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"Clover"é o novo dueto inédito de "Assim Nasce Uma Estrela"

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Foto: ew.com

O musical "Assim Nasce Uma Estrela", vai voltar às salas de cinema norte-americanas, numa reedição com mais doze minutos de película e com um novo dueto - "Clover".

Nesta nova balada, Bradley Cooper e Lady Gaga cantam novamente lado a lado, apresentando-se assim como a sucessora de "Shallow", canção distinguida nas principais cerimónias de prémios de cinema e de música deste ano que culminou, no passado dia 24, com o Óscar de "Melhor Canção Original".

Segundo a Warner Bros, a partir de hoje, e durante uma semana, a reedição vai ser apresentada em mais de 1000 salas de cinema, ao longo de todos os Estados Unidos.

Para além do inédito "Clover", há ainda versões mais longas de "Black Eyes", "Alibi" ou até "Shallow", na sua versão acapella.






Conan Osíris vence Festival da Canção e já está no top 10 dos favoritos à Eurovisão

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Conan Osíris foi o grande vencedor do Festival da Canção 2019. O cantor representa Portugal no Eurovision Song Contest com o tema "Telemóveis".

O cantor obteve 24 pontos, sendo 12 do televoto e 12 dos júri distrital. Em segundo lugar ficou o tema "Igual a Ti" de NBC, com 10 pontos do júri e 8 dos espectadores. Já "Perfeito" de Matay fechou o pódio com 17 pontos.


Depois de ter conseguido a pontuação máxima do júri e do público português, Conan Osíris já é um dos 10 favoritos a vencer a Eurovisão, que este ano se realiza em Israel. Segundo os dados compilados no site Eurovision World, Portugal entrou diretamente para o top 10 das casas de apostas.


Poucas horas depois da vitória, Conan Osíris surge em oitavo lugar, sendo ultrapassado apenas pela Rússia, em primeiro lugar, seguida de Suécia, Itália, Islândia, Chipre, Holanda e Noruega.

Portugal irá atuar na primeira semifinal do Eurovision Song Contest, a 14 de maio. Caso passe para a fase seguinte, Conan Osíris atuará na grande final a 18 de maio.

Benjamin Clementine anuncia 7 concertos em Portugal

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Foto: culturaearte

"Uma noite com Benjamin Clementine e o seu quinteto de cordas parisiense"é o mote para a digressão acústica que Clementine se prepara para trazer à Europa, com passagem por Portugal durante 7 dias, entre 2 e 10 de junho. 

Coimbra, Faro, Aveiro, Guarda, Braga, Ponta Delgada e Porto são as cidades escolhidas para receber esta proposta acústica, única e intimista que, em palco, contará com o músico inglês acompanhado, por cinco instrumentistas franceses. 

Nesta digressão, Benjamin Clementine vai apresentar uma viagem pelo seu repertório, desde o álbum de estreia "At Least For Now", que lhe valeu o Mercury Prize, ao seu mais recente disco, "I Tell A Fly", amplamente aclamado pela crítica.

Os bilhetes encontram-se à venda, nos locais habituais, a partir de quarta-feira.

Free Solo estreia a 17 de março no National Geographic

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Foto: climbing

"Free Solo", documentário vencedor do Óscar e do Bafta na categoria de "Melhor Documentário", estreia a 17 de março na televisão, com transmissão em Portugal, no canal National Geographic, pelas 22.30 horas.

Antes, vai estar a 11 de março no Cinema São Jorge (Lisboa) e a 12 de março no Cinema Trindade (Porto), estando já esgotadas ambas as sessões.

Realizado por Elizabeth Chai Vasarhelyi e Jimmy Chin, o filme documental que relata a história de uma escalada impressionante, perigosa e sem precedentes, e da preparação física e mental necessária para um feito destes, já é considerado uma obra-prima no seu género.

O documentário centra-se no percurso do atleta Alex Honnod, até à subida ao rochedo El Capitan, uma formação rochosa de granito no Vale de Yosemite, nos Estados Unidos, em free solo, sem a ajuda de cordas, parceiros ou equipamentos de protecção, tornando-se na primeira pessoa a conseguir o feito.

O filme, igualmente reconhecido pela qualidade dos efeitos sonoros, conta com dois nomes portugueses na sua ficha técnica: Joana Niza Braga e Nuno Bento.

Já estreou "Não é Tão Romântico", o novo filme original da Netflix

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Foto: noticiasetecnologia

Género: Comédia romântica
Duração: 1h 28min
Elenco: Rebel Wilson, Liam Hemsworth, Adam Devine, Priyanka Chopra


Natalie (Rebel Wilson) é uma arquiteta que não consegue afirmar-se profissionalmente, e uma cética no que toca ao amor. No trabalho, por mais que se esforce, mais rapidamente lhe pedem um café do que um projeto para o próximo arranha-céus. Para cúmulo, sofre um assalto que a faz perder os sentidos. Quando acorda, percebe que a sua vida se tornou no seu pior pesadelo. Trata-se de uma comédia romântica, onde ela é a protagonista.

Não é Tão Romântico é um filme original Netflix, que conta ainda com a participação de Liam Hemsworth (Blake, um cliente bem parecido), Adam Devine (Josh, o seu melhor amigo) e Priyanka Chopra (Isabella, uma embaixadora de Yoga).

