cinema de manhã, à tarde e à noite. A nova versão de "Ben-Hur", estreada nos cinemas em 2016, e o filme "Tróia" encerram a programação de domingo, indo para o ar a partir das 23h40.


"As Mulheres do Deserto", "A Dama de Ferro", "Madagáscar", "Um Sonho Possível" ou "Grease Live!" são outras das produções que poderás ver ao longo destes três dias, na SIC. Descobre a programação completa e os horários atualizados em https://www.sic.pt/grelha

Damien Chazelle, realizador de “Whiplash” e “La La Land”, vai ter série na Netflix

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Foto: Mashable

“The Eddy” é uma série original Netflix que será o primeiro projeto televisivo do realizador vencedor dos Óscars Damien Chazelle. Andre Holland, protagonista de “High Flying Bird”, é a primeira confirmação do elenco.

A série é um musical dramático que ocorre numa Paris contemporânea e multicultural. Com diálogos em francês, inglês e árabe, a trama gira em torno de um clube de jazz, do seu proprietário, da banda da casa e da cidade caótica que os rodeia. Conta com oito episódios, será filmada em Paris e irá estrear exclusivamente para os utilizadores da Netflix em todo o mundo.

Andre Holland encarna Elliot Udo, um famoso pianista de jazz em Nova Iorque, mas que agora está em Paris como co-proprietário de um decadente clube de jazz, a esconder-se de todos. Mantém uma relação instável com a sua vocalista principal, mas tem dificuldades em demonstrar emoções. Quando a sua filha de 15 anos aparece de forma repentina, precisa de encarar sua fraqueza e aprender a amadurecer.

Entre os produtores executivos estão Chazelle, que realizará os dois primeiros episódios, assim como o vencedor por cinco vezes do prémio BAFTA e vencedor do prémio Tony and Olivier, Jack Thorne (“National Treasure”, “This is England” ou “Wonder”), que foi o guionista de seis dos argumentos. Também como produtores executivos estão o vencedor de seis prémios Grammy Glen Ballard  (“Jagged Little Pill” de Alanis Morissette, “Bad” de Michael Jackson), que escreveu as músicas da banda, e o produtor vencedor do Emmy Alan Poul (“Six Feet Under”, “The Newsroom” ou “Tales of the City”), que também irá realizar os dois últimos episódios. André Holland também será um co-produtor executivo.

Daniela Guilherme, de "Casados à Primeira Vista", lança livro "Yoga e Paz"

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Foto: daniela.t.guilherme

Daniela Guilherme, participante da primeira edição do programa "Casados à Primeira Vista", acaba de lançar o livro - "Yoga e Paz" - que ensina o caminho para fazer o luto da perda de um amor através do ioga. 

A instrutora de Setúbal revela dicas práticas de exercícios, meditação e reflexão, bem como oito passos para conseguir viver em harmonia.

“Para um caminho de cura, fazendo o luto da perda de um amor e recuperando um coração partido de forma gentil, sincera e consciente”, pode ler-se na sinopse.

“Yoga & Paz”, editado pela Oficina do Livro, chegou às livrarias no passado dia 9 de abril. 




Foto:  daniela.t.guilherme

"Madame X" - Madonna revela nome e pormenores do novo álbum

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Foto: maisgoias
Madonna revelou, no Instagram, que o nome do novo álbum, que tem a cultura lusófona como uma das principais inspirações, será "Madame X". 

Num dos vídeos partilhados, assinado pelo português Nuno Xixo, a rainha do pop surge ao lado de Dino d’Santiago, e explica que vai assumir várias personalidades nas músicas:

""Madame X"é uma agente secreta a viajar pelo mundo, a mudar identidades, a lutar por liberdade, a trazer luz para lugares sombrios. "Madame X"é uma dançarina. Uma professora. Um chefe de estado. Uma governanta. Uma cavaleira. Uma prisioneira. Uma estudante. Uma mãe. Uma criança. Uma freira. Uma cantora. Uma santa. Uma prostituta. E uma espiã na casa do amor. Eu sou a ‘Madame X"".

