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Sete Filmes por Semana | De 22 a 28 de março de 2019

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Fotos: Direitos Reservados


Todas as semanas, o Fantastic sugere-lhe uma lista de sete filmes para ver ao longo de sete dias. Será um filme por dia, com sugestões para todos os gostos. 

Das longas às curtas-metragens, passando pelo cinema americano ou europeu, com géneros tão vastos como a ação, o drama ou a comédia, muitas são as propostas que iremos trazer até si. Aceita o desafio?

Semana 4 - De 22 a 28 de março


01. O Segredo de Brokeback Mountain

Realização: Ang Lee
Género: Drama, Romance
Ano: 2005
Duração: 134 minutos

O filme, realizado por Ang Lee e protagonizado por Heath Ledger e Jake Gyllenhaal, venceu o Leão de Ouro no Festival de Veneza. O Segredo de Brokeback Mountain é a história de um amor proibido entre dois cowboys.

Wyoming, 1963. Ennis Del Mar e Jack Twist conhecem-se quando procuram emprego no rancho de Joe Aguirre. Ambos parecem ter certezas quanto ao que querem da vida - um emprego estável, um casamento feliz e uma família. Mas quando Aguirre destaca Ennis e Jack para trabalharem na remota região de Brokeback Mountain, os dois jovens sentem-se unidos por uma força maior, que resulta numa relação de camaradagem e intimidade profunda.

02. Mistérios de Lisboa

Realização: Raúl Ruiz
Género: Drama
Ano: 2010
Duração: 266 minutos

Pedro, um órfão de 14 anos, que ao longo do filme vai conhecer a trágica história da sua vida, é a personagem unificadora, à volta da qual tudo se desenrola e sobre quem recai a responsabilidade de contar a narrativa.

À sua volta, várias histórias, entrelaçadas e interligadas, que atravessam todo o século XIX sobre 40 diferentes personagens: amor, paixão, crime e adultério, onde cada um tem o seu papel no destino dos outros.

Este foi o último filme de Raoul Ruiz e foi baseado no romance homónimo de Camilo Castelo Branco, escrito em 1854 e inspirado em Eugène Sue, exposto pelo escritor como uma autobiografia verídica que lhe teria sido contada.


03. My Blueberry Nights

Realização: Wong Kar-wai 
Género: Drama, Romance
Ano: 2007
Duração: 90 minutos

My Blueberry Nights é a história de Elizabeth (Norah Jones), uma mulher que após um desgosto amoroso embarca numa viagem de autocura pela América. À medida que as suas feridas vão sarando, as experiências durante a viagem e o encontro com uma série de estranhos levam-na a novos e inesperados capítulos da sua vida.

Começa a trabalhar como empregada de café e vai travando amizade com os clientes e fazendo parte das suas vidas. E ao desligar-se do passado, vai descobrindo um novo caminho, que a poderá reconduzir ao amor.


04. Taxi Driver

Realização: Martin Scorsese
Género: Drama
Ano: 1976
Duração: 113 minutos

Taxi Driver trata-se de um retrato violento da solidão e alienação, com um argumento de Paul Schrader, que conta uma história de ansiedade pessoal mas também política e social. Robert De Niro desempenha o papel de Travis Bickle, um taxista ex-veterano da guerra do Vietname atormentado pelas suas experiências passadas.

Bickle sente uma necessidade desesperada de conseguir algum contacto com as pessoas. Depois de uma desilusão sentimental com Betsy (Cybill Shepherd), que trabalha na campanha de um candidato às eleições presidenciais, Bickle torna-se no anjo da guarda de Iris, uma prostituta de 12 anos (Jodie Foster numa interpretação memorável), controlada por Sport (Harvey Keitel).

Bickle está determinado em "salvar" a rapariga, o que vai ter consequências desastrosas. O filme recebeu quatro nomeações para os Óscares nas categorias de melhor actor (Robert De Niro), melhor actriz secundária (Jodie Foster), melhor banda sonora (Bernard Herrmann) e melhor filme (Julia Phillips e Michael Phillips). Venceu a Palma de Ouro em 1976.


05. Mulan

Realização: Tony Bancroft
Género: Animação
Ano: 1998
Duração: 88 minutos

Mulan é um filme baseado numa lenda chinesa com 2000 anos, conta a história de uma jovem donzela (Ming-Na Wen/Lea Salonga) que quer agradar à família. Mas por mais que ela se prepare para o exame da Casamenteira (Miriam Margolyes) , a mulher acaba sempre por a chumbar, o que é uma desonra para a uma família tradicional chinesa, como a sua.

O pai, compreensivo, diz-lhe que "algumas das mais belas flores são as últimas a florescerem". Quando os mongóis, ofendidos com a construção da Grande Muralha, se preparam para invadir o país, o imperador (Pat Morita) ordena com um homem de cada família se junte ao exército. Preocupada com a avançada idade do pai, Mulan veste-se de homem e apresenta-se no seu lugar

Temendo uma tragédia, os espíritos dos ancestrais (George Takei) da donzela enviam o pequeno dragão Mushu (Eddie Murphy) para a dissuadir da ideia. Mas Mulan acaba por conquistar a amizade do dragão, que decide ficar e ajudá-la a combater o inimigo.

06. Dot.com

Realização: Luís Galvão Teles
Género: Comédia
Ano: 2007
Duração: 104 minutos

Pedro, jovem engenheiro de 27 anos desterrado numa pequena aldeia do Norte de Portugal, pretende ser transferido de volta para Lisboa. Depois de cancelado o projeto de estrada que ali o levara, nada mais o prende a esse lugar perdido no meio de parte nenhuma.

Quando a transferência está iminente, Pedro recebe uma carta de uma multinacional intimando-o a fechar o website da aldeia, criado por Pedro, por infração à legislação de copyright, sob a ameaça de um pedido de indemnização de 500.000 euros.

O site foi criado em nome da Associação da Aldeia e só esta o pode fechar e uma grande parte dos habitantes da aldeia é contra o encerramento do site. Se o site justifica um pedido de indemnização de 500.000 euros, então é porque vale esse dinheiro e se a multinacional o quer, que o compre.

Rapidamente a situação se torna incontrolável, sobretudo a partir do momento em que chega aos ouvidos dos meios de comunicação social. E sob a luz dos projetores, os habitantes da aldeia começam também a mudar ? nem sempre para melhor.

07. Imperdoável

Realização: Clint Eastwood
Género: Western
Ano: 1993
Duração: 135 minutos

Imperdoável, cuja acção decorre no velho Oeste americano, é a história de William Munny (Eastwood), um caçador de prémios retirado que aceita com alguma relutância um último trabalho para poder sustentar os filhos. Munny é contratado para matar dois homens que desfiguraram uma prostituta numa cidade dominada por Daggett (Gene Hackman), um xerife com um sentido de justiça e de moral muito particulares.