Bailarinas portuguesas arrecadam 4 prémios no Festival Internacional de Danza Oriental de Gijón

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Fotografia: Facebook Cristiana Morais
                                                                                                   
A bailarina Inaya e os grupos Alzuhur e Hayati venceram o primeiro lugar nas categorias Solo Avançado, Grupo Clássico e Grupo Fusão no Festival Internacional de Danza Oriental de Gijón. Mayane, a bailarina portuguesa Marta Afonso, também venceu o 2ºlugar na Categoria Solo Amador.

Este é o segundo prémio que as Hayati e Inaya vencem nos últimos meses, tendo arrecadado o 3º e 1ºlugar, respectivamente, no Festival Muzalat, também em Espanha.

Entre os jurados das várias categorias do Festival Internacional de Danza Oriental de Gijón, organizado por Vanesa Moreno, estiveram presentes Munique Neith, Jelila, Cris Aysel, Carla Pedicone, Helen Andieara e Levana Mendoza.



Estes quatro prémios juntam-se ao 1ºlugar na Categoria Solo Amador que Mariana Peixoto havia vencido no Egipto en Barcelona 2019, perfazendo assim cinco prémios vencidos por parte de bailarinas portuguesas no circuito internacional de festivais de Dança Oriental.

COMING UP | Bird Box

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Já todos nos perguntámos como seria a vida depois do fim do mundo e até de que maneira o nosso planeta iria acabar. 2012, The Mist, e outros já nos mostraram várias possibilidades, mas chega agora a vez da Netflix. Bird Boxé um longa obscuro com foco numa realidade distópica e em momentos apocalípticos diferentes dos citados em cima. Mas será que tudo é bom? 

Na sua primeira interacção com o gigante do streaming, Sandra Bullock aproveitou a experiência do limbo de uma morte quase certa em Gravity para dar vida a uma mulher que lida com um verdadeiro Apocalipse tentando a todo o custo lutar pela vida.


Mas vamos à história: Malorie, a protagonista, é o fio condutor do trama que recorre a flashbacks para nos apresentar e enquadrar no drama vivido pela mulher. O mundo é assombrado por uma força gigante e malévola que faz com que todos os que olhem para a luz do dia pratiquem acções suicidas.

Uma das vitimas é Jessica, personagem de Sarah Pulson, que acaba por atirar o carro onde seguia com Malorie, que nesta fase está grávida, contra outro. A mulher acaba por ser atropelada por um camião, enquanto a personagem de Bullock procura abrigo numa das casas. 

Rapidamente, Malorie passa a dividir os holofotes com outras personagens que com as suas diferenças se juntam para sobreviver à morte. E é aqui que o plotentrega alguns clichês ao tentar espelhar os defeitos e virtudes da humanidade naquele conjunto de pessoas que por um acaso cruzaram o mesmo espaço. 

O grupo é carregado de alguns estereótipos. Tal como em alguns títulos de Jigsaw, Poseidon, e outros do género em que várias pessoas são obrigadas a trabalhar em equipa para garantir a sua sobrevivência. Encontramos sempre a “caricatura” do personagem mal disposto, a jovem ingénua, o “herói” romântico, e até em contexto mais moderno um personagem com forte aptidão para a tecnologia que, na maioria dos filmes que têm esta temática, todos sabemos que vai falhar na hora H. 



Isto acontece no desenvolvimento do novo hit da Netflix, mas a experiência de assistir ao filme é tudo menos má ou insatisfatória, bem pelo contrário. A história é gerida com coerência sem quebrar paradigmas impostos por ela mesma, ou seja a lógica criada pelo autor manteve-se e apesar de alguns clichês sabe surpreender. É sobretudo um filme de metáforas, com um olhar muito próprio para a decadência da sociedade espelhados nos vários relevos e diferenças do grupo que luta pela vida. 

O final, apesar de ser resolvido de uma forma abrupta sabe surpreender e dá espaço a quem assiste de criar as suas teorias. Quando terminei fiquei apenas com uma questão: Será que a simbologia da visão neste filme não terá tido inspiração em Ensaio sobre a Cegueira?

Morreu Luke Perry, ator da série "Beverly Hills 90210"

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Foto: TVI24

Luke Perry, ator que ficou conhecido pelo papel de Dylan, em "Beverly Hills 90210", morreu esta terça-feira, aos 52 anos, na sequência de um acidente vascular cerebral.

O ator estava hospitalizado desde a passada quarta-feira, 27 de fevereiro, dia em que a Fox anunciou o regresso da famosa série "Beverly Hills, 90210" confirmando, também, a participação da maioria do elenco original.

A gravar a série "Riverdale", Perry não estava confirmado, como presença constante, em todos os episódios da nova temporada da série que o tornou famoso.

O ator fez, ainda, parte dos elencos de outras séries marcantes nas últimas décadas, como "Oz" e, mais recentemente, "Riverdale", e participou em diversos filmes.

James Bay estreia-se em nome próprio no Porto a 31 de maio

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Foto: culturaearte

James Bay, o multiplatinado artista, três vezes indicado para os Grammy e vencedor de um BRIT Award, acaba de anunciar o seu primeiro concerto em nome próprio, no Hard Club, no Porto, no dia 31 de maio. 

O cantor e guitarrista vem apresentar o segundo álbum de orinais "Electric Light", gravado com os produtores Paul Epworth e Jon Green, e que conta com os conhecidos singles "Wild Love" e "Pink Lemonade".