O disco irá contar com 15 novos temas, sendo que o primeiro single - "Medellín" - com a participação de Maluma, será lançado hoje.

A lista de colaboradores do álbum inclui Mirwais Ahmadzai, Diplo, Starrah e Jason Evigan, entre outros, mas é Mirwais quem assina a maioria dos temas, em parceira com Madonna.

O iTunes (Estados Unidos) partilhou também a lista de temas e a capa do álbum. 





Foto: popnow


1. Medellín
Madonna & Maluma
(Madonna Ciccone, Mirwais Ahmadzai, Maluma Londono & Barrera)

2. Dark Ballet
(Madonna Ciccone & Mirwais Ahmadzai)

3. God Control
(Madonna Ciccone & Mirwais Ahmadzai)

4. Future feat. Quavo
(Madonna Ciccone, Thomas Pentz, Brittany Talia Hazzard & Quavious Keyate Marshall)

5. Batuka
(Madonna Ciccone, Banda & Mirwais Ahmadzai)

6. Killers Who Are Partying
(Madonna Ciccone & Mirwais Ahmadzai)

7. Crave feat. Swae Lee
(Madonna Ciccone, Khalif Malik Ibn Shaman Brown & Brittany Talia Hazzard)

8. Crazy
(Jason Evigan, Madonna Ciccone & Brittany Talia Hazzard)

9. Come Alive
(Jeff Bhasker, Madonna Ciccone & Brittany Talia Hazzard)

10. Extreme Occident
(Madonna Ciccone & Mirwais Ahmadzai)

11. Faz Gostoso feat. Anitta
(Carmo, Nuno, Oliveira, Seabra, Vieira, Rodrigues & Madonna Ciccone)

12. Bitch I’m Loca feat. Maluma
(Madonna Ciccone, L. D’Elia, Maluma Londono, Barrera, JAMES, Rodriguez & Stiven Rojas)

13. I Don’t Search I Find
(Madonna Ciccone & Mirwais Ahmadzai)

14. Looking For Mercy
(Madonna Ciccone & Brittany Talia Hazzard)

14. I Rise
(Madonna Ciccone)

"The Simpsons" comemoram 30 anos com maratona na Fox Comedy

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Tendo atingido os 30 anos, que correspondem a 30 temporadas, a Fox Comedy apostou na série “The Simpsons” para o final da semana.

Logo no primeiro dia, a 19 de abril, o canal vai emitir durante 24 horas a primeira temporada da série de animação mais antiga do canal FOX, seguindo-se as mais recentes temporadas. O objetivo é que a maratona anteceda a tão aguardada antestreia da 30ª temporada, agendada para domingo, dia 21 de abril, a partir das 17h45, com emissão dos primeiros seis episódios.

"Mamma Mia: Here We Go Again" estreia no TVCine 1

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Menos de um ano após a estreia nos cinemas, o canal TVCine 1 aposta nesta Páscoa na estreia exclusiva em televisão do filme Mamma Mia: Here We Go Again, a continuação do famoso filme musical baseado nas músicas dos Abba. O filme será emitido no dia 19 de abril às 21h30.

A história do filme baseia-se em Sophie, que se prepara para a grande reabertura do Hotel Bella Donna, que irá reunir novamente toda a gente. Durante os preparativos, Sophie fica a conhecer melhor o passado da sua mãe, que até ao momento era desconhecido.

Vê aqui o trailler oficial do filme:

"Depois vai-se a ver e nada"é o novo programa de José Pedro Vasconcelos na RTP1

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Com o fim do Agora Nós, José Pedro Vasconcelos deixa o daytime e prepara-se para abraçar um novo projeto em horário nobre. A estreia de Depois vai-se a ver e nada acontece a 3 de maio e trata-se de um novo talk-show exibido às sextas-feiras à noite. 