O filme foi o grande vencedor dos Óscares em 1993. Nomeado para nove estatuetas, recebeu as duas mais importantes, melhor filme e melhor realizador, e ainda a de melhor montagem e melhor actor secundário, que distinguiu a interpretação de Gene Hackman.



Prémios Fantastic - O Melhor de 2018 | Votação

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Nos Prémios Fantastic - O Melhor de 2018 os nossos leitores irão eleger os formatos e personalidades que se destacaram na televisão, no cinema e no digital durante o ano de 2018.

Nesta edição dos Prémios Fantastic, contamos com 28 categorias, divididas pelos temas Televisão, Cinema e Digital. Em baixo, encontras a lista de nomeados em cada categoria.

Podes votar nos teus favoritos uma vez por dia, até domingo, dia 7 de abril, às 23h59. Os vencedores serão revelados a 9 de abril no site, Facebook e Instagram do Fantastic.


































































































  






"O Tempo": RTP2 estreia peça de teatro este sábado

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Estreia este sábado, 23 de março,às 22h10, na RTP2, a peça de teatro O Tempo. Esta trata-se de uma obra subtil e delicada, que conta a história de um homem e de uma mulher sem nome que partilham o espaço ao longo de algum tempo.

Esta peça da espanhola Lluïsa Cunillé com encenação de Jorge Silva Melo é um drama de personagens – um “Ele” (João Meireles) e uma “Ela” (Rita Brütt) que mantém a tensão a partir de poucos elementos e do uso dos silêncios e das palavras, do que se diz e do que se cala.

A obra, que ganhou o Prémio Born de Teatro em 2010, mostra a relação, durante 6 ou 7 anos, entre este homem e esta mulher, ligados pelo mesmo local de trabalho: a fábrica de calçado da Mãe de “Ela”.  A Mãe, após doença que a vai afastando para a reforma, acaba por deixar a esta filha os encargos da Fábrica. 

“Ela”, não sabendo como fazer crescer a empresa, acaba por procurar respostas junto de um funcionário que não é dos mais antigos, mas que representa a memória desta Fábrica/Empresa de que “Ela” é Patroa, e que, para além do seu trabalho de escritório tem um segredo delegado pela antiga proprietária. O homem demonstra saber sempre mais do que a filha.

Cunillé concentra de forma minimalista e bastante consciente os diálogos, nunca ao acaso, de uma série de problemas reais, laborais e pessoais e, efectivamente, do quotidiano e do passar do “Tempo”. O público, pelos pequenos detalhes que os atores e o cenário transmitem, têm a noção de que também eles, enquanto espectadores, vão sentindo os anos e o “Tempo” a correr.

Gabriela Correia: piloto de 16 anos no Campeonato de Portugal de Montanha

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Foto: sicnoticias

Gabriela Correia, piloto portuguesa de apenas 16 anos, participa no Campeonato de Portugal de Montanha, na categoria "Turismos 3", no qual luta para alcançar o primeiro lugar, na sua categoria, bem como uma boa posição nas classificações gerais

A paixão pelo desporto automóvel começou há cerca de 5 anos, nos karts, por influência do pai e também piloto, José Correia, agora companheiros de equipa na JC Groups.

Em maio do ano passado, a jovem bracarense, que sonha com a Fórmula 1 e tem como ídolo Ayrton Senna, estreou-se em casa, na Rampa da Falperra, no dia do 16.º aniversário (limite mínimo para competir), tendo alcançado o segundo lugar. 

Em 2019, entra com mais ambição no campeonato, que começa a 6 e 7 de abril com a Rampa da Penha, em Guimarães.

TVI cancela "Quem Quer Casar com o Meu Filho?"

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Foto: Vip
O programa da TVI vai chegar ao fim já no dia 31 de março. A estação decidiu cancelar Quem Quer Casar com o Meu Filho? devido às baixas audiências do formato apresentado por Leonor Poeiras.

"Devido às fracas audiências, e também ao facto de a produção não estar a corresponder às expectativas, a TVI decidiu antecipar o final do programa", revelou Bruno Santos, diretor-geral da TVI, ao Correio da Manhã.

Os dois últimos programas do reality-show da estação irão para o ar a 24 e 31 de março. As noites de domingo passam, assim, a ser ocupadas exclusivamente por Começar do Zero. "Daqui a alguns dias, anunciaremos. A nova grelha arrancará em abril", explicou o diretor à mesma publicação. 

Quem Quer Casar com o Meu Filho? estreou a 10 de março, no mesmo dia em que a SIC emitiu o primeiro episódio de Quem Quer Namorar com o Agricultor?, tendo sempre ficado atrás do programa do terceiro canal. Também os diários do programa da TVI, emitidos de segunda a sexta ao final da tarde, nunca conseguiram liderar.


Roberta Campos estreia-se em Portugal em abril

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Foto: direitos reservados

A cantora brasileira Roberta Campos estreia-se em Portugal a 18 de abril, nos Estúdios TimeOut, em Lisboa, e a 24 de abril na Casa da Música, no Porto.

A artista, autora de temas bem conhecidos do público como "Janeiro a Janeiro", "Sangue Bom", "Abrigo", "O Outro Lado do Paraíso" ou  "Minha Felicidade", apresenta um espetáculo intimista de voz e violão, onde não faltarão estas e outras músicas da sua autoria, bem como regravações de alguns dos grandes clássicos da música brasileira.

Considerada uma das cantautoras mais importantes da nova geração MPB, com uma nomeação para um Grammy Latino em 2016, Roberta Campos conta com uma verdadeira legião de fãs aos quais chegou, sobretudo, através das novelas da Globo.

COMING UP | Titans

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A DC Comics chegou ao streaming e entrou a ganhar com um sucesso de critica que resulta do casamento perfeito entre a nostalgia de toda uma geração e o lado sombrio dos super-heróis da editora de Banda Desenhada. Titans é aposta ganha já com segunda temporada confirmada, mas são só qualidades ou há defeitos? 

É fã do DC Universe? Então já está habituado aos meandros de Gotham, e arredores. Esse tom é transportado para a história que acompanha a vida de Robin, o companheiro de Batman e “líder” do grupo Teen Titans, que tão bem conhecemos das séries de animação. Brenton Thwaites, que dá vida a Dick Grayson (o Robin), é de facto um dos grandes destaques de toda a trama. O texto da série tem algumas falhas com outras personagens, que vamos falar mais à frente, mas isto não afeta a história do protagonista que tem consistência e profundidade. 