James bay surge, assim, com novas sonoridades e um novo visual, mais pop, tendo deixado para trás o chapéu e os cabelos compridos, sua imagem de marca, acabaram por ficar para trás. 

Já nas canções, são claras as referências a artistas como Michael Jackson, Prince e até David Bowie.

Flora Matos em Portugal a 14 e 15 de junho

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Foto: valkirias

Depois de, no ano passado, se ter estreado em Portugal, Flora Matos regressa ao nosso país para dois concertos, nos dias 14 e 15 de junho.

A passagem por Portugal integra-se num conjunto de concertos que a artista de hip hop dará pela Europa, para apresentar alguns dos temas que farão parte do seu próximo disco.

"Electrocardiograma" reúne 12 faixas, num dos mais bem conseguidos trabalhos da sua carreira.

Estão já confirmadas datas em Portugal, Espanha, Reino Unido e Alemanha, sendo que, em Portugal, terão lugar no Plano B, no Porto, e no Musicbox, em Lisboa.

"Quem Quer Casar com o meu Filho?" estreia sábado na TVI

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Foto: TVI

O novo programa da TVI estreia já no sábado, dia 9 de março, em horário nobre. Quem Quer Casar com o Meu Filho? é apresentado por Leonor Poeiras.

O formato promete ajudar cinco solteiros a encontrar o amor das suas vidas. Mas estes não vão estar sozinhos nesta missão, já que as mães vão entrar em cena para ouvir e aconselhar da melhor forma os filhos.

Neste programa, os telespectadores vão poder ver os solteiros a conviverem com as suas pretendentes e a apaixonarem-se. As mães vão estar sempre presentes com vários conselhos e com os seus instintos maternais ativos. 

Será que as mães vão dizer «sim» à primeira mulher que os filhos escolherem ou será que não vão querer deixar os seus «mais que tudo» saírem debaixo das suas saias? A resposta será dada a partir deste sábado, num formato que irá para o ar nos fins-de-semana da TVI.

RTP2 exibe 4 filmes de Stanley Kubrick no mês de março

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Foto: RTP

Durante o mês de março, a RTP2 homenageia Stanley Kubrick, um dos mais importantes cineastas de todos os tempos. Em 2019 assinalam-se 20 anos desde a sua morte e a estação pública exibe quatro filmes do realizador.

Lolita (a 4 de março), 2001: Odisseia no Espaço (a 11 de março), Laranja Mecânica (a 18 de março) e Nascido Para Matar (a 25 de março) são as películas escolhidas para celebrar este ciclo de filmes, que vai para o ar sempre à segunda-feira, em horário nobre-

Lolita (4 de Março)
Filme que adapta o polémico romance de Vladimir Nabokov (1899-1977) sobre um amor proibido. Humbert Humbert (James Mason), um erudito professor universitário britânico de literatura francesa, vai trabalhar para uma pequena cidade nos Estados Unidos onde aluga um quarto à viúva Charlotte Haze (Shelly Winters). Obcecado pela sua filha Lolita (Sue Lyon), de 14 anos de idade, Humbert casa com Charlotte para estar perto da rapariga.

Mas a mulher descobre as intenções secretas do marido. Quando Charlotte morre atropelada, Humbert fica com o caminho livre para perseguir a sua obsessão pela enteada adolescente. Incapaz de controlar a luxúria, Humbert seduz Lolita mas algo acontece que pode prejudicar os seus planos.
2001: Odisseia no Espaço, a 11 de Março 

2001: Uma Odisseia no Espaço (11 de Março) 

Obra-prima do cineasta norte-americano, adaptação do romance de ficção científica do escritor Arthur C. Clarke (1917-2008), o filme venceu o Óscar para Melhores Efeitos Visuais.

Uma estrutura imponente faz a ligação entre o passado e o futuro numa incrível fusão de música e movimento. Uma experiência que começa na pré-história da Humanidade e passa para uma nave que ruma ao infinito num drama envolvente da luta do homem contra a máquina.

No passado pré-histórico dos nossos antepassados, um grupo de macacos encontra um misterioso monólito e dele obtém conhecimentos que resultam na evolução do Homem. No espaço colonizado pelos humanos, no ano de 2001, a descoberta de um outro monólito numa Lua junto a Júpiter leva ao lançamento de uma expedição. Uma equipa de astronautas liderada pelo Dr. David Bowman (Keir Dullea) e pelo Dr. Frank Poole (Gary Lockwood) é enviada na nave Discovery, totalmente controlada pelo computador HAL 9000, para tentar descobrir mais detalhes sobre o misterioso objeto. Quando o supercomputador tem uma avaria e tenta assumir o controlo da nave, dá-se um confronto decisivo entre homem e máquina.

Laranja Mecânica (18 de Março)

Adaptação do romance homónimo de Anthony Burgess, o mais violento dos filmes de Kubrick.

Alex (Malcolm McDowell), é um carismático sociopata cujos interesses se resumem à música clássica (especialmente Beethoven), abuso sexual e o que o próprio chama de ‘ultraviolência’. Ele lidera um pequeno gangue de arruaceiros, Pete (Michael Tarn), Georgie (James Marcus), e Dim (Warren Clarke), a quem ele chama os seus ‘drugues’ (da palavra russa друг, “amigo”, “camarada”).