O novo programa de José Pedro Vasconcelos será emitido depois das 22h30 e passará muito por fora do estúdio, com o apresentador a viajar até Porto, Coimbra, Faro, Madeira ou Açores. Todas as semanas, José Pedro Vasconcelos constrói um programa em torno de uma personalidade relevante do panorama nacional ou internacional e de temas da atualidade que tenham a ver com esse convidado.

Segundo José Fragoso, os talk-shows em horário nobre “permitem alimentar o talento que existe e dirigem-se aos espectadores que não se reveem na ficção, nas novelas, nomeadamente os públicos mais novos”.

Da política ao desporto, da justiça à cultura, as exceções são mesmo só para confirmar a regra. É este o mote do novo programa. O Observador adianta que o formato será uma vezes gravado e outras em direto, com “muito humor, rubricas divertidíssimas, música e convidados” e exteriores em várias cidades do país, adianta o diretor da RTP1.

O tom da conversa é descontraído mas pertinente e a atualidade é escrutinada com provocação e humor. Esta será a melhor maneira de terminar a semana. E depois? Depois, vai-se a ver e nada.





Dia Internacional dos Monumentos e Sítios: entrada gratuita em 23 museus

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Foto: palaciomafra

Celebra-se hoje o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, e a Direção-Geral do Património Nacional decidiu oferecer a entrada nos museus que tem sob tutela. 

No total são 23, que incluem cinco monumentos inscritos na lista do património mundial da UNESCO, e 15 museus nacionais.

No site da DGPN está a lista completa dos monumentos nacionais que podem ser visitados, entre eles: Museu Nacional dos Coches, Torre de Belém, Palácio Nacional de Mafra, Panteão Nacional, Museu Nacional da Música, Convento de Cristo, Mosteiro de Alcobaça, Mosteiro da Batalha e Museu de Arte Popular.

"Quicksand": estreou na Netflix a primeira série original sueca

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Foto: thedigitalhash

A Netflix apresenta a primeira série original sueca - Quicksand - baseada no romance best-seller do reconhecido autor Malin Persson Giolito.

Escrita por Camilla Ahlgren, produzida por Fatima Varhos e Frida Asp, pela produtora FLX, e realizada por Per-Olav Sorensen e Lisa Farzaneh, "Quicksand" tem, como protagonistas, Hanna Ardéhn, como Maja, e Felix Sandman, como Sebastian. 

A série tem 6 episódios, e retrata a história de Maria Norberg, mais conhecida por Maja, uma estudante que é acusada e julgada por um assassinato ocorrido na escola preparatória dos subúrbios ricos de Estocolmo.

À medida que os eventos daquele dia vão sendo revelados, também os detalhes mais privados da relação de Maja com Sebastian Fagerman, e da sua família disfuncional, são descobertos.

Lisboa recebe em junho a maior exposição de Banksy em Portugal

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Foto: fnac

A partir de 14 de junho, na Cordoaria Nacional, na zona de Belém, poderá ser visitada aquela que promete ser a maior exposição de sempre de Banksy em Portugal. 

"Banksy: Genius or Vandal?" inclui mais de 70 obras originais, cedidas por vários colecionadores privados que, ao longo dos anos, foram adquirindo os trabalhos do artista urbano britânico, cuja identidade se desconhece. Há esculturas, instalações, vídeos e fotografias.

Os bilhetes serão colocados à venda no sábado, 20 de abril, a partir das 10 horas, estando disponíveis no site da promotora Everything is New.

A exposição vai estar em Lisboa até 27 de outubro. 

Série "The Gifted"é cancelada

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Com o último episódio da segunda temporada exibido em fevereiro e com a compra da 20th Century Fox TV pela Disney, desconhecia-se o destino da série “The Gifted”. Agora, sabe-se que a Fox cancelou a série da Marvel, bem como a comédia Rel.

As audiências da série foram diminuindo com o tempo, tendo a primeira temporada sido vista por 4,9 milhões. O último episódio exibido foi assistido apenas por 1,6 milhões de espetadores. No entanto, não se sabe ainda se a série não encontrará um novo lar na família Disney, na Freeform ou até na Hulu.