Dick é a conexão perfeita entre o universo que conhecemos melhor da marca e esta nova produção. É a partir dele que são trazidas referências a Batman e outros heróis da Justice League, mas além disso conseguimos encontrar um rumo e algumas questões na personagem que é a melhor explorada neste enredo. Apesar de se tratar de um universo de fantasia, o ator consegue a proeza de atribuir realismo a cada cena do plot que o acompanha. 



A história é centrada em Dick, Raven e Kory e apesar de tentar ser coerente na divisão do protagonismo entre os três acaba por ser tendenciosa. Kory, a Stellar, é um exemplo disso. O desenvolvimento da jovem que vem de outro planeta vê a os seus problemas serem resolvidos de uma forma um pouco abrupta por parte dos roteiristas. Talvez a explicação para a passagem de Kory para segundo plano se prenda com o facto de Raven ser uma personagem que precisa de um grande enquadramento e Dick ser um personagem âncora, mas nem por isso deixa de ser um ponto negativo a ausência de uma narrativa melhor explorada para a personagem. Será Kory uma premissa para a segunda temporada? 

E para a nova fase, o episódio final é sem dúvida uma forma de agarrar cada um de nós. Com muitas reviravoltas que podem ser ou não reais e que deixam “água na boca” para mais. Este é sem dúvida, também, o melhor episódio desta primeira season



Os fan service são recorrentes mas justificados no enquadramento de Titans, que vem contar uma história da equipa que tão bem conhecemos na infância numa versão mais adulta e contemporânea com o que se faz atualmente nos produtos do género na The CW, ABC ou Netflix. E este é apenas mais um dos muitos pontos que fazem desta primeira aposta da DC Comics no streaming um projeto de qualidade que consegue agarrar até quem não é fã ou está cansado do estereótipo de Super-Herói. Desta vez não é género, é mesmo um começo.

Judah Friedlander em Lisboa com o solo "Future President"

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Foto: direitos reservados

Depois de Jimmy Carr ter passado por Lisboa, Porto e Braga, é a vez do norte-americano Judah Friedlander estrear-se em Portugal, que continua, assim, na rota internacional do stand-up.

O comediante,  estrela da série "30 Rock" e presença regular em programas como "Late Night With Conan O’Brien", "The Daily Show" ou "Late Night With Jimmy Fallon", traz ao teatro Tivoli, no dia 6 de junho, o solo "Future President".

Friedlander trará a Lisboa os temas de sempre da gentrificação, legalização das drogas leves e despenalização do aborto, mas com material 100% novo.

Os bilhetes já estão à venda nos locais habituais.


"Raiva"é o grande vencedor dos Prémios Sophia 2019. Eis a lista com todos os premiados da cerimónia

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Foto: Tellers
Realizou-se este domingo, dia 24 de março, a 7ª cerimónia de entrega dos Prémios Sophia, os prémios da Academia Portuguesa de Cinema que distinguem o que melhor se faz na sétima arte em Portugal. Raiva, de Sérgio Tréfaut foi o grande vencedor da noite, ao arrecadar seis estatuetas, incluindo a de Melhor Filme, Melhor Ator e Melhor Atriz.

Raivaé uma adaptação do romance "Seara de Vento", de Manuel da Fonseca, que tem como tema a violência no Alentejo dos anos 50, quando, nos campos fustigados pelo vento e pela fome, a violência explode de repente e vários assassinatos a sangue frio têm lugar numa só noite.

Nomeado para nove prémios, Raiva venceu nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator e Atriz principais - Hugo Bentes e Isabel Ruth - Melhor Ator Secundário - Adriano Luz -, Melhor Argumento Adaptado e Melhor Fotografia. Já o prémio de Melhor Realização foi entregue a António-Pedro Vasconcelos, pelo filme Parque Mayer.

Soldado Milhões, Cabaret Maxime, O Labirinto da Saudade, ou Djon Africa foram outros dos filmes premiados durante a cerimónia, que terminou sem nenhum prémio para Pedro e Inês, nomeado em dez categorias. Já na categoria de Melhor Série ou Telefilme foi Sara, de Bruno Nogueira, que levou o Sophia para casa.

Todas as fotografias da noite, divulgadas pela Academia Portuguesa de Cinema estão disponíveis aqui. A gala completa pode ser vista na RTP Play, clicando aqui.

Conhece agora a lista completa de vencedores:

Melhor Filme: “Raiva”

Melhor Realização: António-Pedro Vasconcelos – “Parque Mayer”

Melhor Atriz Principal: Isabel Ruth – “Raiva”

Melhor Ator Principal: Hugo Bentes – “Raiva”

Melhor Atriz Secundária: Ana Bustorff – “Ruth”

Melhor Ator Secundário: Adriano Luz – “Raiva”

Melhor Argumento Adaptado: Sérgio Tréfaut, Fátima Ribeiro, adaptado da obra Seara de Vento de Manuel da Fonseca – “Raiva”

Melhor Argumento Original: Jorge Paixão da Costa e Mário Botequilha – “Soldado Milhões”

Melhor Documentário em Longa-Metragem: “O Labirinto da Saudade”, de Miguel Gonçalves Mendes

Prémio Sophia Estudante: “Terra Ardida”, de Francisco Romão – ETIC

Melhor Série/Telefilme:“Sara”, de Marco Martins – Ministério dos Filmes

Melhor Direção de Fotografia: Acácio de Almeida – “Raiva”

Melhor Canção Original:“Cudin” - Composição por Miguel Moreira aka Tibars e Vasco Viana – “Djon África”

Melhor Banda Sonora Original: Manuel João Vieira – “Cabaret Maxime”

Melhor Montagem: João Braz – “Soldado Milhões”

Melhor Maquilhagem e Cabelos: Abigail Machado e Mário Leal – “Parque Mayer”

Melhor Guarda Roupa: Maria Gonzaga – “Parque Mayer”

Melhor Som: Pedro Melo, Branko Neskov, Ivan Neskov e Elsa Ferreira – “Soldado Milhões”

Melhor Direção Artística: Joana Cardoso – “Soldado Milhões”

Melhores Efeitos Especiais/Caracterização: Filipe Pereira e Manuel Jorge – “Soldado Milhões”

Melhor Documentário em Curta-Metragem: “Kids Sapiens Sapiens”, de António Aleixo

Melhor Curta-Metragem de Ficção: “Sleepwalk”, de Filipe Melo

Curta-Metragem de Animação:“Entre Sombras”, de Mónica Santos e Alice Guimarães

Syro lança novo single "E Agora"

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Syro, um dos novos artistas do panorama musical português, lançou esta semana o seu novo single. E Agora é o nome da música que promete ser o "exemplo perfeito para validação dessa importância"  enquanto cantor.