O filme narra a horrível série de crimes do gangue, a captura de Alex, e a tentativa de reabilitação através da controversa técnica de condicionamento psicológico pelo Ministro do Interior (Anthony Sharp), nomeada ‘Ludovico’. Alex narra a maioria do filme em ‘Nadsat’, um fraturado dialeto adolescente composto de gírias rimadas eslavas (especialmente russo), inglês, e cockney.

Nascido Para Matar (25 de Março)

Nascido para matar (1987): Baseado em romance The Short Timers, de Gustav Hasford, é considerado um dos filmes mais marcantes sobre a guerra do Vietname.

A primeira parte do filme mostra a recruta dos jovens americanos na academia dos Marines (Fuzileiros navais), antes de serem enviados para o Vietname. Estão sob a tutela do sargento Hartmann (R. Lee Ermey), um militar da velha escola orgulhoso e severo que exige aos seus comandados estar no primor físico. Um dos mancebos, Leonard Lawrence (Vincent D’Onofrio ) – batizado pelo Sargento Hartman como recruta Gomer Pyle -, mostra-se claramente pouco preparado para o serviço militar, como excesso de peso e falta de jeito, constantemente a falhar nos treinos, a ponto de enervar o instrutor e os próprios companheiros. Certa noite, estes decidem vingar-se e espancam-no. A partir daí, Lawrence passa de um soldado medíocre a uma verdadeira máquina de guerra, ao mesmo tempo em que desenvolve uma personalidade sociopata, a ser exteriorizada numa cena memorável ocorrida nas latrinas do quartel.

Na segunda parte, acompanhamos o soldado James ‘Joker’ Davis (Matthew Modine) no Vietname, em funções no jornal do exército americano – Stars and Stripes. Durante a famosa Ofensiva do Tet, Joker tem a oportunidade de estar em combate, onde reencontra o antigo companheiro ‘Cowboy’ Evans. O filme termina com os fuzileiros a entoar uma animada canção sobre o rato Mickey, mas logo em seguida, durante os créditos finais, é possível ouvir a sombria ‘Paint it Black’, dos Rolling Stones.

"Ama-San" de Cláudia Varejão estreia na RTP2

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Estreia esta quinta-feira, na RTP2, o filme Ama-San, de Cláudia Varejão. A película da realizadora portuguesa vai para o ar às 22h55.

Um mergulho, a luz do sol do meio-dia atravessa a água. O ar que está nos pulmões terá que chegar até que ela consiga arrancar o haliote às rochas do fundo do Oceano Pacifico. Esta mulher mergulha como se faz no Japão há mais de 2 mil anos…

Sem o auxílio de botija de ar ou outra ferramenta que potencie a capacidade de permanecer debaixo de água, todo o corpo é convocado a atingir o seu limite. Estes mergulhos em apneia, que visam a recolha de abalones, algas, pérolas e outros tesouros marinhos, são dados no Japão há mais de 2000 anos pelas Ama-San, literalmente, mulheres do mar que na cultura japonesa ocupam um lugar especial, sendo reverenciadas e, ao mesmo tempo, incompreendidas.

Após a submersão, cada uma delas regressa a casa, onde prossegue o seu dia-a-dia, tal como qualquer outra mulher da vila. Apesar de bastante perigosa, esta actividade assegura-lhes a sua subsistência e das suas famílias, dando-lhes alguma independência financeira e tornando-as parte de uma estrutura familiar semimatriarcal, incomum na cultura japonesa de outros tempos. A média de idades das mulheres que ainda hoje mergulham situa-se entre os 50 e os 85 anos. As Ama-San conquistaram o estatuto de colectoras e cuidadoras, questionando não só o papel da mulher na sociedade oriental como a própria natureza feminina.

Este filme de Cláudia Varejão acompanha o quotidiano de Matsumi, Mayumi e Masumi – três mulheres de idades distintas – que há 30 anos mergulham juntas numa pequena vila piscatória da Península de Shima.  Estreado no Festival Visions du Réel (Paris), “Ama-San” ganhou o prémio de Melhor Filme da Competição Portuguesa no Doclisboa 2016 e o de Melhor Filme da Competição Internacional – Extra Muros do Pravo Ljudski Film Festival 2016, em Sarajevo.

Rodado entre o silencioso mundo subaquático e a vida rural no exterior, este olhar resulta num retrato único de uma tradição que se anticipa em extinção.

Prémios Sophia. Eis os nomeados da edição de 2019

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"Parque Mayer" com 15 nomeações para os Prémios Sophia
Foto: Direitos Reservados

A Academia Portuguesa de Cinema realiza a 24 de março, no Casino Estoril, a 7ª cerimónia de entrega dos Prémios Sophia. Na edição de 2019, serão 23 as categorias em competição. Parque Mayer, do António-Pedro Vasconcelos, lidera a lista com 15 nomeações.

O filme protagonizado por Daniela Melchior, Diogo Morgado e Francisco Froes está nomeado nas principais categorias, nomeadamente Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Ator Secundário, Melhor Atriz Secundária e Melhor Argumento Original.

Também Pedro e Inês, de António Ferreira, acumula 10 nomeações, enquanto Cabaret Maxime, de Bruno de Almeida e Soldado Milhões, de Gonçalo Galvão Teles e Jorge Paixão da Costa, chegam às 9 nomeações.