A trama contava a história de Reed (Stephen Moyer) e Caitlin (Amy Acker), pais típicos de classe média que lidam com a realidade de criar uma família. No entanto, quando os seus filhos adolescentes Lauren (Natalie Alyn Lind) e Andy (Percy Hynes) se envolvem num acidente na escola que revela que ambos são mutantes, Reed e Caitlin fazem de tudo para proteger os seus filhos. Forçados a fugir, deixam para trás as suas antigas vidas para fugir de uma agência governamental implacável que rastreia mutantes, os Sentinel Services, que incluem o agente Jace Turner (Coby Bell). Desesperados e com poucas opções, a única escolha da família é entrar em contato com uma rede subterrânea que ajuda mutantes em apuros.


Fantastic Entrevista | Marta Carvalho

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Foto: Direitos Reservados
Nesta edição do Fantastic Entrevista, estamos à conversa com Marta Carvalho, uma cantora nascida no Porto com formação em música clássica e com experiência musical em orquestras. Participou no Fator X e ficou em 4º lugar no The Voice Portugal em 2016. Passaram-se 3 anos e o Fantastic quis saber mais sobre o seu percurso. 

Começaste a cantar num coro de igreja aos 7 anos. Tens formação musical, tocas guitarra e clarinete. Quando é que percebeste que querias enveredar pela área artística?
Não me recordo de algum dia ter “escolhido” ser artista. Sinto que esta área me escolheu a mim. Aos 3/4 anos de idade eu cantava imenso pela casa, dava concertos diários para a família, decorava muitas letras de canções, e brincava com instrumentos. Os meus pais desde logo viram que tudo isso era tudo muito natural para mim. Tão natural que nessa idade eu pensava que toda a gente gostava de cantar. Foi por volta dos 7 anos, quando entrei no coro da igreja, que tive um momento muito pessoal em que percebi que a música era uma paixão minha, muito especial. Que não havia nada que me fizesse tão feliz, e livre. E a partir daí, até ao dia de hoje, não parei de viver em torno da música, de lutar por criar oportunidades, de estudar, treinar, ensaiar e atuar. 14 anos depois, olho para a jovem adulta que sou hoje, sinto orgulho, entusiasmo pelo futuro, e imensa gratidão pelos meus pais, por me aceitarem tal como eu sou. Mais do que ninguém, eles viram o quanto eu trabalhava por isto, e incentivaram-me a nunca desanimar em fases difíceis, e a nunca me esquecer do que vim ao mundo para fazer. Eles são a minha base. Acho que nunca vou conseguir agradecer-lhes o suficiente.

És natural do Porto. Foste viver para Lisboa recentemente para seguires o sonho da música. Sentes que, se não o tivesses feito, não te conseguirias afirmar como cantora?
Curiosamente, desde a adolescência que sentia que um dia ia mudar-me para a capital. Mas eu nunca acreditei que fosse tão cedo, porque parecia uma realidade muito distante da minha, por várias razões. Até que houve uma altura em que percebi que as viagens de comboio Porto-Lisboa já ganhavam a frequência de 3 vezes na mesma semana, e foi aí que percebi que estava na altura.
Com 19 anos deixei tudo, peguei nas minhas malas, arranjei uns móveis do Ikea para montar o meu quarto, e fui atrás do sonho. Sem amigos, nem “padrinhos” de lá. Só eu, e as novas oportunidades que foram surgindo. Na altura eu não senti que fosse um “big deal”, ou até que estava a mudar de vida. Porque era óbvio e natural para mim que eu fosse atrás do que me move. Hoje, quando revejo essa mudança, já vejo ali uma menina-mulher, e uma pessoa com coragem (acho que a herdei da minha avó materna). Sei que se ficasse no Porto teria mais obstáculos. Foi isso que me fez partir. Há ainda uma concentração muito acentuada em Lisboa, e mesmo assim, há poucos estúdios, poucas pessoas. É um meio bastante pequeno. Mas nenhum lugar me podia ajudar se eu não acreditasse em mim mesma. É o mais importante de tudo. Mais importante do que o lugar onde vives.