E Agora retrata "a vivência de uma qualquer família, em todos os seus bons e maus momentos, em toda a sua felicidade e tristeza. A dureza com que essa vivência é-nos apresentada faz parte da maneira como Syro escreve e nos dá a conhecer", revelou a RedMojo, a editora responsável pelo projeto musical . 

Este trata-se do segundo single de Syro, que já tinha lançado Deixa Passar, em novembro de 2018. O cantor promete trazer mais temas que farão a diferença na pop nacional e o seu trabalho está disponível em todas as plataformas digitais.

"Mão Dada a Moçambique": espetáculo solidário pelas vítimas do ciclone Idai

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Foto: RTP

Vários artistas irão atuar, no dia 2 de abril, no Teatro Capitólio, em Lisboa, no espetáculo solidário "Mão Dada a Moçambique", cujas receitas revertem para as vítimas do ciclone Idai.

A cantora de origem moçambicana, Selma Uamusse, mobilizou dezenas de artistas e recursos, para a realização do espetáculo que irá decorrer, a partir das 21 horas, com transmissão em direto, numa emissão especial, pela RTP 1 e pela Antena 1.

Entre os artistas participantes estão: Benjamim, Gisela João, Márcia, Úria, Sara Tavares, Luísa Sobral, Dino D'Santiago, Salvador Sobral, Conan Osiris, Ana Moura e Matay, entre muitos outros.

As sete associações beneficiárias são a Fundação de Assistência Médica Internacional (AMI), Cáritas Portuguesa, Cruz Vermelha Portuguesa, Médicos Sem Fronteiras, Associação HELPO, a Fundação Girl Move, e a ACRAS - Associação Cristã de Reinserção e Apoio Social, que prestam assistência em Moçambique, às vítimas do ciclone Idai.

Os bilhetes (geral e bilhete-donativo) estão à venda a partir hoje.

"Circo Paraíso" chega ao fim esta quarta-feira

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Circo Paraíso chega ao fim esta quarta-feira, dia 27 de março, na RTP1. O último episódio da segunda temporada da série portuguesa vai para o ar às 23h30.

No último episódio, quando se vê sozinha na mata, Sara decide voltar para casa. Dionísio interroga Artur sobre o desaparecimento de Emílio, mas ele não diz nada. O paradeiro de Emílio continua desconhecido. Dionísio chega à conclusão que o ouro é o que liga as pontas soltas, por isso com a ajuda de um mapa desenhado por Sara conseguem chegar à gruta onde está Emílio. Miguel fala com Lídia sobre o futuro da loja. Sem o investimento de Artur a família Napoleão não consegue pagar os produtos importados.

No circo, os empregados continuam descontentes porque ainda não receberam os ordenados em atraso. Renato acaba por contar-lhes toda a verdade sobre Emílio e o seu desaparecimento, conseguindo assim reconquistar a confiança dos artistas. O Circo Paraíso volta a animar a noite na vila. Na ausência de Emílio, é Renato quem apresenta o espetáculo. Na gruta, cego pelo ouro, Emílio ouve um barulho e dispara sem ver quem é. O tiro atinge Ricardo, que lhe agradece, pois sempre pensou que iria morrer na mata. Nesse momento, chega Dionísio, juntamente com Miguel e Jonas, que prende Emílio.

A desmontagem do circo começa finalmente. O Circo Garibaldi está de partida da Vila das Flores.
Emílio fica a aguardar julgamento e pede a Renato que fique a dirigir o circo na sua ausência. Jonas fica responsável pelos terrenos do pai. Jonas e Marta decidem ir juntos para Lisboa. Marta explica ao namorado que para ficarem juntos não precisam de estar casados. Sara e Daniel fazem as pazes. Ricardo acaba por aceitar que os dois devem ficar com os seus pais. A febre do ouro chega ao fim. O Circo Paraíso continua a sua jornada. 

Joana Schenker vence etapa inaugural do Circuito Nacional de Bodyboard 2019

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Foto: record

Joana Schenker venceu, este fim de semana, na categoria "Feminino", o Peniche Bodyboard Meeting, a etapa inaugural do Circuito Nacional de Bodyboard 2019, que teve lugar em Peniche.

Joana Schenker começou, assim, a defesa do título nacional da melhor forma, com uma vitória, apesar da excelente oposição das jovens carcavelenses Mariana Rosa e Madalena Padrela, e da nazarena Teresa Almeida, levando o troféu mais valioso da competição feminina.

Pelo meio, Schenker ainda arrancou uma das melhores manobras do campeonato - um "rollo" aéreo que lhe valeu 9 pontos na meia-final.

Em 2017, Joana sagrou-se campeã mundial de bodyboard, sendo a primeira portuguesa a conseguir este feito. Conta ainda com quatro títulos europeus de bodyboard.

Fantastic Entrevista - Igor Regalla

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Fotografia: Pedro Jorge

Nesta edição do Fantastic Entrevista, estamos à conversa com o Igor Regalla, o ator que nasceu na Guiné, mas que veio morar definitivamente para Portugal com 10 anos. O seu percurso no mundo da representação, a paixão pela fotografia e o cinema e o mais recente filme que protagoniza, Gabriel, são alguns dos temas em destaque nesta conversa.

És o protagonista do filme “Gabriel”. Disseste recentemente que este é o papel da tua vida. Porque é que consideras isso?
Primeiro porque o filme chama-se Gabriel e a minha personagem é o protagonista. É um filme que se baseia muito no ponto de vista do Gabriel, ele está muito presente. Inevitavelmente foi a personagem com maior importância do filme e senti mesmo que tinha um desenvolvimento do início ao fim. Depois há todo um trabalho que eu e os meus colegas tivemos de fazer para desenvolver esta personagem. Trabalhei imenso com o David Chan Cordeio, para preparar a coreografia e também o meu corpo para o filme. Foi uma oportunidade muito cheia.

A tua personagem, o Gabriel, é um jovem pugilista. Para além da carga dramática que a personagem tem, tiveste também que explorar e trabalhar esta componente física da mesma. Como é que correu esta preparação?
Eu gostava de ter tido mais tempo para me preparar nesse sentido. Nós só tivemos cerca de um mês e meio de treinos, que incluíram também ensaios. Por outro lado, foi a primeira vez que tive ensaios para um projeto e isso é de louvar. Nós ensaiámos com a atriz Karla Muga, que basicamente preparou o background de todas as personagens. Ter a possibilidade de trabalhar com ela antes de gravarmos foi uma mais valia para o projeto.