Conhece agora a lista completa dos nomeados:

Melhor Filme
Cabaret Maxime, de Bruno de Almeida
Parque Mayer, de António-Pedro Vasconcelos
Raiva, de Sérgio Tréfaut
Soldado Milhões, de Gonçalo Galvão Teles, Jorge Paixão da Costa

Melhor Realizador
Antonio Ferreira, por Pedro e Inês
António-Pedro Vasconcelos, por Parque Mayer
Bruno de Almeida, por Cabaret Maxime
Sérgio Tréfaut, por Raiva

Melhor Ator
Adriano Carvalho, em Vazante
Diogo Amaral, em Pedro e Inês
Francisco Froes, em Parque Mayer
Hugo Bentes, em Raiva

Melhor Atriz
Ana Padrão, em Cabaret Maxime
Daniela Melchior, em Parque Mayer
Isabel Ruth, em Raiva
Joana de Verona, em Pedro e Inês

Melhor Ator Secundário
Adriano Luz, em Raiva
Cristóvão Campos, em Pedro e Inês
Dmitry Bogomolov, em Carga
Miguel Guilherme, em Parque Mayer

Melhor Atriz Secundária
Alexandra Lencastre, em Parque Mayer
Ana Bustorff, em Ruth
Beatriz Batarda, em Colo
Carla Maciel, em Parque Mayer

Melhor Argumento Original
Bruno de Almeida e John Frey, por Cabaret Maxime
Jorge Paixão da Costa e Mário Botequilha, por Soldado Milhões
Leonor Pinhão, por Ruth
Tiago R. Santos, por Parque Mayer

Melhor Argumento Adaptado
António Ferreira e Glória M. Ferreira, por Pedro e Inês
Carlos Saboga, por O Caderno Negro
João Milagre e Fátima Ribeiro, por Aparição
Sérgio Tréfaut e Fátima Ribeiro, por Raiva

Melhor Fotografia
Acácio de Almeida, por Raiva
José António Loureiro, por Soldado Milhões
Paulo Castilho, por Pedro e Inês
Rui Poças, por ZAMA

Melhor Montagem
António Ferreira, por Pedro e Inês
Bruno De Almeida e Pedro Ribeiro, por Cabaret Maxime
João Braz, por Soldado Milhões
Pedro Ribeiro, por Parque Mayer”

Melhor Som
Olivier Blanc, Bruno Tarrière, por Raiva
Pedro Melo, Branko Neskov, Ivan Neskov e Elsa Ferreira, por Soldado Milhões
Pedro Melo e Miguel Martins, por Cabaret Maxime
Vasco Pedroso, Branko Neskov, Elsa Ferreira, por Parque Mayer

Melhor Maquilhagem e Cabelos
Abigail Machado e Mário Leal, por Parque Mayer
Emmanuelle Fèvre, por Raiva
Maria José Silvestre, por Ruth
Nuno Esteves “Blue”, por Cabaret Maxime

Melhor Direção Artística
Clara Vinhais, por Parque Mayer
Isabel Branco, por O Caderno Negro
Joana Cardoso, por Soldado Milhões
João Torres, por Cabaret Maxime

Melhor Efeitos Especiais/Caracterização
Filipe Pereira e Manuel Jorge, por Soldado Milhões
Júlio Alves, por Pedro e Inês
Olga José, por Carga
Rita De Castro e Nuno Esteves “Blue”, por Linhas de Sangue

Melhor Guarda-Roupa
Joana Cardoso, por Soldado Milhões
Lucha D’Orey, por Ruth
Maria Gonzaga, por Parque Mayer
Sílvia Grabowski, por Pedro e Inês

Melhor Banda Sonora Original
José M. Afonso, em Parque Mayer
Luís Pedro Madeira, em Pedro e Inês
Manuel João Vieira, em Cabaret Maxime
The Legendary Tigerman, em Ruth

Melhor Canção Original
“Arabic Soul” – Letra e música Tomás Gomes – Colo
“Cudin” – Composição por Miguel Moreira aka Tibars e Vasco Viana – Djon África
“Duelo Ao Sol” – Composição por Xutos e Pontapés – Linhas de Sangue
“Liberdade e Alegria” – Letra: António-Pedro Vasconcelos, música: José M. Afonso – Parque Mayer

Melhor Documentário
Correspondências, de Rita Azevedo Gomes
Doutores Palhaços, de Helder Faria e Bernardo Lopes
Luz Obscura, de Susana Sousa Dias
O Labirinto da Saudade, de Miguel Gonçalves Mendes

Melhor Série/Telefilme
3 Mulheres, de Fernando Vendrell – David e Golias
Circo Paraíso, de Tiago Alvarez Marques – Vende-se Filmes
Sara, de Marco Martins – Ministério dos Filmes
Soldado Milhões, de Jorge Paixão da Costa e Gonçalo Galvão Teles – Ukbar Filmes

Prémio Sophia Estudante
Bruma, de Sofia Cachim, Daniela Santos, Gabriel Peixoto e Mónica Correia – Escola das Artes – Univ Católica Portuguesa
No Fim do Mar, de João Monteiro – ESAP – Escola Superior Artística do Porto
O Chapéu, de Alexandra Allen – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
Terra Ardida, de Francisco Romão – ETIC

Melhor Curta-Metragem de Ficção
Aquaparque, de Ana Moreira
Como Fernando Pessoa Salvou Portugal, de Eugène Green
Sleepwalk, de Filipe Melo
Terra Amarela, de Dinis M. Costa