Tens investido muito na música ultimamente. Se por alguma razão não tivesses seguido esta área em termos profissionais, que profissão imaginavas ou gostarias de ter?
Tenho noção que sou privilegiada por saber desde tão cedo aquilo que eu quero para mim. Dediquei a minha atenção a desenvolver capacidades musicais e criativas desde a infância. E talvez por essa razão não consigo imaginar-me a trabalhar noutra área. Mas se por alguma razão não tivesse seguido música em termos profissionais, provavelmente estaria a criar um negócio meu, ou a estudar psicologia. No entanto, quando saísse, ia escrever músicas, cantar, produzir, estudar e ver concertos.

Foto: Direitos Reservados

Achas que a tua formação e experiência musical te podem permitir ir mais longe na música?
Confesso que quando entrei na indústria e comecei a lidar com produtores, songwriters e artistas, achei curioso que a grande maioria não tinha qualquer tipo de formação musical. Como eu passei tantos anos a estudar música, a tocar em orquestras, compor e etc, pensei que era muito incomum que os criativos não estudassem, pelo menos, o mínimo de formação musical. No entanto, no Pop, há malta que por si só, já é incrivelmente talentosa, e acaba por não precisar tanto disso, mas se estudasse formação musical, sem dúvida que exploraria muito mais o seu potencial. Porque na minha opinião, o trabalho árduo é mais importante do que o talento. E a musica Pop portuguesa seria muito mais rica se os envolvidos tivessem esse contexto e conhecimento.
Mas no que toca a atingir o “sucesso”, por muito que eu não quisesse que assim fosse, a indústria não funciona dessa forma, tanto para alguns produtores e songwriters como para alguns artistas, e muitas vezes, os números falam mais alto do que o talento e vive-se muito de aparências. No entanto, no que toca ao meu potencial artístico e às minhas capacidades, sei que essa formação me deu uma grande vantagem nas canções que escrevo e desenvolvo, nos arranjos de vozes que crio, na forma como canto, e até no que faço no palco. E todo esse estudo de vários anos, para além de me dar bases técnicas, conhecimento, e uma sensibilidade musical muito apurada, deu-me também muita disciplina. E no final de tudo, sinto que sou uma artista muito mais completa graças a isso. E nunca vou parar de estudar.

Porquê participar no Fator X e no The Voice Portugal? Achas que isso te abriu portas que não se abririam de outra forma?
Ambos os concursos foram boas escolas para me preparar como intérprete. O meu intuito era crescer, aprender, e ganhar confiança como cantora. Nunca olhei para eles como o lançamento da minha carreira. Porque esses programas não são feitos para os concorrentes, são feitos para o público. Os artistas não se fazem na televisão ou nas redes sociais, fazem-se no trabalho árduo que ninguém vê. Naturalmente que ambos me deram alguma visibilidade, e algumas pessoas passaram a saber quem sou. Mas as portas que se abriram foram todas pelo meu trabalho, e nenhuma por ter estado nos programas. Nenhuma das pessoas envolvidas nessas oportunidades me tinha visto na televisão antes, sequer. Apenas viram o meu trabalho.


Sabemos que tens um canal de covers e que durante algum tempo postavas vídeos regularmente. Porque é que deixaste de o fazer?
Tal como houve uma fase da minha vida em que estudei clarinete e toquei em orquestras, também tive uma fase em que quis desenvolver as minhas capacidades de interpretação, gravação, melhorar na guitarra, e ao mesmo tempo desenvolver uma audiência. Foram 2 anos de muitos uploads. E com uma recetividade que não estava de todo à espera. No total, penso que o canal tem quase 3 milhões de views. Mas foi quando comecei a compor, e a perceber que eu tinha mais para dar do que ser artista de covers, que eu percebi que estava a entrar numa nova fase e decidi parar. Preferi deixar o canal como está, para que todos possam ouvir e acompanhar o meu crescimento. A audiência que criei subscreveu o canal pelos temas dos seus artistas favoritos, não subscreveu vlogs da minha vida no estúdio, por isso deixei-o tal e qual como está. Mas tendo em conta que agora escrevo para muitos artistas, é possível que faça vídeos ocasionais de músicas que eu escrevi para eles.