Esta preparação aconteceu sobretudo com o trio de protagonistas, que para além de ti é composto pela Ana Marta Ferreira e pelo José Condessa. Quão gratificante foi poderes trabalhar num projeto com dois atores jovens? Foi uma experiência marcante?
Foi muito bom, na medida em que nós crescemos efetivamente juntos, a olharmos para o lado, ou seja, para o trabalho uns dos outros. E às vezes cometemos esse erro ingénuo, que é o de desvalorizarmos o trabalho com atores da nossa geração e valorizarmos só a contracena com atores de renome. Por exemplo, o trabalho que fizemos com a Karla Muga ajudou-nos a criar uma ligação entre os três protagonistas. Eu lembro-me de estar com a Ana Marta nos ensaios e termos descoberto coisas incríveis que acabámos por levar para platô. A nossa ligação ficou muito bem construída e isso nota-se no filme. Somos sangue novo e estamos cheios de garra, a remar para o mesmo lado. 

Foto: Direitos Reservados (Gabriel - o Filme)

O José Condessa interpreta o papel de Rui, o antagonista da história. Que tipo de preparação específica tiveram os dois para desenvolver as vossas personagens?
Nós tivemos que preparar bastante uma coreografia que a certo momento surge no filme. Foi uma luta que travámos juntos, um caminho que percorremos juntos. E houve uma facilidade enorme de trabalhar com o José, em particular, porque nós viemos da mesma escola de teatro. Temos a mesma formação, as nossas bases são as mesmas. Simplesmente estivemos na mesma escola em alturas diferentes. Para este filme em específico, tivemos aulas com o mestre Eugénio Roque, um dos maiores mestres de lutas cénicas em Portugal, e que dá aulas na escola de teatro. Isto facilitou imenso o processo de conciliar a preparação da coreografia com o foco que temos de ter na interpretação. E, lá está, poder trabalhar com uma pessoa como o José Condessa, que tem as mesmas bases que eu, torna tudo mais fácil. Pode-se dizer que foi um ‘perfect match’.

O filme teve estreia mundial no Festival de Cinema de Locarno, um dos mais importantes de todo o mundo. Como é que tu vês esta e outras distinções que os teus trabalhos têm? 
Eu não estive no Festival, mas o Nuno Bernardo, o realizador, disse-me que houve um excelente feedback. Que as pessoas que estavam presentes perguntavam muitas coisas, de uma forma geral e fizeram boas críticas ao nosso trabalho. Para mim é verdadeiramente gratificante sentir que aquilo que eu faço chega às pessoas, porque demonstra que o foco que eu tive em fazer bem o meu trabalho valeu a pena. Eu quando escolhi ser ator, não tinha amigos nem conhecia ninguém do meio. E ninguém da minha família está ligado, sequer, à representação. Eu comecei a fazer isto “de mim e para mim”, e tudo o que tenho feito até hoje tem-me feito crescer em vários aspetos. Claro que, em última instância, eu trabalho sempre para os outros, porque seja qual for o projeto, eu não estou sozinho nele. Mas, nesta área, se trabalharmos bem, conseguimos chamar à atenção de alguma maneira. E é todo este processo que faz com que o reconhecimento e todas as distinções se tornem muito mais gratificantes.

Já fizeste vários projetos em Teatro. Em 2013, fizeste a peça "A liberdade é um lugar inquieto" no Teatro Rápido, com o Rodrigo Saraiva. Depois disso, seguiram-se trabalhos como “Os Negros” ou “Colónia Penal”. Fazer Teatro é um privilégio?
Claro que sim. Para mim, representar é darmos vidas às personagens e o resto vem por arrasto. Seja em teatro, seja em televisão, seja em cinema... A única coisa que muda é a linguagem de cada lugar, o que é inevitável. Mas todas elas devem basear-se numa verdade. O Teatro foi onde eu comecei e foi muito importante ter começado por aí. Antes da peça “A Liberdade é um lugar inquieto” eu tinha feito a formação na Escola Profissional de Teatro de Cascais e eu saí de lá com um respeito gigante pelo palco. Exactamente por esta questão: os espaços são sempre diferentes, mas é no Teatro que nós temos o público ali, à nossa frente. E receber algum reconhecimento em Teatro acaba por ser especialmente compensador.

Foto: Instagram (@amariephotographie)
Para além da representação, a fotografia e o vídeo são outras grandes paixões que tens. Já tiveste, inclusivamente, algumas experiências enquanto realizador. Nunca pensaste dedicar-te inteiramente a essa área?
Acima de tudo, eu tento conciliar as coisas. Há uma coisa que já me fez pensar nisso, que é o facto de eu, enquanto ator, estar sempre a depender de alguém para trabalhar. Mesmo que eu decida montar um espetáculo sozinho e fazer um monólogo eu preciso sempre de alguém para me ajudar com as luzes e assim. Não dá para ser ator sozinho. E muito menos eu posso agora inventar personagens para fazer numa novela, não depende de mim. Esta outra vertente, da fotografia, já me permite trabalhar de forma autónoma. Adorava explorar e estudar mais cinema e fotografia, mas também tenho tido a sorte de trabalhar com uma equipa de pessoas que estudaram cinema e que sabem bem o que estão a fazer. Trabalhamos juntos na minha produtora, a Onirico. A verdade é que continuo e continuarei dividido, porque deixar de ser ator também não me parece mesmo uma opção. Só se não gostarem mesmo do meu trabalho, claro. Porque eu gosto muito disto.


Em 2018 estreou na RTP1 a série “Circo Paraíso”, na qual participaste. Porque é que este projeto foi tão especial para ti e para a toda a equipa envolvida?
Sempre que nos cruzamos, entre elementos da equipa, todos concordam que este foi dos projetos mais fixes que fizemos e que tudo parecia estar bem. Mesmo com os problemas de produção que são inerentes a este tipo de séries, tudo correu muito. O Tiago Marques, o realizador da série, conseguiu unir-nos de tal forma, que ultrapassámos essas questões. Eu nunca tinha visto uma equipa tão motivada e tão bem-disposta a trabalhar como aquela. E de facto, o "Circo Paraíso" continua a dar que falar, pela positiva. Tanto, que esteve nomeada para Melhor Série nos Prémios Sophia, o que também me deixou muito contente, por ser um reconhecimento do trabalho de toda a equipa.