Melhor Curta-Metragem de Animação
Agouro, de David Doutel e Vasco Sá
Entre Sombras, de Mónica Santos e Alice Guimarães
Porque É Este O Meu Ofício, de Paulo Monteiro
Razão Entre Dois Volumes, de Catarina Sobral

Melhor Documentário em Curta-Metragem
Kids Sapiens Sapiens, de António Aleixo
Pele de Luz, de André Guiomar
Russa, de João Salaviza e Ricardo Alves Jr.
Sombra Luminosa, de Mariana Caló e Francisco Queimadela

Prémio Sophia Carreira
Pedro Efe (Ator)
Lia Gama (Atriz)

Espírito nómada da marroquina Hindi Zahra chega a Portugal em Maio

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Foto: culturaearte

A cantora, compositora e multi instrumentista marroquina, Hindi Zahra, tem encontro marcado com o público português em maio deste ano.

Na bagagem, traz o seu mais recente álbum, "Homeland", um trabalho autobiográfico, espelho das suas múltiplas influências culturais, que irá apresentar a 25 de maio, no Theatro Circo, em Braga e, no dia seguinte, no Capitólio, em Lisboa. 

Filha de mãe marroquina e de pai francês, Hindi Zahra cresceu de acordo com a tradição nómada, em Marrocos, e ao mudar-se para Paris, na adolescência, acrescentou a realidade europeia à sua identidade, transformando-se no rosto de uma geração cosmopolita e emancipada do norte de África, que o mundo teve o privilégio de descobrir e tem sabido reconhecer.

Os bilhetes encontram-se à venda a partir de hoje nos locais habituais.

"O Programa da Cristina" bate recorde e regista melhor resultado de sempre

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Foto: Impala
Esta terça-feira, dia de Carnaval, O Programa da Cristina bateu um recorde de audiência, tendo alcançando o melhor valor de sempre e um dos melhores valores registados nos últimos anos por um programa da manhã.

Em termos médios, o formato registou 7.7% de audiência e 28.5% de share, sendo líder absoluto com 746.300 espectadores. No dia em que António Costa visitou a 'casa' da apresentadora, o programa ultrapassou ainda 1 milhão de espectadores na terceira parte.


Quase no final do programa, num dos momentos em que o primeiro-ministro estava no ar, O Programa da Cristina marcou 13.2 de rating e 36.9% de share, com 1 milhão e 300 mil espectadores sintonizados na SIC.


Na concorrência, Você na TV e A Praça da Alegria registaram, juntos, menos do que o programa da SIC. O formato da TVI não foi além dos 3.5 de rating e 13.2% de quota média de mercado, enquanto a RTP1 marcou 2.1 de audiência média e 7.9% de share.


"A Turma da Ana": Ana Malhoa, Batatinha e Macaco Adriano juntos em novo projecto

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Foto: echoboomer

Vem aí "A Turma da Ana", um novo projeto que junta Ana Malhoa, Macaco Adriano e Batatinha e que recriará, num novo formato, o programa infantil "Buéréré", estreado há 25 anos.

O programa, agora transformado em espetáculo itenerante, irá percorrer o país de norte a sul e conta, para além de Ana Malhoa, com o palhaço Batatinha, do mítico programa Batatoon, o Macaco Adriano, vindo do extinto Big Show SIC, bem como o boi Ré-Ré e o ilusionista Nuno André. 

Ediberto Lima, o produtor, revelou que o novo formato pretende, não só apelar à nostalgia dos adultos, que eram miúdos nos anos 90, como também cativar o novo público infantil.

Bryan Adams está de regresso com novo álbum "Shine a Light"

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Foto: noticiasetecnologia

Bryan Adams está de regresso, cinco anos depois, com um novo álbum "Shine a Light", e uma digressão mundial "Shine A Light World Tour".

O primeiro single, com o mesmo título, foi escrito em parceria com Ed Sheeran, que conheceu em Dublin, há cerca de um ano.

Este novo trabalho inclui ainda uma parceria de peso - um dueto com Jennifer Lopez, no tema "That's How Strong Love Is".

O disco, 14º álbum de estúdio de Bryan Adams, está disponível em todos os formatos físicos, incluindo em vinil, e em todas as plataformas digitais.

No Dia Internacional da Mulher - 5 filmes dedicados a elas

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Foto: blogosfera
1. Gone Girl

Género: Thriller, Suspense, Drama, Mistério
Realização: David Fincher
Duração: 2h 29min
Elenco: Ben Affleck, Rosamund Pike, Neil Patrick Harris

No quinto aniversário de casamento, Nick Dunne relata que a sua bela esposa, Amy, desapareceu. Sob a pressão da polícia e com um barulho ensurdecedor causado pelos media, o retrato da união feliz de Nick e Amy começa a desmoronar-se. Rapidamente, as mentiras, os enganos e os comportamentos estranhos de Nick fazem com que todos questionem: Será que Nick Dunne matou a sua mulher?