Foto: Direitos Reservados
Como disseste, tens estado envolvida na produção de singles de outros artistas. O que te levou a optares por esse caminho?
Comecei a escrever algumas músicas, e foram do agrado de alguns artistas e publishers. A minha Publisher (Great Dane) sem dúvida que me fez crescer muito e potencializar o meu songwriting e produção vocal. Foi a forma em que entrei na indústria. E como eu não tenho pressa, eu preferi também passar pela fase de compor e produzir vocals para outros, para me tornar ainda mais completa, e adquirir algum respeito ainda antes de me lançar como artista. Um pouco como fez o Bruno Mars, a SIA, ou a Jessie J.

Estás a pensar no lançamento de temas próprios? E um álbum de originais, está dentro dos teus projetos?
O processo de descoberta criativa e de criação de músicas para mim mesma tem sido muito intenso, emocional, incrivelmente benéfico, e estranho ao mesmo tempo. Tudo isto porque depois de escrever tantos géneros para tantas pessoas diferentes, acaba por ser complicado filtrar tudo para a minha identidade e escrever para mim. Felizmente, após 4 anos desta “procura”, finalmente encontrei o meu caminho e afirmei-me nele. Estou a preparar álbum, singles, videos, concertos, etc. Mas tudo com o seu tempo e a sua preparação, sem pressas, nem “olhares para lado”. Tenho 20 anos, e não tenho pressa.

Quais são as tuas principais influências musicais?
Atualmente são: Alicia Keys, Kehlani, Justin Timberlake, Prince, Ella Mai, Stevie Wonder, John Mayer, Jorja Smith, Sabrina Claudio, Ariana Grande, Tori Kelly, Beyoncé, Jarryd James, Khalid, Sam Smith, entre outros.

Com que artista português gostarias de colaborar e porquê? E se pudesses abrir um concerto para um qualquer artista internacional, quem escolhias?
Gostaria de colaborar com o Diogo Piçarra. Tenho uma admiração pela ética dele e pelo seu trabalho. E a uma certa altura gostaria de abrir um concerto para a Alicia Keys.

Foto: Direitos Reservados

Quais são as principais dificuldades que tens sentido em afirmar-te no mundo da música em Portugal?
Quando não há privilégios, há mais dificuldades. Como artista, encontrar a equipa certa para mim levou muito tempo (vários anos). Têm de ser pessoas boas, honestas, e que têm a mesma visão que o artista. Porque se não te definires, alguém te define por ti. E eu deixei que algumas equipas no passado me definissem antes de eu me afirmar a mim mesma. “Tens de te vestir desta forma”; “tens de cantar de outra forma”; “tens de escrever de outra forma”; “ninguém quer ouvir a tua experiência”; “tens de cantar para miúdas e raparigas da tua idade”, foram coisas que ouvi. Também pedi opiniões a mais, e por vezes eram completamente distintas umas das outras, e no meio de tudo isso eu já nem sequer sabia quem eu era. A uma certa altura, comecei dizer “não”. E a não pedir tantas opiniões, a não ceder a algumas coisas, e a relembrar-me aos poucos de quem eu realmente sou como artista. Agora tenho experiência suficiente para perceber que devo fazer o que é melhor para mim e para o meu público, não para os outros, junto das pessoas que compreendem a minha visão e acreditam nela.
Nesta área só resiste quem ama incondicionalmente o que faz. Levamos com muitas desilusões, rejeições, esperanças, injustiças. Não é fácil atingir estabilidade mental, financeira, e criativa. Ainda mais quando estou numa fase de auto-descoberta e me defronto com uma diferença cultural grande; e quando reparo que há mesmo muito poucas mulheres a trabalhar em estúdio e noutras sub-áreas da indústria. Subestimam-me e julgam-me muitas vezes por ser mulher e por saber o que quero. E isto tudo antes de lançar o meu álbum!
Finalmente, cheguei a uma altura em que estou a fazer música que amo, me identifico, com uma estrutura e uma equipa sólida, e mal posso esperar por poder lançá-la.