A nível pessoal, quão particular foi interpretares o Filipe?
O "Circo Paraíso" foi o primeiro projeto de ficção, nestes 10 anos que tenho de carreira, em que fiz uma personagem cujo facto de ser preto não era relevante. E isto é muito pioneiro, as pessoas podem nem ter noção. Eu lembro-me de estar a ler o guião, chegar à 2ª temporada, aperceber-me disto e falar com o chefe de produção, o Sérgio Baptista, para perguntar quem é que tinha sido responsável por isto. E ele explicou-me que tinha sido mesmo uma opção do Tiago Marques, que foi o principal responsável por este ser dos projetos mais gratificantes de sempre para toda a gente que este envolvida nele.

Por outro lado, integraste o elenco de “A Única Mulher”, em 2015. Depois foste um dos atores no programa da SIC "E Se Fosse Consigo?", no episódio que teve como tema o racismo. E atualmente participas na telenovela “Alma e Coração”. Consideras que é importante abordar estas temáticas?
O Morgan Freeman diz que o racismo só vai deixar de existir quando as pessoas deixarem de falar nele e eu acho que isso é uma Utopia muito bonita. Mas lá está, é uma Utopia. Acho que ainda há muita coisa que tem mesmo de ser falada. As pessoas não podem simplesmente virar a cara a realidades como esta. E são situações tão reais que, pelos vistos, chegam a programas como o “E Se Fosse Consigo” ou às telenovelas que foram referidas.

Foto: Instagram (@igorregalla)
Então achas que ainda existe muita discriminação em Portugal? Estes programas de grande audiência podem ajudar a mudar mentalidades?
Por algum motivo abordam estes assuntos em televisão. A verdade é que o “E Se Fosse Consigo” foi o programa mais visto na altura, “A Única Mulher” foi das novelas mais vistas de sempre e “Alma e Coração” tem conseguido também audiências elevadas. E é desta forma que chega às pessoas. E até com o “Gabriel” tenho sentido isto. Por exemplo, o filme ainda não tinha estreado e eu já recebia muitas mensagens do público. Desde que foi anunciado, eu fui recebendo imensas mensagens de pessoas que se mostravam ansiosas para ir ver o filme. E, regra geral, não costuma haver esta afluência para ir ver filmes portugueses. Acho que isto já quer dizer alguma coisa.

Nasceste na Guiné e, com um ano, vieste para Portugal com os teus pais. Nove anos depois, regressas definitivamente ao nosso país devido a uma guerra civil. Quão marcante foi este acontecimento no teu processo de crescimento enquanto ator e como pessoa?
Como ator não me influenciou muito. Eu também era muito novo. Mas lembro-me bem de certos pormenores. Lembro-me da “banda sonora”, de acordar a ouvir os tiros e as bombas a rebentarem, de ver os tanques e os soldados a passarem. Mas a verdade é que eu fiquei pouco tempo na Guiné. Eu vim para Portugal e a viagem também foi um bocado atribulada, porque viemos de barco e eu acabei por ficar ali um bocado sozinho. Quando cheguei cá, até me refugiei muito nos jogos de computador. Foi na altura em que começaram os jogos na internet e nessa altura eu apaixonei-me mesmo por jogos. Comecei a jogar Counter Strike, um dos jogos que me fez conhecer Portugal, porque jogava quase a nível profissional e andava de norte a sul do país a jogar com uma equipa, em competições. Isto aconteceu entre os meus dez e os dezoito anos. Depois, na altura, decidi que tinha de fazer alguma coisa, para além dos jogos, claro. Tudo isto influenciou-me positivamente no início da minha carreira e ainda bem que o fiz.

Quais são as tuas maiores inspirações nacionais e internacionais?
Em Portugal, o Renato Godinho. Ele é um ator que eu sempre respeitei muito. Cruzei-me com ele no meu primeiro espetáculo profissional e desde aí que o admiro. Ele é aquele ator que nunca para. Está a acabar um projeto e já está a pensar numa maneira de fazer o próximo. Para além de ser um ator que se baseia muito na verdade das cenas e, como eu já referi, isso é muito importante para mim. Ele é muito bom e genuíno, para além do espírito empreendedor inabalável. É, acima de tudo, muito inteligente, uma grande pessoa e um grande amigo.
Internacionalmente, gosto muito do Denzel Washington, do Omar Sy, do Matthew McConaughey... E tenho outras referências de quem gosto muito, mas estas são as que me surgem agora.

Se te pedisse para nomeares um livro e um filme que aches que toda a gente precise de ler e ver, quais seriam?
No caso do filme, seria “The Great Debaters”, realizado pelo Denzel Washington. E um livro, o clássico “Hamlet” do Shakespeare. Eu sei que é uma peça de teatro, mas foi o livro que mais me prendeu, desde sempre. Acho que não posso morrer sem representar o texto. Embora seja um bocado complicado ser um príncipe dinamarquês preto (risos). Mas é um sonho bonito, acho eu.



Se te voltássemos a entrevistar daqui a 10 anos, o que gostarias de estar a fazer nessa altura?
Daqui a dez anos gostaria de estar a fazer o “Otelo”, de William Shakespeare, no Teatro Nacional. Se isso acontecer, volto a falar convosco! (risos) Era mesmo muito bom sinal.

Fantastic Entrevista -  Igor Regalla
Por André Pereira e Rita Pereira
Março de 2019

"Dora, a Exploradora" salta para o grande ecrã em "Dora e a Cidade Perdida"

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Foto: youtube

"Dora, a Exploradora", uma das séries de animação mais populares das últimas décadas, vai dar o salto para o grande ecrã, agora em imagem real.

"Dora e a Cidade Perdida" chega aos cinemas a 29 de agosto, com um elenco caracterizado pela diversidade racial, que reune várias estrelas do mundo latino, como Isabela Moner, no papel de Dora, Eva Longoria e Michael Peña, Jeffrey Wahlberg e Eugenio Derbez.

Dora passou toda a sua infância a explorar a vida na floresta, até que começa a estudar num colégio da cidade grande, enquanto os seus pais viajam para uma grande expedição. Quando descobre que os dois correm perigo, ela reunirá os seus novos e velhos amigos para solucionar um mistério, que envolve a civilização Inca. 

O primeiro trailer foi lançado este fim de semana, com a menina latina de sete anos transformada em adolescente, mas ainda com o macaco Botas, a entrar numa grande aventura com o primo e os amigos.





Portugal conquista duas medalhas na Taça do Mundo de ginástica acrobática

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Foto: RTP

Portugal conquistou, no passado domingo, duas medalhas, uma de ouro e outra de prata, na segunda etapa da Taça do Mundo de ginástica acrobática, realizada em Las Vegas, nos Estados Unidos.

Rita Ferreira e Ana Rita Teixeira, do Acro Clube da Maia, alcançaram a medalha de ouro com 28.370 pontos, em pares femininos, à frente das ginastas da Austrália e do Cazaquistão.