Foto: mubi

2. Enough


Género: Suspense, Drama
Realização: Michael Apted
Duração: 1h 55min
Elenco: Jennifer Lopez, Billy Campbell, Tessa Allen, Juliette Lewis

Slim, empregada de balcão num café, pensava ter encontrado a felicidade ao casar com Mitch, o homem dos seus sonhos.
Depois da chegada do primeiro bebé do casal, o retrato perfeito é quebrado quando ela descobre o possessivo lado negro escondido de Mitch, abusivo, controlador e capaz de transformar a confiança, o amor e a tranquilidade num cenário de puro horror.
Preocupada com a segurança da filha, Slim foge de casa com ela. Perseguindo-a sem descanso e contratando perigosos assassinos, Mitch não larga a presa que antes foi a sua família. Finalmente, Slim vê-se forçada a responder, lutando física e psicologicamente com Mitch, mostrando-lhe que, agora, Basta!




Foto: omelete
3. Um Pequeno Favor

Género: Drama, Suspense, Policial
Realização: Paul Feig
Duração: 1h 57min
Elenco: Blake Lively, Anna Kendrick, Henry Golding

Stephanie é uma jovem mãe, viúva, de uma pequena cidade do Connecticut, que apresenta um programa na internet em que ensina receitas, tudo com uma visão positiva e optimista do mundo. Ninguém vê, até ao dia em que começa a falar da amiga desaparecida.
A blogger procura, dessa forma, descobrir o que aconteceu à sua melhor amiga Emily, que subitamente desapareceu da pequena localidade onde vivem.




Foto: dn
4. A Rapariga no Comboio

Género: Thriller, Drama
Realização: Tate Taylor
Duração: 1h 52min
Elenco: Emily Blunt, Rebecca Ferguson, Haley Bennett, Luke Evans, Justin Theroux

Depois de um divórcio algo traumatizante, Rachel desistiu de si mesma, entregando-se à depressão e ao alcoolismo. Todos os dias faz o mesmo percurso de comboio até ao local de trabalho. Durante a viagem, observa, através da janela da carruagem, as rotinas diárias de várias pessoas dentro das suas casas. Entre elas está um jovem casal com uma vida aparentemente perfeita. Recriando o seu dia-a-dia – em paralelo com o vazio da sua própria existência –, ela cria um cenário e uma narrativa, sentindo-se cada vez mais ligada a eles e a uma ideia de amor inabalável. Mas tudo se altera quando, numa dessas viagens, Rachel repara em algo perturbador. Nesse instante, vê colapsar todas as fantasias. Horas mais tarde, descobre que a mulher se encontra desaparecida e partilha a informação com a polícia. Sem que o esperasse, vê-se enredada na situação: ao procurar as autoridades, tornou-se uma das principais suspeitas.




Foto: youtube
5. Um Refúgio para a Vida

Género: Romance
Realização:  Lasse Hallström
Duração: 1h 56min
Elenco: Julianne Hough, Josh Duhamel, Cobie Smulders, David Lyons

Katie é uma mulher recém-chegada a Southport, cidade na Carolina do Norte, trazendo consigo um passado obscuro. Logo começa uma relação com um viúvo, que tem dois filhos. A sua vida parece perfeita, até que seus segredos começam a ser revelados. Ela vai reconhecer que o amor é a única coisa que poderá salvá-la.

Sete Filmes por Semana | De 8 a 14 de março de 2019

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Fotos: Direitos Reservados



Todas as semanas, o Fantastic sugere-te uma lista de sete filmes para ver ao longo de sete dias. Será um filme por dia, com sugestões para todos os gostos. 

Das longas às curtas-metragens, passando pelo cinema americano ou europeu, com géneros tão vastos como a ação, o drama ou a comédia, muitas são as propostas que iremos trazer até ti. Aceitas o desafio?

Semana 2 - De 8 a 14 de março

01. Drive - Risco Duplo

Realização: Nicoals Winding Refn
Género: Thriller
Ano: 2011
Duração: 100 minutos

No primeiro dia desta segunda semana, trazemos-te um filme de Nicoals Winding Refn. O realizador que foi responsável por filmes como Pusher, Só Deus Perdoa ou The Neon Demon traz-nos, em Drive, uma história protagonizada por Ryan Gosling, repleta de ação e mistério.

Driver (Ryan Gosling) é um exímio condutor de automóveis que tem dois trabalhos: durante o dia é duplo de cinema em Hollywood, à noite transforma-se em motorista de um gang. Apesar da sua conivência, tem por regra nunca tomar parte activa nos assaltos reduzindo as suas funções ao simples acto de conduzir.

Ver-se-á, porém, obrigado a ir contra o seu próprio código para ajudar Irene (Carey Mulligan), uma jovem mãe a viver sérias dificuldades, por quem se apaixonou. O marido desta acaba de sair da prisão e tem de participar de um roubo para pagar uma dívida. É então que o protagonista decide ajudá-lo, acabando com a cabeça a prémio.

02. Amigos Improváveis

Realização: Olivier Nakache, Eric Toledano
Género: Drama, Comédia
Ano: 2011
Duração: 112 minutos

Este filme francês realizado por Olivier Nakache e Eric Toledano é uma comédia dramática baseada no livro autobiográfico "Le Second Soufflé", escrito por Philippe Pozzo di Borgo. Foi o filme mais visto em França em 2011 e obteve sucesso em muitos outros países europeus.

Na sequência de um acidente de parapente que o deixou tetraplégico, Philippe (François Cluzet), um aristocrata francês de meia-idade, decide contratar alguém que o apoie nas suas rotinas diárias. É então que conhece Driss (Omar Sy), um jovem senegalês de um bairro problemático, recém-saído da prisão.