Que conselho dás a pessoas que queiram enveredar por uma carreira na música?
Tem a certeza de que é isto que queres fazer. Se for, começa a escrever muito, a estudar música, e a criar uma audiência. Deixa que a tua música te defina. Mais nada nem ninguém!

Se pudesses escolher apenas um livro, uma música e um filme, quais escolherias? E porquê?
Livro - O alquimista. - É talvez dos livros mais inspiradores para quem tem um sonho e quer lutar por ele.
Filme - O Rei Leão - Porque eu adoro animações e bandas sonoras, e este filme faz-me voltar a ser criança, inspira-me a ser mais criativa, e obviamente que tem das histórias mais bonitas.
Música - Sam Smith - Drowning Shadows - Dos meus temas favoritos de sempre!

Até onde gostavas que a música te levasse?
A conhecer o mundo através dela. E a poder chegar ao coração das pessoas e melhorar o dia delas.


Fantastic Entrevista -  Marta Carvalho
Por  Joana Sousa
Abril de 2019

Village Underground Lisboa celebra aniversário com grande festa a 11 de maio

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Foto: acidadenapontadosdedos

O Village Underground Lisboa vai celebrar o quinto aniversário com uma grande festa no próximo dia 11 de maio.

O espaço, que fica em Alcântara, junto do Museu da Carris, e é conhecido precisamente pelos autocarros transformados em casas, vai ter uma programação com várias atividades, como concertos, DJ sets, street art, peças de teatro, cinema, debates, workshops, sessões de poesia, street food e desporto.

A entrada é livre entre as 12 e as 23 horas. A partir dessa hora (e até às seis da manhã), quando acontecem os DJ sets e concertos, a mesma será paga.

Segunda temporada de "Big Little Lies" já tem teaser e data de estreia

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Foto: Ginger & Blue

Considerada uma das melhores séries de 2017, Big Little Lies vai voltar para uma segunda temporada. Com estreia marcada para 10 de junho, promete “explorar a maldade das mentiras, a durabilidade das amizades, a fragilidade do casamento e a luta feroz para criar os filhos.”

Nos novos episódios, as cinco amigas amigas de Monterey, interpretadas por Reese Witherspoon, Nicole Kidman, Shailene Woodley, Laura Dern e Zoë Kravitz, vão continuar a ser presença assídua. A grande novidade é que a elas, junta-se Meryl Streep, que irá interpretar o papel de Mary Louise Wright, mãe de Perry.

A morte de Perry é, aliás, um dos pontos fulcrais para esta segunda temporada. É que, apesar de a personagem interpretada por Skarsgård ter morrido na primeira temporada, especula-se que o ator sueco possa regressar à história. Assim, a sua mãe (interpretada por Meryl Streep) surgirá preocupada com o bem-estar dos netos após a morte do filho e com o objetivo de encontrar respostas sobre o que aconteceu.

Vê aqui o teaser oficial:

COMING UP | Shazam!

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Está aberto o caminho para a recuperação do DC Universe. Depois de Wonder Woman e Aquaman, Shazam é o mais recente herói a juntar-se à lista de acertos do estúdio com um filme leve, despretensioso e divertido. Sente-se confortavelmente no seu sofá, porque este é o típico filme que vai ser repetido em loop nas sessões de domingo à tarde.

Não há compromissos ou esforços para deixar a história amarrada a conexões maiores. Há referências ao universo da DC, porém nada que nos obrigue a rever outras longas-metragens, há apenas pequenos apontamentos de fan service com Batman, Superman e até uma referência ao cartaz de Aquaman.