Na vertente masculina, o quarteto composto por Henrique Pinheiro, Henrique Silva, Frederico Silva e Miguel Silva, também do Acro Clube da Maia, obteve a medalha de prata, em grupo, com uma pontuação de 29.830 pontos nas finais, atrás da China, primeira classificada.

O par feminino continua a liderar o "ranking" da Taça do Mundo, enquanto o grupo masculino baixou à segunda posição da tabela geral, duas semanas depois de conquistado o ouro, na primeira etapa, realizada na Maia.

Festival da Máscara Ibérica volta a Belém em maio

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Foto: visitlisboa

O Festival Internacional da Máscara Ibérica regressa ao Jardim da Praça do Império, em Belém, de 16 a 19 de maio. 

A 14.ª edição junta, na mesma receita, gastronomia, artesanato, workshops, exposições de fotografia, show cookings, tertúlias e música, com o ponto alto a ser marcado pelo Desfile da Máscara Ibérica, com grupps de máscaras vindas de Portugal, Espanha, China, Colômbia, Hungria, Itália, País de Gales e Uruguai.

Antes ainda de o festival arrancar, serão inauguradas, a 9 de maio, no Centro Cultural Casapiano, as exposições "Desfile com a Máscara - Lisboa 2019" e "Por detrás da Máscara", tendo como objectivo destacar a plasticidade e riqueza artística do património da Máscara.

A entrada livre.

COMING UP | Snu

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Cinema Português é sempre um ponto controverso. Há quem adore e quem deteste, mas poucos serão os que podem apontar o dedo a Snu. Dirigido com coerência, a longa-metragem é mais uma prova de que apenas para um leigo a cinematografia nacional está morta. Tem acertos no elenco e na narrativa, que são em tudo semelhantes ao modo biográfico “Hollywoodesco”.

O filme relata a cronologia do amor de Snu e Francisco Sá Carneiro fazendo-se valer da história dos dois para apresentar o contexto de um Portugal pós-25 de Abril. Viajamos pelas eleições partidárias, por uma editora Dom Quixote bem diferente da habitual e, ainda, por aquilo que era o início do escrutínio da vida privada das grandes figuras nacionais.



É tudo isto embalado num plot romântico que garante uma conexão plausível pela escolha do elenco competente. Inês Castel-Branco entrega uma prestação cheia de maneirismos, que convence. Carrega todas as emoções da primeira metade do filme com a empatia que podemos esperar de uma mulher com o passado e ascendência que tinha Snu Abecassis.

Os diálogos foram o único aspeto que me fez perder a atenção na fase inicial do filme. Demoramos a habituar-nos à sua construção. Nas primeiras cenas é possível que estes nos façam duvidar da qualidade da produção. Contudo, rapidamente percebemos que apenas estamos a ser introduzidos a uma época diferente, com uma classe erudita que justificam perfeitamente a orquestração das falas. 



Há cheiro a prémios. É a mesma sensação que existe quando somos convidados a assistir a uma superprodução que é elaborada a pensar nos Academy Awards ou nos Bafta, mas à escala portuguesa. Pelo estilo, pelo guarda-roupa, pela construção dos personagens históricos. Quem sai do cinema sabe que o próximo Globo de Ouro será de Inês Castel-Branco, merecidamente.

Snu, foge dos géneros que socialmente todos acham que são os únicos feitos em Portugal. Não é a comédia esculachada, nem o drama intrínseco que nos perde na sua profundidade. É comercial, mas é coerente, tem jogos narrativos interessantes como o início ser a chave final que encadeia toda a obra. O elenco ajuda a levar a realização de Patrícia Sequeira para o rumo pretendido. O filme é Inês, é Pedro Almendra, é Ana Nave. É um resultado feliz de uma boa combinação de talento com uma história que realmente precisa de ser contada.

Conhece os nomeados dos prémios Play - Prémios da Música Portuguesa

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Foto: Infocul.pt
O objetivo dos prémios Play é premiar anualmente a melhor música consumida em Portugal. Inclui todos os artistas com nacionalidade portuguesa e grupos cuja composição seja maioritariamente de nacionalidade portuguesa que tenham editado um álbum, um EP ou um single entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2018. Os vencedores são conhecidos no dia 9 de abril.

O evento vai decorrer no Coliseu dos Recreios, e será restrito a convidados que poderão assistir ao vivo a oito atuações musicais, tendo a condução da cerimónia ficado a cargo de Filomena Cautela, Inês Lopes Gonçalves e Vanessa Augusto.  Além disso, será transmitido em direto às 21h na RTP1 e na Antena 1, bem como em plataformas digitais.
Fica já a conhecer os nomeados: 

Vodafone Melhor Canção (votada pelo público no dia do evento)
  • "Faz Gostoso" - Blaya
  • "Água de Côco" - Profjam
  • "Estradas no Céu" - Valas feat. Raquel Tavares
  • "Devia Ir" - Wet Bed Gang


Melhor Grupo

  • Dead Combo
  • Diabo na Cruz
  • Linda Martini
  • Wet Bed Gang


Melhor Artista Solo

  • António Zambujo
  • Blaya
  • Dino D'Santiago
  • Diogo Piçarra


Melhor Álbum

  • "Mariza" - Mariza
  • "Do Avesso" - António Zambujo
  • "Odeon Hotel" - Dead Combo
  • "Mundo Nôbu" - Dino D'Santiago


Melhor Álbum Fado

  • "Maria" - Carminho
  • "Branco" - Cristina Branco
  • "Sempre" - Katia Guerreiro
  • "Sara Correia" - Sara Correia


Artista Revelação

  • Conan Osíris
  • Papillon
  • Sara Correira
  • Selma Uamusse 


Melhor Videoclipe

  • "Eu Avisei" - Blaya
  • "Queque Foi" - Boss AC
  • "Amor em Tempo de Muros" - Pedro Abrunhosa
  • "Água de Côco" - ProfJam


Prémio Lusofonia

  •  "Se Eu Soubesse"- C4 Pedro 
  •  "Din Din Din" - Ludmilla 
  •  "Nada Mudou" - Matias Damásio 
  • " Nubian Queen" - Nelson Freitas 


Melhor Artista Internacional

  • Ariana Grande
  • Cardi B
  • Drake
  • Kendrick Lamar


Melhor Canção Internacional

  • "No Tears Left To Cry" - Ariana Grande 
  • "God’s Plan" - Drake 
  • "All the Stars" - Kendrick Lamar feat. SZA
  • "In My Blood" - Shawn Mendes 

As categorias de Prémio da Crítica e Prémio Carreira não terão nomeados, sendo a primeira votada por um painel de 10 críticos e a segunda pelas direções da Audiogest, GDA e PassMúsica.