Driss é, segundo todas as aparências, alguém totalmente inadequado à função, porém Philippe, estabelecendo com ele um vínculo imediato, contrata-o. Assim, com o passar dos dias, aqueles dois homens com vidas tão díspares vão encontrar coisas em comum que ninguém julgaria possíveis, nascendo entre eles uma amizade que, apesar de improvável, se tornará mais profunda a cada dia. 

03. Cama de Gato

Realização: Filipa Reis e João Miller Guerra
Género: Documentário
Ano: 2012
Duração: 57 minutos

"As coisas acontecem, sucedem e a gente aproveita ou não. Há um jogo de meninos que, em Portugal, se chama cama de gato: os meninos atam um cordel em círculo, depois fazem assim com a mão, vem outro e faz uma complicação qualquer, mete o dedo faz outra complicação, vem outro ainda e quanto aos dedos faz assim e tira, e forma outra figura.

Este jogo chama-se cama de gato. Então, eu acho que na vida o que há, é um jogo perpétuo de crianças com a cama de gato, que a vida vem de vez em quando e apresenta-nos o problema, olhamos e vemos como é que havemos de tirar, depois metemos os dedos, fazemos assim e sai outra coisa. É que toda a nossa habilidade é tornar a ser crianças para ver como é que sai a cama de gato." Estas são as palavras de Agostinho da Silva que dão o mote a este filme.

Cama de Gato não é um documentário, mas também não é uma ficção. O filme é designado como uma "ficção do real", um género recorrente no trabalho de Filipa Reis e João Miller Guerra. Presente em mais de uma dezena de festivais nacionais e internacionais, a média-metragem acompanha a vida de Joana Santos, uma mãe adolescente que mora no Bairro da Bela Vista, em Setúbal. "A dualidade entre a força e a fragilidade, a liberdade e a prisão, a alegria e a tristeza" da jovem são os pilares deste filme português.

04. Despojos de Inverno

Realização: Debra Granik
Género: Drama
Ano: 2010

Esta é a adaptação do romance homónimo do escritor americano Daniel Woodrell. O filme tem a realização de Debra Granik. A viver nas montanhas Ozark, no estado norte-americano do Missouri, com um pai traficante de drogas e uma mãe incapacitada devido a uma depressão profunda, Ree Dolly (Jennifer Lawrence), de 17 anos, é a alma da família e o único apoio de Sonny (Isaiah Stone) e Ashlee (Ashlee Thompson), os seus irmãos mais novos.

O seu pai, depois de dar a casa como fiança num negócio obscuro, desapareceu sem deixar rasto e é procurado pela polícia. Agora, para não perder a casa onde vive, Ree terá de encontrar o pai, nem que para isso tenha de percorrer todos os recantos das montanhas. Nessa busca incessante pelos lugares prováveis e improváveis, todos a tentam dissuadir, mas a rapariga tem um único objectivo em mente: proteger a sua família, custe o que custar. 

05. Serenata à Chuva

Realização: Gene Kelly e Stanley Donen
Género: Musical
Ano: 1952

Serenata à Chuva é considerado por muitos o maior musical da história do cinema. Mas é também uma maravilhosa homenagem à Sétima Arte e à conturbada fase de transição do mudo para o sonoro no final da década de 20, que está na base de alguns dos melhores gags do filme.

E é ainda a antologia das grandes melodias daquele tempo, incluindo a que lhe dá o título e foi das primeiras a ser ouvida no cinema, numa obra de 1929. E é por uma sala de cinema (privada) que entra no filme o sonho e a arte de Cyd Charisse.

Do seu irresistível romantismo à sua evocação nostálgica, passando pelo seu delirante sentido de comédia e sátira, este é um dos mais completos, perfeitos e deslumbrantes musicais da História do Cinema

06. Whiplash 

Realização: Damien Chazelle
Género: Drama, Musical
Ano: 2014

O maior sonho de Andrew, baterista de 19 anos, é fazer carreira no mundo do jazz. Metódico e perfeccionista, desde muito pequeno que está determinado a entrar como aluno no Shaffer Conservatory of Music, uma das mais conceituadas escolas de música do país.

É lá que conhece Fletcher, um professor cuja fama de genialidade apenas se compara ao terror que incute aos alunos. Decidido a mostrar a todos as suas capacidades artísticas, Andrew dá tudo o que pode nas aulas, absorvendo todos os conhecimentos de Fletcher.

Porém, com o passar do tempo, o seu mentor transforma-se no seu mais implacável carrasco. Esta relação transforma-se assim numa ligação de abuso de poder que quase retira ao jovem o que lhe resta da sua humanidade.

07. Toy Story

Realização: John Lasseter
Género: Animação
Ano: 1995

No quarto de Andy, Woody (voz de Tom Hanks), o boneco "cowboy", é, desde sempre, o seu brinquedo favorito e o chefe de todos os brinquedos que aí vivem. Até que, no dia do seu aniversário, Andy recebe como presente Buzz Lightyear (voz de Tim Allen), um boneco-astronauta que está convencido estar em plena missão intergaláctica.

Buzz rapidamente se torna o predilecto, ameaçando o longo reinado de Woody. A partir daqui nasce uma rivalidade difícil de conter. Mas, com a ajuda do Dinossauro Rex (Wallace Shawn), do Cabeça de Batata (Don Rickles) e do exército dos Homens Verdes, os dois são empurrados para uma aventura que os obrigará a unir esforços.
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