Logo no início percebemos que o plot não se preocupa em usar os clichês. A narrativa desenrola-se com um vilão que não foi considerado digno o suficiente para se tornar um herói, mas que anseia pelo poder que lhe foi negado. Thaddeus Sivana, o antagonista da vez, é um jovem excluído da sociedade e rejeitado pelo pai autoritário. Ingénuo, mas com alguma coragem e confiança, fazem dele um dos candidatos perfeitos para assumir o manto de Shazam. Contudo, os testes não correm como esperado e Silvana acaba por ser expulso da caverna de mãos vazias.

Nada de diferente do habitual no mundo dos super-heróis até aqui. Sivana, é o típico miúdo mimado das bandas desenhadas clássicas. Por outro lado, o protagonista Billy Batson consegue fugir do padrão. Se foi criança no final dos anos 90 ou início de 2000 vai recordar-se daquela temporada de Power Rangers em que um dos membros da equipa era uma criança no dia-a-dia, mas que se transformava num adulto na hora de enfrentar os “maus da fita”. Com Billy a história repete-se. O jovem de 14 anos transforma-se num super-herói cheio de poderes ao dizer a palavra “Shazam”.



O elenco infantil é o que dá cor ao filme, o torna familiar e ainda mais descontraído. O relato dos acontecimentos é feito através dos olhos inocentes dos membros da família Vasquez. A contracena é perfeita e realista, com destaque para Jack Dylan Grazer, que assume o papel de Freddy na adaptação cinematográfica. Depois do sucesso em It, o ator volta a roubar a cena e chega até a ser um destaque maior que o protagonista, Zachary Levi. Na dupla entre Freddy e a versão adulta de Billy, Jack entrega uma prestação bem mais coesa e realista que Zachary que dá um tom muito mais infantil à personagem sem conexão com a versão jovem interpretada por Asher Angel.

O final é a confirmação de que estão previstas sequências e uma expansão da história. O projeto tem a maestria de entregar um filme de Super-herói muito mais leve, que facilmente pode ser introduzido num programa familiar com humor bem doseado. Todos os momentos em que o personagem principal está a testar as suas habilidades são feitos de forma bem divertida, relembrando alguns filmes da década de 90. É esse o estilo que conduz Shazam!, o revivalismo. Mas fica a dúvida: Com um primeiro filme tão bem conectado, será que um segundo não vai manchar a franquia? 

"Menina": filme de Cristina Pinheiro chega às salas de cinema a 25 de abril

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Foto: sapo

"Menina", a primeira longa-metragem da realizadora lusodescendente Cristina Pinheiro, chega às salas de cinema nacionais a 25 de abril.

Com a francesa Naomi Biton, e os portugueses Nuno Lopes e Beatriz Batarda, como protagonistas, o filme mostra a vida de uma família portuguesa em França, na década de 1970, através do olhar de uma menina de 10 anos, que já nasceu em França, e que é confrontada com uma mãe distante e um pai com problemas de álcool, que lhe confessa que vai morrer.

A história começa com uma festa de portugueses no 25 de Abril e termina com a festa nacional francesa a 14 de julho, numa escolha simbólica para mostrar os dilemas de uma identidade dividida entre dois países.

A longa-metragem, filmada em Port-Saint-Louis-du-Rhône, no sul de França, esteve em exibição nos cinemas em França no início do ano passado, e nasceu de uma tentativa da cineasta lusodescendente se "apropriar" das suas raízes portuguesas, que temeu perder após a morte dos pais.

Festival Primavera do Cine exibirá 14 curtas-metragens portuguesas

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Foto: cinept


A VIII edição do Festival Primavera do Cine arranca, em Vigo, Espanha, no dia 22 de abril e, entre as mais de 30 curtas-metragens que serão exibidas, 14 são portuguesas.

Os 34 filmes foram divididos em três secções: curtas galegas, curtas lusófonas e curtas de animação, sendo que as curtas-metragens lusófonas poderão ser vistas entre 30 de abril e 5 de maio. 

Entre os filmes que serão exibidos, a organização destaca "Madness", de João Viana, "Altas cidades de ossadas", de João Salaviza, e "Equinócio", de Ivo M. Ferreira.
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