Fora de Casa | 28 de março a 10 de abril

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Quinzenalmente, o Fantastic apresenta-lhe algumas sugestões culturais, com concertos, peças de teatro, espetáculos ou outros eventos que poderá visitar. Nesta edição do Fora de Casa, conheça algumas das propostas para as semanas de 28 de março a 10 de abril.





(imagem Glam Magazine)

ESPONTANEO 2019 | SINTRA

O ESPONTANEO - Festival Internacional de Teatro de Improvisação, regressa a Sintra, de 28 a 31 de março, para a sua 8ª edição.
Pelo auditório Acácio Barreiros, do Centro Cultural Olga Cadaval, passarão artistas de diversos países como Brasil, Itália, Letônia, México, Ilha da Reunião, Reino Unido e Portugal, proporcionando espectáculos únicos, hilariantes e completamente improvisados.
Além dos shows principais haverá também, durante os 4 dias do festival, muitas oficinas e masterclasses ministradas por alguns dos maiores mestres de improvisação do mundo.




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(imagem Mira Fest)

MIRA FEST 2019 | ODEMIRA

A 8º edição do Mira Fest, festival de rock, metal, punk e hardcore organizado pela Odemira-Te - Associação Cultural e Artística de Odemira, decorre no próximo sábado, dia 30 de março, em Odemira.
Realizado no Pavilhão dos Bombeiros Voluntários de Odemira, a partir das 16 horas, o festival promete uma tarde e noite de muita música, dança e animação, que nesta edição de 2019 promete muitas surpresas e bandas de renome nacional.




Imagem relacionada
(imagem Guia de Eventos Setúbal)

"O LIVRO DE PAPEL" | SETÚBAL

"O Livro de Papel"é um espetáculo de dança e teatro que retrata a importância da preservação do livro de papel,  e todos os locais que os albergam, apelando à sua preservação.
Miguel, a personagem principal, descobre que, afinal, um livro em papel nunca avaria e que até o toque da folha ao virar a página é mágico.
No fim de cada apresentação os participantes vão poderão pintar o Miguel e fazer um marcador de livros.
A não perder, dia 30 de março, pelas 15 horas, na Casa da Cultura de Setúbal.




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(imagem Música em DX)

SOAM AS GUITARRAS 2019 | OEIRAS/ ÉVORA/ PÓVOA DE VARZIM

Em 2019, o festival Soam As Guitarras chega, de 4 a 14 de Abril, a três municípios: Oeiras, Évora e Póvoa de Varzim, recebendo 18 espectáculos, de 14 artistas, numa programação que se distingue pela versatilidade, celebrando a arte da guitarra.
Entre estreias de espetáculos, apresentação de novos trabalhos, e atuações conjuntas, estarão em palco nomes como David Fonseca, Luísa Sobral, The Legendary Tigerman e Aline Frazão, entre muitos outros.
Em Oeiras, o festival realiza-se, entre 4 e 14 de abril, nos Auditórios Municipais Ruy de Carvalho (Carnaxide), Eunice Muñoz (Oeiras) e Igreja da Cartuxa (Caxias).
Em Évora, os concertos decorrem de 4 a 7 de abril, no Teatro Municipal Garcia de Resende e na Igreja de São João Evangelista.
Na Póvoa de Varzim, serão o Cine-Teatro Garrett e o mítico Diana Bar a receber o festival, de 11 a 14 de abril.




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(imagem Visit Portugal)

DANÇARTE 2019 | FARO

O Teatro das Figuras, em Faro, recebe, de 6 a 9 de abril, a 16ª edição do "Dançarte - Algarve International Dance Competitions", uma competição destinada a coreógrafos contemporâneos, e a jovens bailarinos de escolas nacionais e estrangeiras.
Este evento destina-se a um público jovem, com idades compreendidas entre os 8 e os 25 anos, que competem nos mais variados estilos de dança, nomeadamente em dança clássica, dança contemporânea, dança de caráter, dança jazz, hip-hop e sapateado.




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(imagem Bol)

"SEVERA - O MUSICAL" | LISBOA

"Severa - O Musical"é um espetáculo sobre Maria Severa dos Anjos, a fadista que ficou na História, como a primeira cantadeira de Fado, narrativa imortal de amor e paixão entre o Conde de Marialva e a célebre fadista.
"Severa" vai transportar os espectadores até ao século XIX em Portugal, às esperas de touros, às tabernas da Mouraria, aos salões da aristocracia, à guerra entre liberais e absolutistas e à vida da criadora do Fado, num espetáculo glamoroso, romântico e pleno de emoção e aventura.
Com um grande elenco de artistas como Anabela, Carlos Quintas, Filipa Cardoso e Dora, entre mais de 30 atores, cantores e bailarinos, e uma música original de Miguel Amorim, Jorge Fernando e Filipe La Féria , "Severa" poderá ser vista todas as quartas, quintas e sextas, às 21.30 horas, sábados, às 17 e 21.30 horas, e domingos, às 17 horas, na Sala Principal do Teatro Politeama, em Lisboa.




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(imagem C. M. Moura)

39ª FEIRA DO LIVRO DE MOURA | MOURA

A 39ª Feira do Livro de Moura está de regresso, e irá decorrer de 30 de março a 7 de abril, na Praça Sacadura Cabral.
Para além da venda de livros, onde poderá adquirir as novidades da literatura a preços convidativos decorrerão, simultaneamente, várias atividades, com destaque para as apresentações de livros, encontros com escritores, as horas do conto, musica, poesia, dança, workshops, banda desenhada e atividade física.
Para os mais novos haverá teatro infantil, destinado a todas as crianças das escolas do concelho. Também a Ludoteca estará presente com as suas múltiplas atividades.
Destaque ainda para a atuação do Coro Infantil do Conservatório Regional do Baixo Alentejo, a inauguração da exposição de Banda Desenhada "A Portuguesa: História de um Hino", o espetáculo musical "Amália Sempre", e a atuação do grupo "Vozes da Rádio".




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(imagem Litoralgarve)

FESTIVAL DO CONTRABANDO | ALCOUTIM

De 29 a 31 de março realiza-se a terceira edição do Festival do Contrabando, em Alcoutim (Portugal) e Sanlúcar de Guadiana (Espanha) oferecendo, a todos os visitantes, dias repletos de animação, história, artes e cultura.
No festival haverá um mercado de época, gastronomia local, desfiles etnográficos, teatro de rua, bandas de música de rua, oficinas de artesanato e muitas outras actividades.


Fora de Casa - Edição 109
Por Marta Segão
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